Seguimento longitudinal do crescimento de prematuros com peso de nascimento menor de 1.500 gramas

Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAcaoO MILENE ROVER.pdf: 5749062 bytes, checksum: 18f8d6f313597b7afe33896aa5a3c610 (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 === The increasing survival of preterm infants with birth weight below 1500 grams (VLBW) deter...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rover, Milene de Moraes Sedrez
Other Authors: Viera, Cláudia Silveira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Parana 2017
Subjects:
Online Access:http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/653
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Muito Baixo Peso
Crescimento
Prematurity
Very Low Birth Weight
Growth
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
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Rover, Milene de Moraes Sedrez
Seguimento longitudinal do crescimento de prematuros com peso de nascimento menor de 1.500 gramas
description Made available in DSpace on 2017-07-10T14:17:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAcaoO MILENE ROVER.pdf: 5749062 bytes, checksum: 18f8d6f313597b7afe33896aa5a3c610 (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 === The increasing survival of preterm infants with birth weight below 1500 grams (VLBW) determines the need for a focus on care and follow-up of this group after discharge from the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). Based on the high morbidity rate and changes in the growth of these children, the growth follow-up of the VLBW preterm is turned into an essential tool for monitoring its health. Thus, this study aims to: evaluate the growth of the VLBW preterm from birth to 12 months of Corrected Age (CA) after the NICU s discharge; describe the Z score profile of the anthropometric variables from birth to 12 months of CA; identify events that have influenced the Extra Uterine Growth Restriction (EUGR) during hospitalization and in the 12 month period of follow-up; identify the morbidities that have influenced the growth of the VLBW preterm. It is a quantitative, observational, longitudinal, retrospective and cross sectional study, which was realized in High Risk Follow up Ambulatory. The study enrolled 71 children who were attended between 2006-2013, with birth weight below 1500 g; admitted to the NICU at birth and had at least three outpatient visits in the following periods: period I up to 3 months of CA; period II between 4-6 months of CA and period III between 7-12 months of CA. In order to classify the relation Weight/Gestational Age (GA) the Fenton and Kim s curve was used. Besides, to calculate the Z score, the Research Bulk Calculator and the Anthro calculators were used. The variables were analyzed by logistic regression with XLSTAT program. The GA average was 29.4 weeks; 36 (51%) PT male, 50 (70%) PT babies the weight was Appropriate for GA (AGA). During hospitalization, 43 (61%) babies used Parenteral Nutrition. The weight score Z average at birth was -0.95; at the hospital discharge -3.05; in period I -2.4; period II -1.8; period III -1.2. The height at birth was -1.21, at discharge -2.23; -2.5, -1.8 and -1.1 for the periods I, II and III, respectively. Regarding the Head Circumference (HC): Z score at birth was -0.71; at discharge -1.5; and monitoring -1.1, -0.8 and -0.5, respectively in the periods I, II and III. Presenting AGA birth weight, shorter hospitalization and percentage of lost weight during the hospitalization, reduce the chance for EUGR. In the follow up period, the occurrence of metabolic bone disease, retinopathy of prematurity, gastro esophageal reflux and hospitalization, increase the EUGR chance. Despite of the substantial reduction in the Z score during hospitalization, there was a progressive improvement during follow up in this score in the three anthropometric variables, especially in the HC. At 12 months of CA 86% of infants were with Z score above -2 in relation to HC. Thus, it was possible to verify the importance of nutrition in the neonatal period, as well as, the proper and systematic follow-up in order to minimize the consequences and changes in the growth caused by prematurity, focusing on the full potential of preterm. === A crescente sobrevida de Prematuros (PT) com peso ao nascimento abaixo de 1.500 gramas (PTMBP) determina a necessidade do enfoque no atendimento e acompanhamento desse grupo após alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Frente ao elevado índice de morbidades e alterações no crescimento dessas crianças, o acompanhamento do crescimento infantil do PTMBP se traduz em ferramenta essencial à vigilância à sua saúde. Nesse contexto, têm-se como objetivos: avaliar o crescimento do PTMBP do nascimento aos doze meses de Idade Corrigida (IC) após a alta da UTIN; descrever o perfil do escore Z das variáveis antropométricas do nascimento até aos 12 meses de IC; identificar intercorrências que influenciaram o Retardo de Crescimento Extrauterino (RCEU) durante a internação e no período de 12 meses de seguimento ambulatorial; identificar as morbidades que influenciaram o crescimento dos PTMBP. Estudo quantitativo, observacional, longitudinal, retrospectivo e de corte transversal, realizado em Ambulatório de Seguimento de Alto Risco. Participaram do estudo 71 crianças atendidas entre 2006 a 2013, nascidas com peso menor de 1.500 g; que ficaram internadas na UTIN ao nascimento e realizaram pelo menos três consultas ambulatoriais, nos seguintes períodos: período I - até 3 meses de IC; período II - entre 4 a 6 meses de IC e período III - entre 7 a 12 meses de IC. Para relação Peso/Idade Gestacional (IG) foi utilizada a curva de Fenton e Kim. O escore Z obteve-se na Calculadora de Pesquisa em Massa disponível em: http://www.ucalgary.ca/fenton/ e calculadora Anthro. As variáveis foram analisadas por meio da regressão logística com o programa XLStat 2014. A IG média foi de 29,4 semanas, 36 (51%) masculinos, 50 (70%) PT eram Adequados para a IG (AIG). Na internação, 43 (61%) PT fizeram uso de Nutrição Parenteral (NP). Média do escore Z do peso ao nascimento: -0,95; na alta hospitalar: -3,05; no período I: -2,4; no período II: -1,8; no período III: -1,2. A média da estatura foi: -1,21 ao nascimento; -2,23 na alta; -2,5, -1,8 e -1,1 nos períodos I, II e III, respectivamente. Em relação ao Perímetro Cefálico (PC): escore Z ao nascimento foi -0,71; na alta: -1,5; e seguimento: -1,1, -0,8 e -0,5, respectivamente nos períodos I, II e III. Apresentar o peso AIG, menor tempo de internação na UTIN e porcentagem de peso perdido na hospitalização, reduz a chance de RCEU. No seguimento ambulatorial, a ocorrência de doença metabólica óssea, retinopatia da prematuridade, refluxo gastroesofágico e reinternação, aumentam a chance de RCEU. Apesar da importante queda do escore Z durante a internação, houve melhora progressiva durante o seguimento ambulatorial nos índices de escore Z das três variáveis antropométricas, principalmente do PC. Sendo que com 12 meses de IC, 86% das crianças acompanhadas estavam com escore Z acima de -2 em relação ao PC. Verifica-se a importância da nutrição no período neonatal, assim como, do seguimento ambulatorial adequado e sistematizado, visando minimizar as sequelas e alterações no crescimento advindas da prematuridade, na busca de alcançar todo o potencial do RNPT.
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Thus, this study aims to: evaluate the growth of the VLBW preterm from birth to 12 months of Corrected Age (CA) after the NICU s discharge; describe the Z score profile of the anthropometric variables from birth to 12 months of CA; identify events that have influenced the Extra Uterine Growth Restriction (EUGR) during hospitalization and in the 12 month period of follow-up; identify the morbidities that have influenced the growth of the VLBW preterm. It is a quantitative, observational, longitudinal, retrospective and cross sectional study, which was realized in High Risk Follow up Ambulatory. The study enrolled 71 children who were attended between 2006-2013, with birth weight below 1500 g; admitted to the NICU at birth and had at least three outpatient visits in the following periods: period I up to 3 months of CA; period II between 4-6 months of CA and period III between 7-12 months of CA. In order to classify the relation Weight/Gestational Age (GA) the Fenton and Kim s curve was used. Besides, to calculate the Z score, the Research Bulk Calculator and the Anthro calculators were used. The variables were analyzed by logistic regression with XLSTAT program. The GA average was 29.4 weeks; 36 (51%) PT male, 50 (70%) PT babies the weight was Appropriate for GA (AGA). During hospitalization, 43 (61%) babies used Parenteral Nutrition. The weight score Z average at birth was -0.95; at the hospital discharge -3.05; in period I -2.4; period II -1.8; period III -1.2. The height at birth was -1.21, at discharge -2.23; -2.5, -1.8 and -1.1 for the periods I, II and III, respectively. Regarding the Head Circumference (HC): Z score at birth was -0.71; at discharge -1.5; and monitoring -1.1, -0.8 and -0.5, respectively in the periods I, II and III. Presenting AGA birth weight, shorter hospitalization and percentage of lost weight during the hospitalization, reduce the chance for EUGR. In the follow up period, the occurrence of metabolic bone disease, retinopathy of prematurity, gastro esophageal reflux and hospitalization, increase the EUGR chance. Despite of the substantial reduction in the Z score during hospitalization, there was a progressive improvement during follow up in this score in the three anthropometric variables, especially in the HC. At 12 months of CA 86% of infants were with Z score above -2 in relation to HC. Thus, it was possible to verify the importance of nutrition in the neonatal period, as well as, the proper and systematic follow-up in order to minimize the consequences and changes in the growth caused by prematurity, focusing on the full potential of preterm. A crescente sobrevida de Prematuros (PT) com peso ao nascimento abaixo de 1.500 gramas (PTMBP) determina a necessidade do enfoque no atendimento e acompanhamento desse grupo após alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Frente ao elevado índice de morbidades e alterações no crescimento dessas crianças, o acompanhamento do crescimento infantil do PTMBP se traduz em ferramenta essencial à vigilância à sua saúde. Nesse contexto, têm-se como objetivos: avaliar o crescimento do PTMBP do nascimento aos doze meses de Idade Corrigida (IC) após a alta da UTIN; descrever o perfil do escore Z das variáveis antropométricas do nascimento até aos 12 meses de IC; identificar intercorrências que influenciaram o Retardo de Crescimento Extrauterino (RCEU) durante a internação e no período de 12 meses de seguimento ambulatorial; identificar as morbidades que influenciaram o crescimento dos PTMBP. Estudo quantitativo, observacional, longitudinal, retrospectivo e de corte transversal, realizado em Ambulatório de Seguimento de Alto Risco. Participaram do estudo 71 crianças atendidas entre 2006 a 2013, nascidas com peso menor de 1.500 g; que ficaram internadas na UTIN ao nascimento e realizaram pelo menos três consultas ambulatoriais, nos seguintes períodos: período I - até 3 meses de IC; período II - entre 4 a 6 meses de IC e período III - entre 7 a 12 meses de IC. Para relação Peso/Idade Gestacional (IG) foi utilizada a curva de Fenton e Kim. O escore Z obteve-se na Calculadora de Pesquisa em Massa disponível em: http://www.ucalgary.ca/fenton/ e calculadora Anthro. As variáveis foram analisadas por meio da regressão logística com o programa XLStat 2014. A IG média foi de 29,4 semanas, 36 (51%) masculinos, 50 (70%) PT eram Adequados para a IG (AIG). Na internação, 43 (61%) PT fizeram uso de Nutrição Parenteral (NP). Média do escore Z do peso ao nascimento: -0,95; na alta hospitalar: -3,05; no período I: -2,4; no período II: -1,8; no período III: -1,2. A média da estatura foi: -1,21 ao nascimento; -2,23 na alta; -2,5, -1,8 e -1,1 nos períodos I, II e III, respectivamente. Em relação ao Perímetro Cefálico (PC): escore Z ao nascimento foi -0,71; na alta: -1,5; e seguimento: -1,1, -0,8 e -0,5, respectivamente nos períodos I, II e III. Apresentar o peso AIG, menor tempo de internação na UTIN e porcentagem de peso perdido na hospitalização, reduz a chance de RCEU. No seguimento ambulatorial, a ocorrência de doença metabólica óssea, retinopatia da prematuridade, refluxo gastroesofágico e reinternação, aumentam a chance de RCEU. Apesar da importante queda do escore Z durante a internação, houve melhora progressiva durante o seguimento ambulatorial nos índices de escore Z das três variáveis antropométricas, principalmente do PC. Sendo que com 12 meses de IC, 86% das crianças acompanhadas estavam com escore Z acima de -2 em relação ao PC. Verifica-se a importância da nutrição no período neonatal, assim como, do seguimento ambulatorial adequado e sistematizado, visando minimizar as sequelas e alterações no crescimento advindas da prematuridade, na busca de alcançar todo o potencial do RNPT. 2017-07-10T14:17:11Z 2015-11-23 2015-03-13 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis ROVER, Milene de Moraes Sedrez. Seguimento longitudinal do crescimento de prematuros com peso de nascimento menor de 1.500 gramas. 2015. 140 f. Dissertação (Mestrado em Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde) - Universidade Estadual do Oeste do Parana, Cascavel, 2015. http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/653 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Estadual do Oeste do Parana Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Saúde UNIOESTE BR Biologia, processo saúde-doença e políticas da saúde reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná instacron:UNIOESTE