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Previous issue date: 2018-03-13 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === Retinopathy of prematurity (ROP) is a vasoproliferative disease, related to blindness, in Premature Newborns (PN) who, within other factors, used oxygen during hospitalization. Early visual follow-up of preterm newborns by ophthalmologists makes it possible to identify the stage and grade of the disease and the indication of treatment or attendance of its evolution. Nursing orientation is essential to the PN relatives, since ROP is not an easily seen disease, so, parents being aware that the ophthalmologic follow-up is of vital importance for the visual recovery of the baby will make a difference in the child future visual health. Therefore, this study aims to evaluate the prevalence and evolution of ROP in PN, hospitalized in a Neonatal Intensive Care Unit (NICU) and attended at a referral ophthalmologic follow-up service. This is a quantitative, descriptive and exploratory study, carried out in the city of Cascavel. Data collection was done in medical records of PN, born between January 2014 and June 2016, hospitalized in the NICU of the West Paraná University hospital, and followed by the outpatient clinic of Cascavel Eyes Hospital, totaling 181 charts. A quantitative analysis was performed through descriptive and inferential statistic. The prevalence of ROP was 11.31% (n = 50). Relating its characteristics to evolution, the diagnoses prevalent in the PN of the study were respiratory diseases (41.99%) and among comorbidities, sepsis prevailed (63.54%). 80 PN required blood transfusion (44,20%) and 152 (83.98%) used oxygen therapy, with a predominance of mask device (n = 141; 77,90%) and orotracheal tube - TOT (n = 100; 55.25%), on average for 15 days. The highest concentration recorded was hood (45.0%). The time of use and the O2 concentration of TOT, time of mask use and time and concentration of O2 of Continuous Positive Airway Pressure (CPAP), were significant to trigger ROP. Among ROP cases, ten (5.5%) children had severe ROP and required laser treatment. All the PN diagnosed with ROP used oxygen. ROP prevailed in moderate preterm newborns (44%), with ROP grade 3 being the most severe, affecting both extreme and moderate PN. Respiratory diseases, sepsis and procedures such as blood transfusion and oxygen therapy influenced the presence of ROP, with prevalence in moderate preterm newborns. The adoption of ophthalmologic screening for ROP detection, with background examinations of the eyes in the NICU contributed to the early treatment and prevention of severe visual impairment and blindness caused by ROP. Thus, nurses are fundamentally important, from the prevention, the diagnosis until the course of the treatment and for discharge counselling. === A Retinopatia da Prematuridade (ROP) é uma enfermidade vasoproliferativa, relacionada à cegueira, em recém-nascidos prematuros (RNPT) que, dentre outros fatores, utilizaram oxigênio durante a hospitalização. O acompanhamento visual precoce de prematuros por oftalmologistas possibilita a identificação do estágio e do grau da doença, assim como a indicação de tratamento ou de acompanhamento da sua evolução. A orientação da enfermagem é primordial aos familiares dos RNPT, visto que a ROP não é uma doença de fácil visualização; portanto, os pais estarem cientes de que o acompanhamento oftalmológico é de vital importância para a recuperação visual do bebê fará diferença na vida futura da criança. Assim, este estudo objetiva avaliar a prevalência e a evolução da ROP em RNPT internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e acompanhados em serviço de seguimento oftalmológico de referência. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória, realizada no município de Cascavel. A coleta de dados ocorreu em prontuários de RNPT, nascidos entre janeiro de 2014 e junho de 2016, hospitalizados na UTIN do Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP, e em seguimento pelo ambulatório do Hospital de Olhos de Cascavel, totalizando 181 prontuários. Realizou-se análise quantitativa, por meio de estatística descritiva e inferencial. A prevalência de ROP foi de 11,31% (n=50). Relacionados às suas características e evolução, os diagnósticos prevalentes nos RNPT do estudo foram as doenças respiratórias (41,99%) e, entre as comorbidades, a sepse prevaleceu (63,54%). Necessitaram de transfusão de sangue 80 RNPT (44,20%), e 152 (83,98%) fizeram uso de oxigenioterapia, com predomínio do dispositivo máscara (n=141; 77,90%) e tubo orotraqueal - TOT (n=100; 55,25%), em média por 15 dias. A maior concentração registrada foi por halo (45%). O tempo de uso e a concentração de O2 de TOT, tempo de uso de máscara e tempo e concentração de O2 do Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) foram significativos para desencadear a ROP. Dentre os casos de ROP, dez (5,5%) crianças tiveram ROP grave e necessitaram de tratamento com laser. Todos os RNPT diagnosticados com ROP fizeram uso de oxigênio. A ROP prevaleceu nos prematuros moderados (44%), sendo o grau 3 de ROP o mais grave encontrado, acometendo tanto RNPT extremos quanto moderados. Doenças respiratórias, sepse e procedimentos como a transfusão de sangue e a oxigenioterapia influenciaram na presença da ROP, com prevalência em prematuros moderados. A adoção da triagem oftalmológica para a detecção da ROP, com exames de fundo de olho sistematicamente realizados na UTIN, contribuíram para o tratamento precoce e a prevenção de deficiências visuais graves e cegueira causados pela ROP. Nesse sentido, o enfermeiro é de fundamental importância, desde a prevenção, o diagnóstico até o decorrer do tratamento e a alta.
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