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Previous issue date: 2010-07-02 === The Paraguay tea (Ilex paraguariensis) is a plant of economic importance to Brazil, mainly to
the southern states, where most production and consumption. The leaves are industrialized
aiming at preparing tea, mate, soluble powder, and the obtaining of active pharmaceuticals
and cosmetics. The Gyropsylla spegazziniana (Hemíptera: Psyllidae) is considered a pest of
Paraguay tea, since it causes hypertrophy of new leaves, giving rise to a symptom known as
"Paraguay tea bulb , a structure that houses the nymphs, which feed this site until close to
adulthood. The damaged leaves usually fall and reduce crop yield. As the Paraguay tea is
consumed practically 'in natura', the use of chemicals is not recommended. The use of
insecticidal plants is an alternative for pest control of this culture as it does not pose risks to
the environment or to humans. The objective of this study was to test the efficiency of
extracts of Eucalyptus spp., Azadirachta indica, Melia azedarach, Cymbopogon citratus,
Chrysanthemum spp, Trichilia pallida, Leucaena leucocephala, Chenopodium ambrosioides
and Annona squamosa for the control of G. spegazziniana in laboratory conditions. In order
to do an initial screening were tested ethanol extracts of 25% aqueous to 20%, and a
commercial product based on neem seed (Organic Neem ®), 10%, and selected the ones
that caused at least 50 % mortality. The control does not receive any treatment. The extracts
were sprayed prior and subsequent to infestation of insects on test plants or twigs of
Paraguay tea. In the first stage, the only effective treatment in prior spray was 20% aqueous
extract of Chrysanthemum spp (85%). The alcoholic extracts of 25%, using the same method
showed better results: A. squamosa (93.6%), T. pallida (90.4%), C. citratus (58.2%),
Eucalyptus spp (51.6%) and M. azedarach (64.5%). In the method of spraying later,
Eucalyptus spp, and M. azedarach aqueous, with 77.7% and 70.5% respectively, showed
potential for insect control. L. leucocephala (100%), Chrysanthemum spp 85.5%), C. citratus
(55.5%), A. squamosa (51.6%), C. ambrosioides (55.5%) alcoholics were more effective.
After dilution to 10%, only the extract of C. citratus alcoholic and the commercial product,
with the method of spraying later showed potential insecticidal, with a mortality rate above
50%. === A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma planta de importância econômica para o Brasil,
principalmente para os estados da região Sul, onde se concentram a produção e consumo.
As folhas são industrializadas visando ao preparo de chás, chimarrão, pó solúvel, bem como
à obtenção de princípios ativos farmacêuticos e cosméticos. A Gyropsylla spegazziniana
(Hemíptera: Psyllidae) é considerada uma das principais pragas da erva-mate, pois causa
hipertrofia de folhas novas, dando origem ao sintoma conhecido com ampola-da-erva-mate ,
estrutura que abriga as ninfas, que se alimentam neste local, até próximo da fase adulta. As
folhas danificadas geralmente caem e reduzem o rendimento da cultura. Sendo a erva-mate
consumida praticamente in natura, o uso de agroquímicos não é recomendado. O emprego
de plantas inseticidas é alternativa para o controle das pragas desta cultura, já que não
oferecem riscos ao ambiente nem ao ser humano. Assim, o objetivo do presente trabalho foi
testar a eficiência de extratos de Eucalyptus spp., Azadirachta indica, Melia azedarach,
Cymbopogon citratus, Chrysanthemum spp., Trichilia pallida, Leucaena leucocephala,
Chenopodium ambrosioides e Annona squamosa no controle de G. spegazziniana, em
condições de laboratório. Para fazer uma seleção inicial, foram testados extratos etanólicos
a 25%, aquosos a 20%, e um produto comercial à base de sementes de neem (Organic
neem®), a 10% e foram selecionados os que causaram, no mínimo, 50% de mortalidade. O
controle não recebeu tratamento algum. Os extratos foram pulverizados prévia e
posteriormente à infestação dos insetos-teste nas mudas ou galhos de erva-mate. Na
primeira etapa, o único tratamento eficiente, na pulverização prévia foi o extrato aquoso a
20% de Chrysanthemum spp. (85%). Os extratos alcoólicos a 25%, com a utilização do
mesmo método demonstraram melhores resultados: A. squamosa (93,6%), T. pallida
(90,4%), C. citratus (58,2%), Eucalyptus spp (51,6%) e M. azedarach (64,5%). No método
de pulverização posterior, o Eucalyptus spp, e a M. azedarach aquosos, com 77,7% e 70,5%
respectivamente, demonstraram potencial para controle do inseto. A L. leucocephala
(100%), Chrysanthemum spp 85,5%), C. citratus (55,5%), A. squamosa (51,6%),
C. ambrosioides (55,5%) alcoólicos foram os mais eficazes. Após a diluição a 10%, apenas
o extrato de C. citratus alcoólico e o produto comercial, com o método de pulverização
posterior, demonstraram potencial inseticida, com mortalidade acima de 50%.
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