Summary: | Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissert Lara Luciana.PDF: 4753784 bytes, checksum: 72dd043c9ddac0ce39e94e4c6d2cf69f (MD5)
Previous issue date: 2012-03-28 === Este estúdio rescata el proceso de migración ocurrida en la región oeste del estado de Paraná, teniendo como sujetos los agricultores provenientes de los Estados de Rio Grande do Sul y Santa Catarina en la década del 60. Con la ampliación de las dimensiones del Parque Nacional do Iguaçu, esos agricultores fueron obligados a dejar sus tierras, siendo que los últimos colonos salieron alrededor de 1978 y, sin tener adonde ir, aceptáron la propuesta del poder público de establecérse em la región del Ocoy, município de São Miguel do Iguaçu. La história de la región oeste del estado de Paraná posee considerable literatura, sin embargo, este momento importante de análisis del território, de las desapropiaciones y migracion fue abordado de manera insuficiente. Los parcos registros olvidan las narrativas e imágenes que exprésan la manera de vivir, las expectativas y angústias de cerca de 470 famílias que vivieron en la región y pasaron por esse proceso. Las comunidades que alli vivieron, tanto en São José do Iguaçu, como en Santo Alberto, Dois Irmãos, São Luís e Santa Luzia, estában constituídas por propiedades familiares. Los colonos tenian la tierra como fuente de subsisténcia, éran comunidades pacíficas que se visitavan, apesar das dificultades en vivir en un local considerado inóspito. La falta de información puede haber sido la causa de que los colonos compráran esas tierras que ya estávan designadas a volverse parque. Segun las narrativas, ni todos los agricultores fueron resarcidos, o lo fueron parcialmente. La indemnización, em algunos casos, era tán insignificante, que no justificaria una querella judicial. Otros aun hán sido perjudicados por abogados. Queda sub entendido que la dictadura militar encendió el proceso de retirada de los colonos de la tierra El objetivo de este trabajo há sido el de analisar por medio de las narrativas, quiénes fuéron esas famílias, su cotidiano, cómo se dava la relación de estos con los límites territoriales del parque, cómo el aumento de las dimensiones del parque afectó sus vidas, si hubiéron conflictos, cómo fué el proceso de salída, para donde los llevaron y cómo viven hoy dia esas famílias. El estúdio cualitativo consconsideró las fuentes secundárias, como la biografia que aborde los debates sobre la história y memória. También fuéron buscados em los acervos familiares, fotografias, documentos, mapas, periódicos de la época, entre otros. El estúdio entonces se direccionó a fuentes primárias, teniendo como foco los colonos agricultores que fuéron desapropiados. Em el curso de la investigación surgiéron nuevos personages, como el Director del Parque a la época, un abogado que por veces impetró habeas corpus para retirar de la cárcel a los colonos arrestados por plantar, y por fin, el relato de uno de los presos que detalló como se dió su prisión y como era estar preso. Estos elementos recogidos en campo han enriquecido la búsqueda abriendo posibilidades para futuras investigaciónes en várias áreas del conocimiento. === O estudo resgata o processo de migração ocorrido na região oeste do Estado do Paraná, tendo como sujeitos os agricultores provenientes dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para a região, na década de 60. Com a ampliação das dimensões do Parque Nacional do Iguaçu, esses agricultores foram compelidos a deixar suas terras, sendo que os últimos colonos saíram por volta de 1978 e, sem terem pra onde ir, aceitaram a proposta do poder público de se estabelecer na região do Ocoy no município de São Miguel do Iguaçu. A história da região oeste do Paraná possui razoável literatura, porém, este momento importante de análise do território, das desapropriações e migrações foi insuficientemente abordado. Os parcos registros deixam de lado as narrativas e imagens que expressem o modo de vida, as expectativas e angústias de cerca de 470 famílias que viveram na região e passaram por esse processo. As comunidades que ali viveram, tanto em São José do Iguaçu, quanto em Santo Alberto, Dois Irmãos, São Luís e Santa Luzia, eram formadas por propriedades familiares. Os colonos tinham a terra como fonte de subsistência, eram comunidades que se visitavam, apesar das dificuldades em viver em um local considerado inóspito. A falta de informações pode ter levado os colonos à compra de terras que estavam designadas a se tornar parque. Segundo as narrativas nem todos os agricultores foram ressarcidos, ou foram parcialmente. A indenização, muitas vezes, era tão insignificante, que não justificaria uma briga judicial. Outros ainda foram lesados por advogados. Percebe-se que a ditadura militar inflamou o processo de retirada dos colonos das terras. O objetivo deste trabalho foi o de analisar por meio das narrativas quem foram essas famílias, seu cotidiano, como se dava a relação destes com os limites territoriais do parque, como o aumento das dimensões do parque afetou suas vidas, se houveram conflitos, como foi o processo de saída, para onde foram e como vivem hoje essas famílias. A pesquisa do tipo qualitativa considerou as fontes secundárias como a bibliografia referente que abordasse as discussões de história e memória. Também foram buscados nos acervos das famílias, fotografias, documentos, mapas, jornais da época, entre outros. O estudo então se direcionou para as fontes primárias, tendo como foco os colonos agricultores que foram desapropriados. No decorrer da pesquisa surgiram novos personagens, como o Diretor do Parque à época, um advogado que por vezes impetrou habeas corpus para retirar da prisão os colonos presos por plantarem, e por fim, o relato de um dos presos que apresenta como se deu a sua prisão e como era estar preso. Estes elementos colhidos em campo enriqueceram a pesquisa, abrindo possibilidades futuras de investigação para várias áreas do conhecimento.
|