Os entrecortados caminhos do atendimento de crianças e adolescentes em situação de violência sexual no município de Foz do Iguaçu: um estudo a partir do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS)

• Main Author: Sasson, Susana Karen Hans
• Other Authors: Correa, João Jorge
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Estadual do Oeste do Parana 2017
• Subjects: interdisciplinaridade; CREAS; violência sexual contra crianças e adolescentes; interdisciplinariedad; violencia sexual contra niños y adolescentes; CIENCIAS HUMANAS:SOCIOLOGIA
• Online Access: http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2553

Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO SUSANA SASSON2.pdf: 1477750 bytes, checksum: 06f4df1fbc8055d9dcbbac7477a78dc6 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 === La política social y la violación de los derechos son las dos caras de la misma moneda. No pueden existir por separado. La primera sólo existe porque la segunda, en un momento dado de la historia, llegó a su límite, y los sujetos cuyos derechos fueron acortados tensiono, por lo que dichas políticas fueron creadas por el Estado. Así, durante todo el proceso de victimización de la niñez, se construyeron los mecanismos de protección dirigidos al segmento, incluyendo en el interior de la política de Asistencia Social. Lo CREAS fue el equipo que se creó para atender a los niños y adolescentes víctimas de violencia sexual, restableciendo de sus lazos familiares. La interdisciplinariedad es uno de los requisitos previos para atendimiento en este órgano. Durante el estudio, los datos se obtuvieron de lo CREAS. El objetivo fue determinar la especificidad, la frecuencia y duración de los atendimientos a las víctimas en 2012, bien como los demás órganos que tengan actuado en los casos, entre otros datos. A partir de la información recogida en los protocolos de atendimiento, se cree que es posible construir un entendimiento concreto sobre las deficiencias en la política de Asistencia Social, y, más ampliamente, en la red de servicios, que apunta a la urgente necesidad de reestructurarla. Se delimitó como problema de investigación y meta a ser alcanzada identificar la importancia de la interdisciplinariedad en la consolidación de una atención integral a las víctimas de violencia sexual. Durante la investigación, se dio cuenta de que las víctimas no han sido atendidas por todos los órganos necesarios para su atención inicial y atención posterior. En los servicios prestados, no se tiene la interdisciplinariedad como presupuesto. Los atendimientos no son periódicos o durables, teniendo en cuenta que la gran mayoría de víctimas tiene apenas uno. Es la verdad que algunos atendimientos son extremadamente durables, pero la durabilidad sin frecuencia y sin actividades programadas es procrastinar la resolución del problema. El Estado tiene que estructurar sus políticas, sus equipos. Los recursos públicos deben ser administrados con el fin de apoyar principalmente los recursos humanos suficientes y cualificados para un servicio con tal complejidad. La universidad, mientras que responsable del proceso de enseñanza-aprendizaje de los técnicos, necesita materializar " la formación interdisciplinaria para trabajar en las instituciones públicas y privadas, en el diagnóstico y en el acompañamiento de las políticas públicas". Pensar proyectos más exógenos y menos endógenos dentro de las áreas de de conocimiento. Por lo tanto, la contribución a una lógica basada en la colectividad dentro de los servicios públicos se hará evidente. Por último, la teoría de se quiere sostener es que existen estrategias que se desarrollarán en el contexto de las políticas sociales con el fin de ofrecer una atención eficaz a las víctimas, a pesar de la imposibilidad de resolver el problema de la violencia. Impide que este tipo de estrategias se practiquen la falta de priorización política de este tipo de atención, lo que refleja las condiciones precarias de trabajo experimentadas por los servicios. Por lo tanto, la política tiene condiciones de salir de la abstracción y se materializar en la vida de los sujetos al que se destina. === Política social e violação de direitos são duas faces de uma mesma moeda. Não podem existir separadamente. A primeira só existe porque a segunda, em determinado momento histórico, chegou ao seu limite, e os sujeitos cujos direitos foram cerceados tencionaram para que tais políticas fossem criadas pelo Estado. Dessa maneira, ao longo do processo de vitimização da Infância, foram construídos mecanismos protetivos direcionados ao segmento, inclusive dentro da política de Assistência Social. O CREAS foi o equipamento criado a fim de atender crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, reestabelecendo seus vínculos familiares. A interdisciplinaridade é um dos requisitos indispensáveis para o atendimento neste órgão. Por ocasião da pesquisa, os dados foram coletados junto ao CREAS. O objetivo foi conhecer a especificidade, a periodicidade e a duração dos atendimentos às vítimas no ano de 2012, bem como demais órgãos que tenham atuado nos casos, dentre outros dados. A partir das informações coletadas nas pastas de atendimento, acredita-se ser possível construir um entendimento concreto a respeito das deficiências na política de Assistência Social, e, de maneira mais ampla, na rede de atendimento, apontando para a urgente necessidade de reestruturá-la. Delimitou-se enquanto problema de pesquisa e objetivo a ser atingido o identificar a importância da interdisciplinaridade na consolidação de um atendimento integral ás vítimas de violência sexual. Durante a pesquisa, percebeu-se que as vítimas não têm sido acolhidas pelo conjunto de órgãos necessários ao seu atendimento inicial e acompanhamento posterior. No atendimento realizado, a interdisciplinaridade não é preconizada. Os atendimentos não são periódicos ou duráveis, considerando que a grande maioria das vítimas conta com apenas um atendimento. Na verdade, alguns atendimentos são extremamente duráveis, mas durabilidade sem frequência, sem atuação planejada, é procrastinar a resolução do problema. O Estado necessita estruturar suas políticas, seus equipamentos. Os recursos públicos precisam ser geridos a fim de, prioritariamente, subsidiar recursos humanos suficientes e habilitados para um atendimento com tal complexidade. A academia, enquanto responsável pelo processo de ensino-aprendizagem fornecido aos técnicos, necessita começar a materializar a aludida formação interdisciplinar para atuação em instituições públicas e privadas, no diagnóstico e acompanhamento de políticas públicas . Pensar projetos mais exógenos e menos endógenos dentro das áreas de conhecimento. Assim, a contribuição para uma lógica baseada na coletividade dentro dos serviços públicos será evidente. Por fim, a teoria que se quer sustentar é a de que há estratégias a serem desenvolvidas no âmbito das políticas sociais a fim de oferecer efetivo atendimento às vítimas, a despeito da impossibilidade de resolução do problema da violência. O que impede que tais estratégias sejam operacionalizadas é a falta de priorização política desse atendimento, o que reflete nas precárias condições de trabalho vivenciadas pelos serviços. Dessa maneira, a política tem condições sim de sair da abstração e materializar-se na vida dos sujeitos ao qual se destina.