Uso do EPAP melhora a tolerância ao esforço em indivíduos com limitação do fluxo aéreo

Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Zager.pdf: 350286 bytes, checksum: 304a5bbf1636c8425f76f001a77b8f7b (MD5) Previous issue date: 2007-09-03 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiv...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Zager, Marcelo
Other Authors: Carvalho, Tales de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 2016
Subjects:
Online Access:http://tede.udesc.br/handle/handle/378
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Zager.pdf: 350286 bytes, checksum: 304a5bbf1636c8425f76f001a77b8f7b (MD5) Previous issue date: 2007-09-03 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela limitação crônica do fluxo aéreo que não é totalmente reversível, geralmente progressiva e que leva a grande incapacidade funcional. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da pressão expiratória positiva nas vias aéreas (EPAP) sobre a tolerância ao esforço de portadores de DPOC. Métodos: Foram analisados 11 sujeitos com diagnóstico de DPOC, os quais realizaram três testes de caminhada de seis minutos alocados randomicamente: controle(TC), placebo(TP) e experimental(TE). O teste placebo foi realizado somente com máscara sobre o rosto e o teste experimental com máscara acoplada a um resistor expiratório por carga de mola ajustado para oferecer uma pressão de 5 cmH2O. Foi avaliada a distância percorrida, a dispnéia e percepção de esforço em membros inferiores pela escala de Borg e comportamento da freqüência cardíaca em cada teste. As variáveis foram avaliadas através de análise de variância no programa estatístico SPSS. Resultados: Para distância percorrida houve diminuição da distância com a aplicação de placebo (p>0,05) e aumento do TE (p>0,05), mas comparando-se com TP com o TE foi encontrada melhora significativa (p>0,01). Houve redução na dispnéia no TP (p>0,05) e aumento do TE (p>0,05); para esforço percebido houve aumento no TP (p>0,05) como no TE (p>0,05). Comparando-se o TC com TP, dispnéia e esforço perceptivo manifestaram-se mais precocemente no TP. Comparando o TC com TE a dispnéia se manifestou precocememte que no TP, mas a percepção de esforço aumentado em membros inferiores se manisfestou mias tardiamente no TE em comparação com TC. Nenhuma das variações foi estatisticamente significativa para o tempo de manifestação de dispnéia ou percepção de esforço. Houve um incremento médio de 28% na freqüência cardíaca do TC para o TP, mantendo a mesma variação entre o TC e o TE (p>0,05). Conclusão: Ocorreu significativa melhora na tolerância ao esforço com a aplicação de EPAP, mesmo que acompanhada de significativo incremento da dispnéia. A freqüência cardíaca manteve-se mais alta durante a aplicação de EPAP.