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Previous issue date: 2007-08-22 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Competition athletes are subjected to muscular lesions that could be avoided or minimized if a biochemical, metabolic and emotional indicators follow-up were made during practices as a routine, resulting on an increase of the athlete s sport life. The objective of this study was to measure the serum concentration of muscle-skeletal lesions biochemical markers and the psychological state of professional athletes from a soccer team playing at first division. 11 male athletes were evaluated with ages of 26,5 ± 7,5 years, high of 1,73 meters (± 0,5 cm) and weight of 77,1 (± 3,8 kilograms). The gathering of data was made during the annual cycle of practices and games, always before practice in the morning, on six distinct periods of training: pre-season (PT), competitive period one (C1), competitive period two (C2), competitive period with a 72 hours interval after the last activity (recovering period) (C72), competitive period three (C3) and competitive period four (C4). Every day, before the blood sample collect to the biochemical evaluations, a questionnaire of attendance to the psychological variables was applied using the BRUMS scale. On biochemical blood evaluation, were applied serum doses of: creatine kinase (CK), lactato dehydrogenase (LDH), aspartate aminotransferases (AST) and alanine aminotransferases (ALT), magnesium (Mg2+) and calcium (Ca2+). The enzymatic and mineral values found for the analyzed period indicate significant variations when compared to PT. The concentration of CK, LDH and AST demonstrated a great sensibility to detect the risk of lesion when presents progressives and simultaneous increases for the analyzed period, while the ALT, Ca2+ and Mg2+ are not good markers to the risk control of a soccer lesion. The BRUMS scale showed a good reprodutibility to the evaluation of the psychological state of athletes under training, the most significant variables to the detection of lesions risk are fatigue and energy and they present significant correlation with the biochemical markers. 15 lesions were observed through the study, distributed on 11 athletes. The periods of major numbers of lesion for group 1 was C4 (3 lesions 75%) and for group 2 was C1 (3 lesions 60%). When the frequency and distribution of lesions on the observed periods are visualized, we can affirm that there are a tendency to occur a greater number of lesions in periods where we find greater increases of biochemical concentration, especially of CK, LDH and AST, also an increase of stress and fatigue, followed by a progressive decrease on energy. The results of this study indicate a very important relation between the physical wear caused by excessive training and emotional stress that appear in response to the organism aggression by the routine of practices and games of the professional soccer athlete. The need of biochemical and psychological control in training is evidenced by the identification of physical and mental wear, as well as to the practice of preventive actions seeking the preservation and increase of the athlete s sport life. === Atletas de competição estão sujeitos às lesões musculares que poderiam ser evitadas ou minimizadas, se o acompanhamento de indicadores bioquímicos, metabólicos e emocionais, durante os treinamentos, fosse realizado como rotina, o que aumentaria o tempo de vida útil do atleta no esporte. O objetivo deste estudo foi mensurar as concentrações séricas de marcadores bioquímicos de lesão músculo-esquelética e o estado psicológico de atletas profissionais de futebol de equipe da primeira divisão. Foram avaliados 11 atletas do sexo masculino com 26,5 (± 7,5) anos de idade, com altura de 1,73 metros (± 0,5 cm) e peso 77,1 (± 3,8 kg). As coletas de dados ocorreram ao longo de todo o macrociclo anual de treinos e jogos, sempre antes dos treinos, no período matutino, em seis períodos distintos do treinamento: pré-temporada (PT), período competitivo um (C1) período competitivo dois (C2), período competitivo com intervalo de 72 horas após a última atividade (período de recuperação) (C72), período competitivo três (C3) e período competitivo quatro (C4). Diariamente, antes da coleta de sangue para as avaliações bioquímicas, aplicou-se um questionário de acompanhamento das variáveis psicológicas através da escala de BRUMS. Na avaliação bioquímica do sangue, foram realizadas dosagens séricas de: creatina cinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), aspartato aminotransferases (AST) e alanina aminotransferase (ALT), magnésio (Mg²+) e cálcio (Ca²+). Na análise dos dados os atletas foram divididos em dois grupos; o grupo 1 era composto por atletas que apresentaram na avaliação PT resultados nas concentrações enzimáticas dentro dos valores de normalidade; o grupo 2 era composto por atletas que apresentaram valores das concentrações enzimáticas acima dos valores de normalidade. Os valores enzimáticos e minerais encontrados para os períodos analisados demonstram variações significativas quando comparados a PT para os dois grupos. As concentrações de CK a LDH e AST demonstraram uma grande sensibilidade ao aumento de risco para a lesão, tanto para o grupo 1 quanto para o grupo 2 apresentando aumentos progressivos e simultâneos para os períodos analisados. A ALT, Ca²+ e Mg²+ não são bons marcadores para o controle de risco para a lesão no futebol em ambos os grupos. A escala de BRUMS apresentou boa reprodutibilidade para avaliação do estado psicológico dos atletas sob treinamento, as variáveis de maior importância para a detecção do risco de lesões são fadiga e vigor e apresentam correlação significativa com os marcadores bioquímicos. Foi observado um total de 15 lesões ao longo do estudo, distribuídas em 11 atletas. Os períodos de maior incidência de lesões para o grupo 1 foi em C4 (3 lesões 75%) e para o grupo 2 foi em C1 (3 lesões 60%). Quando visualizamos a freqüência e distribuição de lesões nos períodos observados, podemos afirmar que existe uma tendência a ocorrer um maior número de lesões nos períodos onde encontramos os maiores aumentos das concentrações bioquímicas, principalmente de CK, LDH e AST, juntamente com o aumento da tensão e fadiga, seguido por uma diminuição progressiva do vigor. Os resultados deste estudo demonstram uma relação muito importante entre o desgaste causado pelo treinamento excessivo e o estresse emocional provocado em resposta à agressão do organismo pela rotina de treinos e jogos do atleta profissional de futebol. Evidencia-se a necessidade do controle bioquímico e psicológico do treinamento tanto para a identificação do desgaste físico e mental, quanto para a prática de ações preventivas visando à preservação e o aumento da vida útil do atleta.
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