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Previous issue date: 2014-07-28 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Este estudo objetivou investigar os fatores associados ao Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação - TDC em crianças com idades de 8 a 10 anos. Participaram do estudo 83 crianças matriculadas em escolas particulares do Município de São José-SC. No estudo 1 (Revisão Sistemática), a busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados PubMed, Bireme, Web of Science e Scopus, sem recorte de período, considerando-se artigos em inglês e português. Os descritores utilizados em língua portuguesa e inglesa foram: atividade motora , transtorno das habilidades motoras e crianças , transtorno do desenvolvimento e da coordenação e atividade física . Recorreu-se ao operador lógico AND para combinação dos descritores e termos utilizados para o rastreamento das publicações. No estudo 2 (TDC e Indicadores de saúde), para avaliar o desempenho motor das crianças, foi utilizada a Movement Assessment Battery for Children Second Edition - MABC-2; o Índice de Massa Corporal IMC, estatura e dobras cutâneas foram avaliados por meio de um estadiômetro Sanny, balança Tânita, plicômetro e trena antropométrica Cescorf. O nível de atividade física foi avaliado por meio do questionário Dia Típico de Atividades Físicas e Alimentação DAFA, a resistência cardiorrespiratória foi feita por meio do teste de 6 minutos, o qual faz parte da bateria do PROESP(2009). Após a coleta de dados, os mesmos foram tabulados no programa Statistical Package for Social Sciences - SPSS, auxiliando nas análises estatísticas descritivas (médias, mínimos, máximos, desvio padrão, frequências) e inferenciais (Teste Qui-quadrado, Exato de Fisher, Teste T independente, curva ROC - Receiver Operating Characteristic). A significância estatística adotada foi de p≤ 0,05. No estudo de 1, 16 artigos foram incluídos. Destes, 12 foram publicados no período de 2010 a 2013 e de forma geral, os estudos apontam para um menor nível de atividade física em crianças com TDC em comparação aos seus pares sem o transtorno. Sendo que a presença de TDC na infância é um fator de risco para baixos níveis de atividade física na adolescência. No estudo 2, as crianças com dificuldade motora apresentaram maiores médias de IMC (20,21) e menores médias de resistência cardiorrespiratória ( 673,19) quando comparadas ao grupo sem dificuldade motora (18,51) e (719,15) respectivamente. Com relação aos resultados do IMC e a presença da dificuldade motora, a área sob a curva ROC foi de 0,620, sendo que esse resultado não foi significativo (p=0,08). Com relação a Resistência Cardiorrespiratória e a presença de dificuldade motora, a área sob a curva ROC foi de 0,327. O ponto de corte de 654,5m ou menos apresenta o equilíbrio mais adequado entre a sensibilidade e a especificidade. O poder da Resistência Cardiorrespiratória para classificar corretamente crianças com dificuldade motora é de 47,8% (sensibilidade), enquanto que o poder dessa mesma aptidão física para classificar corretamente os escolares sem dificuldade motora é de 82,1% (especificidade). Observou-se que as crianças com dificuldade motora apresentaram maiores médias de IMC, menor resistência cardiorrespiratória e menor nível de atividade física quando comparadas as crianças sem o transtorno.
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