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LEONARDO CEZARI DE AQUINO.pdf: 2438157 bytes, checksum: 8ac2bbd5ac314fc31de63d0756c1e3eb (MD5) === Made available in DSpace on 2018-03-09T16:52:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-03-30 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === This study focuses the early work of Steve Reich (1936) investigating its
relation with the aesthetic principles of what has been called
minimalism of the 1960s, taking into consideration historical aspects
and creative procedures along with their theoretical discourses. The
pieces composed by Reich between 1965 and 1976 are representative of
the composer's trajectory because they display, on one side, radical
procedures that resulted from experiments with tape recorders – Come
out (1966), Piano phase (1967), Pendulum music (1968) –, and on the
other extreme pieces for large ensembles and distinct instruments –
Music for mallet instruments, voices and organ (1973) and Music for 18
musicians (1976) – which move away from the aesthetics of “music as a
gradual process” as exposed by the composer himself on the
homonymous text (1968). In this musical trajectory, historically
associated to minimalism, the changes in the composicional methods
and procedures employed by Reich raise questions that allow one to
question the direct connection between the North-American composer
and the minimalist aesthetic. In order to do so, the first chapter takes a
historical approach aiming to identify a minimalist paradigm derived
from the literature, taking into account the intersection between music
theory and art criticism, which is the context in which the term
“minimalism” first appeared. The second chapter, analytical in nature,
confronts the principles of such paradigm with Reich's pieces from the
selected period, seeking to observe to what extent Reich's music
connects to or moves away from minimalism, also considering the
appearance of “post-minimalism”. Having analysed the relation between
Reich's early work and the minimalist aesthetic, the third chapter
proposes a theoretical reading of such frame taking into consideration
the concurrency and/or coexistence of the great narratives of modernity
and post-modernity in the 1960s. This concurrency is materialized in
Reich's early work, in the same way that some authors consider
minimalism as a turning point in the discourse of the arts in the
twentieth century. Following this methodology that departs from a micro
perspective – a determined period in the work of a specific composer –
to get into a macro perspective – the problem of the great narratives in
the twentieth century – one concludes that Reich, in moving away from
minimalist principles, also moves away from an idea of modernism,
presenting features that can be related to post-modernism. === Este trabalho enfoca a produção inicial de Steve Reich (1936) e
investiga sua relação com os pressupostos estéticos do que se entende
por minimalismo dos anos 1960, considerando aspectos históricos e
procedimentos criativos juntamente aos seus discursos teóricos. As
peças de Reich compostas entre 1965 e 1976 são representativas da
trajetória do compositor, pois apresentam em um pólo procedimentos
mais radicais, oriundos dos experimentos com gravadores de fita –
Come out (1966), Piano phase (1967), Pendulum music (1968) –, e em
outro pólo peças para grandes grupos e instrumentos diversos – Music
for mallet instruments, voices and organ (1973) e Music for 18
musicians (1976) – que se distanciam da estética da “música enquanto
processo gradual” tal como exposta pelo próprio compositor em texto
homônimo (1968). Nessa trajetória musical, historicamente associada ao
minimalismo, as mudanças nos métodos e nos procedimentos
composicionais empregados por Reich suscitam questões que permitem
problematizar essa relação direta entre o compositor estadunidense e a
estética minimalista. Para tanto, o primeiro capítulo assume um caráter
histórico e é destinado à identificação de um paradigma minimalista a
partir da literatura, levando em conta a interseção entre teoria musical e
crítica de arte, já que foi no contexto das artes plásticas que o termo
“minimalismo” se originou. Tendo definido um paradigma minimalista
de referência, o segundo capítulo, de natureza analítica, confronta os
pressupostos desse paradigma com peças de Reich referentes ao período
selecionado, procurando observar em que medida Reich se conecta ou se
afasta do minimalismo, considerando também a possibilidade de
surgimento do que se denominou “pós-minimalismo”. Diante da análise
da obra inicial de Steve Reich e sua relação com o minimalismo, o
terceiro capítulo propõe uma leitura teórica levando em consideração a
concorrência e/ou coexistência das grandes narrativas da modernidade e
da pós-modernidade nos anos 1960. Esse embate está materializado na
trajetória inicial de Reich, do mesmo modo como alguns autores
consideram o minimalismo um ponto de virada no discurso das artes do
século XX. Seguindo essa metodologia que parte de uma perspectiva
micro – um período delimitado na obra de um compositor específico –
para uma perspectiva macro – o problema das grandes narrativas no
século XX – conclui-se que Reich, ao se afastar do minimalismo, afastase
também de uma ideia de modernismo apresentando elementos que
podem ser associados ao pós-modernismo.
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