QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SOROPOSITIVOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO SUL DO BRASIL

Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 susane.pdf: 859153 bytes, checksum: f09ba36eace9fb5c3a097bda9eb24739 (MD5) Previous issue date: 2012-01-30 === Objective: To evaluate which factors are associated to quality of life in HIV/AIDS patients, in a reference ce...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Passos, Susane Müller Klug
Other Authors: Souza, Luciano Dias de Mattos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Catolica de Pelotas 2016
Subjects:
HIV
Online Access:http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/269
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 susane.pdf: 859153 bytes, checksum: f09ba36eace9fb5c3a097bda9eb24739 (MD5) Previous issue date: 2012-01-30 === Objective: To evaluate which factors are associated to quality of life in HIV/AIDS patients, in a reference center in the south of Brazil. Methods: This was a cross-sectional study developed in the Serviço de AssistênciaEspecializada (SAE) in HIV/AIDS. Six-hundred and twenty-five patients aged 18 years or above were interviewed. A questionnaire assessing for sociodemographic variables was used. Information regarding psychoactive substance use was obtained through the ASSIST 2.0; depression and anxiety were evaluated through the HAD Hospital Anxiety and Depression Scale 4. The WHOQOL-HIV Bref was used to evaluate quality of life. Multivariate analysis was carried out through linear regression. Results: Quality of life was significantly associated with gender, age, schooling, paid work, socioeconomic classification, steady relationship, indication of anxiety, indication of depression, abuse and dependence of psychoactive substances, support, use of antiretroviral medication, lipodystrophy, comorbidities, hospitalizations, and CD4+ cells counting. There was no association with viral load, stage of the infection, time since the diagnosis, abuse or dependence of tobacco and alcohol, mode of transmission, sexual orientation, religion, children, and color of the skin (p>0.05). Scores were lower and statistically different in every domain, in patients with indication of anxiety and depression (p<0.001). Not having a paid work and not having support were associated with worse quality of life in five of six domains (p<0.05); the exceptions were spirituality in the first level and level of independence in the second level. Women had lower scores in the psychological and spirituality domains (p<0.05), whereas patients with CD4+ lower than 350 had lower scores in the physical and level of independence domains (p<0.05). Patients who reported lipodystrophy presented worse results in the physical, psychological and level of independence domains (p<0.05). Socioeconomic classification was related to quality of life in every domain, with lower scores presented by less-favored classes (p<0.05) Conclusion: Psychosocial factors should be included in the evaluation of physical and clinical factors, given their strong association with the scores regarding quality of life === Objetivo: Avaliar qualidade de vida em pacientes portadores de HIV/AIDS em um centro de referência no sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, desenvolvido no Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS (SAE) Pelotas/RS. Foram entrevistados 625 pacientes com 18 anos de idade ou mais. Variáveis sociodemográficas foram obtidas por meio de questionário. Informações sobre consumo de substâncias psicoativas foram obtidas pelo ASSIST 2.0 e para avaliação de ansiedade e depressão foi utilizada a escala HAD Hospital Anxiety and Depression Scale 4. Qualidade de vida foi avaliada por meio do WHOQOL-HIV Bref. A análise multivariada foi realizada através de regressão linear. Resultados: Qualidade de vida foi significativamente relacionada com sexo, idade, escolaridade, trabalho remunerado, classificação socioeconômica, relacionamento estável, indicativo de ansiedade, indicativo de depressão, abuso e dependência de substâncias psicoativas (que não tabaco e álcool), apoio, uso de medicação antirretroviral, lipodistrofia, comorbidades, hospitalizações, contagem de células CD4+. Não foram encontradas associações com carga viral, estágio da infecção, tempo de diagnóstico, abuso ou dependência de tabaco e álcool, modo de contágio, orientação sexual, religião, filhos e cor (p>0,05). Em todos os domínios os escores foram menores, com diferenças significativas, para pacientes com indicativo de ansiedade e indicativo de depressão (p<0,001). Não ter trabalho remunerado e não ter apoio foram duas variáveis associadas com pior qualidade de vida em cinco dos seis domínios (p<0,05), a exceção foi espiritualidade para o primeiro e nível de independência para o segundo. Mulheres tiveram piores escores nos domínios psicológico e espiritualidade (p<0,05) e pacientes com CD4+ abaixo de 350 nos domínios físico e nível de independência (p<0,05). Os pacientes que relataram lipodistrofia apresentaram pior avaliação nos domínios físico, psicológico e nível de independência (p<0,05). Classificação socioeconômica foi relacionada com qualidade de vida em todos os domínios, com piores escores nas classes menos favorecidas (p<0,05). Conclusões: Fatores psicossociais devem ser avaliados em conjunto com fatores físicos e clínicos, dada sua forte associação com os escores de qualidade de vida