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Previous issue date: 2009-12-15 === Introduction: The struggle against the smoking habit is an increasing concern around the
world, mainly during gestation because of its impact in maternal and child health. Despite all
efforts, tobaccoism indices are still high. Objectives: To evaluate the prevalence of tobaccoism
along with pregnancy and its impact on the health of the newborn. Methods: It is a crosssectional
study nested in a cohort study, which occurred in all of the Pelotas maternity wards
and has monitored babies born between September 2002 and May 2003. Factors related to the
outcomes were subjected to bivariate and multivariate analysis. Results: 2741 mothers were
included in the study, and 23.5% of them smoked during pregnancy. The variables
significantly associated to maternal smoking were: pregnant woman ethnicity, family income,
educational level both of the pregnant woman and her partner, multiparity, absence of a
partner, and number of prenatal appointments. Women who smoked had a higher risk of 62%
to have babies with low birth weight. Conclusion: Although the limitations that these study
desing provides, one can conclude that maternal tobaccoism during gestation is a consequence
of a myriad of factors, thus being difficult to be limited to one factor of risk only, or else to a
causal agent. Its effect on the fetus calls for the need of campaigns at a population level as well
as for adjusted prenatal appointments when maternal tabaccoism is present, so that adverse
effects of cigarette smoking become less common
tobaccoism, maternal smoking, low birth weight, prematurity. === Introdução: O combate ao hábito de fumar é preocupação crescente em todo o mundo,
principalmente durante a gestação, com impacto na saúde materno-infantil. Apesar de todos os
esforços, ainda são altos os índices de tabagismo. Objetivos: Avaliar a prevalência de
tabagismo na gestação e o seu impacto sobre a saúde do recém-nascido. Métodos: É um estudo
transversal aninhado a um estudo de coorte que monitorou todos os nascimentos, em todas as
maternidades de Pelotas, no período de setembro de 2002 a maio de 2003. Realizaram-se
análises univariada, bivariada e multivariada, considerando um modelo hierárquico das
variáveis associadas ao desfecho deste estudo. Resultados: 2741 mães foram incluídas no
estudo, sendo que 23,5% fumaram durante a gestação. As variáveis que se mostraram
associadas de forma significativa com tabagismo materno na gestação foram: cor da gestante;
renda familiar; escolaridade do companheiro e da gestante; multiparidade, ausência de
companheiro; número de consultas pré-natais. As gestantes que fumaram tiveram um risco
62% maior de terem bebês com baixo peso ao nascer. Conclusão: Mesmo com as limitações
que o delineamento deste estudo estabelece, conclui-se que o tabagismo materno na gestação é
fruto de uma agregação de fatores de risco, sendo difícil restringí-lo a um único fator ou agente
causal. Seus efeitos sobre o feto remetem à necessidade de campanhas de âmbito populacional
e a consultas pré-natais mais adequadas quando esse quadro se faz presente para que os efeitos
adversos do uso de cigarro tornem-se mais incomuns
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