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Previous issue date: 2012-02-10 === Analysts are essential to the functioning of capital markets as they make predictions and
recommendations that support the investment decisions of both institutions and individual
investors. Analysts study the fundamentals of public companies, their growth prospects,
financial structure and cash flow, corporate governance, industry structure and the
macroeconomic environment in which companies are inserted. In this context, business
leaders play a major role, as they influence the directions of the corporation and their
performance. The goal of this paper is to investigate the influence of the concentration of
power in the hands of the major corporate leader on the accuracy of analyst earnings forecasts
of Brazilian companies. The accuracy is measured in accordance with the international
literature. The proxy for the concentration of power was constructed by Silveira and Barros
(2011b) and takes into consideration the individual power of the main corporate leader the
Chairman of the Board of Directors (Chairman) or the CEO (Chief Executive Officer) and
also the degree of passivity and homogeneity of the Board of Directors. The sample contains
107 public companies listed in BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) in 2010. It
only includes companies that had analyst coverage in the twelve months preceding the end of
the fiscal year. The forecasts and financial information were collected from Thomson One
Analytics® and Economática®. Information on the concentration of power was provided by
Silveira and Barros (2011b), who collected the data in the websites of companies and in
Comissão de Valores Mobiliários (CVM). The analysis shows evidence that the concentration
of power positively influences the accuracy of analyst forecasts. This idea is in line with a few
prior studies on the concentration of power and volatility of results that argue that powerful
business leaders tend to be more conservative. === Os analistas de mercado são importantes para o funcionamento do mercado de capitais à
medida que fazem previsões e recomendações que fundamentam as decisões de investimentos
de instituições e investidores individuais. Para isso, os analistas estudam os fundamentos de
companhias abertas, sua capacidade de crescimento de receita, estrutura financeira e geração
de caixa, governança corporativa, setor de atuação e a conjuntura macroeconômica na qual as
empresas estão inseridas. Nesse contexto, os líderes corporativos exercem papel
preponderante, pois determinam os rumos das corporações e exercem impacto importante
sobre seus resultados. O objetivo geral deste trabalho é investigar a influência da
concentração de poder nas empresas de capital aberto brasileiro sobre acurácia das previsões
dos analistas de mercado. A acurácia é mensurada através de metodologias utilizadas na
literatura internacional. Como proxy para a concentração de poder é utilizada a medida
construída por Silveira e Barros (2011b) que considera o poder individual do principal líder
corporativo Presidente do Conselho de Administração (Chairman) ou Diretor Presidente
(Chief Executive Officer CEO), a passividade e a homogeneidade do Conselho. A amostra é
composta por 107 companhias de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA (Bolsa de
Valores de São Paulo) no ano fiscal de 2010. A amostra do trabalho consiste em um conjunto
de dados em corte transversal. Foram consideradas na amostra somente as empresas que
apresentavam cobertura dos analistas nos doze meses anteriores ao final do ano fiscal. As
previsões e informações financeiras foram coletadas junto à Thomson One Analytics® e
Banco de Dados do Sistema Economática®. As informações sobre concentração de poder
referem-se à base de dados de Silveira e Barros (2011b) coletadas a partir de websites das
companhias e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com os resultados
encontrados há evidências de que a concentração de poder influencia positivamente a acurácia
das previsões dos analistas. Essa ideia está alinhada com alguns estudos sobre concentração
de poder e volatilidade dos resultados que argumentam que líderes corporativos poderosos
podem assumir uma posição conservadora.
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