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Previous issue date: 2018-08-14 === This research aims to observe how the social face of mobility is materialized in objects
and actions in the city at different scales and levels of historicity in order to understand
how these various layers compete to embody a fragmented, efficient and qualified urban
structure only for few privileged and for the reproduction of increasingly concentrated
capital. The text presents a historical narrative of mobility in São Paulo between 1968
and 2015 considered in a humanized and political perspective, from the standpoint of
representations, imaginary and practices. Materiality and actions related to mobility
in the urban space are investigated in order to highlight its strategic connection to the
mode of production, expressing social structure and collective imaginary both based on
the idea of class flexibility and the possibility of social ascension through competition
and individual effort. The study is intended to verify, as well, how the mobility shows the
action of the globalized power in the territory and its local experience with specific tactics,
from the observation of actions concretized in the city that control flows and actions and
induce practices, composing imaginaries that are the expression of a segregating and
excluding social structure, based in Brazil on a slave and estamental root. Thereby, on a
near scale, the region of Butantã is investigated, as it presents big social contradictions
that can be verified in the whole city and many questions related to mobility to be locally
solved, counting on great mobilization relative to the subject. The field study focuses on
informal workers engaged in local crossings driven by existing traffic nodes. Coming from
the metropolitan region, they travel for long periods to ensure their survival in a context
focused on productivity, the market and consumption to the detriment of real citizenship. === O objetivo desta pesquisa é observar de que modo a face social da mobilidade
se concretiza em objetos e ações na cidade nas diferentes escalas e níveis de
historicidade, visando compreender como essas várias camadas concorrem para
elaborar uma estrutura urbana fragmentada, apenas eficiente e de qualidade para
poucos privilegiados, voltada à reprodução do capital cada vez mais concentrado.
O texto conta com narrativa histórica da mobilidade na cidade São Paulo entre
os anos de 1968 e 2015 em perspectiva humanizada e política, sob a ótica das
representações, imaginários e práticas. São investigadas materialidades e ações
relacionadas à mobilidade no espaço urbano de modo a evidenciar sua imbricação
estratégica com o modo de produção, expressão da estrutura social e do imaginário
coletivo, ambos baseados na ideia da flexibilidade de classes e na possibilidade de
ascensão social mediante competição e esforço individual. Pretende-se ainda verificar
como a mobilidade explicita a ação do poder globalizado no território e como se
dá sua vivência local por meio de táticas específicas, a partir da observação de
ações concretizadas na cidade que controlam fluxos e fazeres, induzem a práticas e
compõem imaginários, expressões de uma estrutura social segregadora e excludente
assentada, no Brasil, sobre base escravista e estamental. Assim, em escala próxima
examina-se a região do Butantã, território que apresenta localmente enormes
contradições sociais verificadas na cidade e agudas questões a se resolver no que se
refere à mobilidade, contando com grande mobilização relativa ao tema. A pesquisa de
campo foca em trabalhadores informais atuantes em cruzamento local impulsionados
pelos nós de tráfego ali existentes. Provenientes da região metropolitana, esses
vendedores e limpadores deslocam-se por longos períodos para, por meio de trocas,
garantir sua sobrevivência em contexto voltado para a produtividade, o mercado e o
consumo, em detrimento de real cidadania.
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