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Previous issue date: 2017-02-16 === The present work proposes an interdisciplinary investigation concerning the logic of the
concept ART, that is, about the circumstances that justify the categorization of something
through the predicative expression “is art”. Its fundamental historical premise is that in the
final decades of the nineteenth century artistic production underwent structural changes whose
radicalization in the following centuries unmistakably evidenced the limitations of aesthetic
theories oriented by the classical model of definition. As the processes of categorization in the
most diverse theoretical fields were understood in the light of this model until the midtwentieth
century, it is possible to say that the aesthetic theory was confronted with the
necessity of a new vision on the nature of these processes. Based on this premise, the guiding
problem of this work was thought as an analog of the demands for scalability involving
information systems: how to account for an exponential expansion and diversification of data
without compromising the operational effectiveness of the support responsible for its
processing? Hence the idea of a “scalability challenge” to the aesthetic theory and the
problem of its overcoming, mainly in face of the unfolding of contemporary art. Taking the
discussions produced in the context of contemporary philosophy as its bibliographic horizon,
more specifically in the tradition known as “analytical philosophy”, this work defends the
thesis that the cluster concept theory elaborated by the English philosopher Berys Gaut offers
elements for an understanding of the logic of the concept ART capable of overcome the
scalability challenge in a satisfactory way. === O presente trabalho propõe uma investigação interdisciplinar a respeito da lógica do conceito
ARTE, isto é, acerca das circunstâncias que justificam a categorização de algo por meio da
expressão predicativa “é arte”. Sua premissa histórica fundamental é de que nas décadas finais
do século XIX a produção artística sofreu mudanças estruturais cuja radicalização nos séculos
seguintes evidenciaram de modo inequívoco as limitações das teorias estéticas orientadas pelo
modelo clássico de definição. Como até meados do século XX os processos de categorização
nos mais diversos âmbitos teóricos eram compreendidos à luz desse modelo, é possível dizer
que a teoria estética foi confrontada com a necessidade de uma nova visão sobre a natureza
desses processos. Com base nessa premissa, o problema norteador deste trabalho foi pensado
como um análogo das demandas por escalabilidade envolvendo sistemas de informação: como
dar conta de uma ampliação e diversificação exponencial de dados sem comprometer a
eficácia operacional da sustentação responsável por seu processamento? Daí a ideia de um
“desafio da escalabilidade” à teoria estética e o problema de sua superação, principalmente
face os desdobramentos da arte contemporânea. Tomando como horizonte bibliográfico as
discussões produzidas no contexto da filosofia contemporânea, mais especificamente no seio
da tradição conhecida como “filosofia analítica”, este trabalho defende a tese de que a teoria
do conceito agregativo elaborada pelo filósofo inglês Berys Gaut oferece elementos para uma
compreensão da lógica do conceito ARTE capaz de superar satisfatoriamente o desafio da
escalabilidade.
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