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Previous issue date: 2008-08-14 === Fundo Mackenzie de Pesquisa === This study investigates language in its symbolic aspect. Generally speaking, language has an existential value. Language builds worldview. It legitimates a specific interpretation of reality. It mediates the relationship with others, and also with the totally other ; in this case a symbolic language is indispensable considering the open and suggestive character of the symbol. It also analyzes Protestantism, mainly its puritanical version as a religion that minimizes mainline religious symbolism in the medieval catholic universe. Protestantism rejects each and every addition to the
established relationship between the sinning human being and the untouchable God. The anguish that comes from the relationship between man and God must be overcome alone through a well-succeeded performance in the world that it is capable of revealing the state of grace of the individual. All of that has ethics, economics, and religious implications. Protestantism represents the climax of the process of disenchantment of the world through religion, for through science the world is far from an end. When disenchanted Modernity affirms the autonomy of an individual, it destroys the institutions, it alters the belief, and it promotes religious pluralism and privatizes the religious experience. The individual is free, but crushed for the lack of existential meaning. Modernity frees the individual from religion, but it does not eliminate religion, although not all religion survives in Modernity without choosing insanity. Protestantism based in its freedom principle seems to be the religion of Modernity if it
overcomes the temptation of being the holder of the truth. After all, for protestantism, the truth without the search for the truth is only half the truth. === Este trabalho aborda a temática de linguagem em sua perspectiva simbólica. A linguagem de um modo geral, tem valor existencial. Forma uma cosmovisão, legitima uma dada
interpretação da realidade, media a relação com o outro, inclusive com o totalmente outro ; neste caso específico, a linguagem simbólica é tida como imprescindível, dado o caráter não fechado e evocativo do símbolo. Analisa também o protestantismo, sobretudo em sua versão puritana, enquanto religião que reduz o simbolismo religioso predominante no universo católico medieval. O protestantismo rejeita todo e qualquer adendo à relação estabelecida entre o ser humano pecador e o Deus intocável. A angústia que daí nasce deve ser superada solitariamente por meio de uma atuação bem sucedida no mundo, capaz de revelar o estado de graça do indivíduo. Isso tem implicações éticas, econômicas e religiosas. O protestantismo representa o clímax do processo de desencantamento do mundo por via religiosa, uma vez que por via científica ele está longe de chegar ao fim. A Modernidade desencantada ao afirmar a autonomia do indivíduo, destrói as instituições, desregula o crer, promove o pluralismo religioso, privatiza a experiência religiosa. O indivíduo é livre, porém esmagado pela falta de sentido existencial. A Modernidade liberta o indivíduo da religião, mas não suprime a religião; embora nem toda religião sobreviva na Modernidade sem optar pela insanidade. O protestantismo, com base em seu princípio de liberdade, é a religião da Modernidade, desde que consiga superar a tentação de posse da verdade. Até porque em sua essência o protestantismo afirma que a verdade sem a busca da verdade é apenas metade da verdade.
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