Contos de fadas e a construção da imagem simbólica coletiva frente à inclusão escolar

Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciene Martins Tanaka.pdf: 1878146 bytes, checksum: a9828ad5c90f5e77731903431eb58708 (MD5) Previous issue date: 2007-09-11 === Fundo Mackenzie de Pesquisa === The present work has as objective to discuss the influence of...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tanaka, Luciene Martins
Other Authors: D´antino, Maria Eloisa Famá
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Presbiteriana Mackenzie 2016
Subjects:
Online Access:http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/1666
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-03-15T19:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciene Martins Tanaka.pdf: 1878146 bytes, checksum: a9828ad5c90f5e77731903431eb58708 (MD5) Previous issue date: 2007-09-11 === Fundo Mackenzie de Pesquisa === The present work has as objective to discuss the influence of the construction of the collective image on the deficiency and difference, that in elapsing of the history, it was constituted in a social memory, that it came interfering in the formation of faiths and values, as well as resulting in certain resistance attitudes to the students' inclusion with deficiency in the schools of regular teaching. This way, we left of the questioning on the ' how' and 'why', so many values and faiths with historical bases, persist on that new millennium, resulting many times in attitudes, behaviors prejudicies to the children's inclusion with deficiency, or considered different from the pattern had as 'normal', in social or school ambit, above all in the fundamental regular teaching of 1st to 4th series. Now, in a time in what so much is talked about integration, social inclusion, inclusive school, will reason be that found several attitudes of the teachers front to the students' inclusion with any deficiency type? It is not our intention to do any species of those professionals' judgement, but yes of we understand the reason of certain behaviors they stay in the new century. We have yes the intention of proposing a reflection on the form as our social memory is constituted and in this way crystallized along the time, making possible the professionals of the education, a critical vision and conscious of the posture type that we will adopt in ours to do and to live pedagogic, prioritizing the citizens' formation with different faiths and values, of the to today perpetuated. By means of an education compromised and conscious, we can facilitate a social transformation, adopting resistance attitudes to the exclusion, to the discrimination, with an interactive relationship, seeking a democratized education and for everybody, executing its inclusive function of guaranteeing the access, the permanence, but above all the right of learning of each human being. For that, he/she becomes necessary that there are an weakening of the authoritarian power, moralist and standard of living in the texts of the Infantile Literature (especially of the stories of fairies), giving to the reader a larger autonomy of thinking and of forming a conscious collective symbolic image, close to the Real and, above all, more humanitarian. === O presente trabalho tem como objetivo discutir a influência da construção da imagem coletiva sobre a deficiência e diferença, que no decorrer da história, constituiu-se numa memória social, que veio interferindo na formação de crenças e valores, bem como resultando em determinadas atitudes de resistência à inclusão de alunos com deficiência nas escolas de ensino regular. Desta forma, partimos do questionamento sobre o como e porquê , tantos valores e crenças com bases históricas, persistem nesse novo milênio, resultando muitas vezes em atitudes, comportamentos preconceituosos à inclusão de crianças com deficiência, ou considerados diferentes do padrão tido como normal , em âmbito social ou escolar, sobretudo no ensino regular fundamental de 1ª à 4ª série. Ora, numa época em que tanto se fala sobre integração, inclusão social, escola inclusiva, porquê será que encontramos atitudes diversas dos professores frente à inclusão de alunos com qualquer tipo de deficiência? Não é nossa intenção fazer qualquer espécie de julgamento desses profissionais, mas sim de compreendermos o motivo de certos comportamentos permanecerem no novo século. Temos sim a intenção de propor uma reflexão sobre a forma como nossa memória social é constituída e desta forma cristalizada ao longo do tempo, viabilizando aos profissionais da educação, uma visão crítica e consciente do tipo de postura que adotaremos em nosso fazer e viver pedagógico, priorizando a formação de cidadãos com diferentes crenças e valores, dos até hoje perpetuados. Por meio de uma educação compromissada e consciente, poderemos possibilitar uma transformação social, adotando atitudes de resistência à exclusão, à discriminação, com uma relação interativa, visando uma educação democratizada e para todos, cumprindo sua função inclusiva de garantir o acesso, a permanência, mas, sobretudo o direito de aprender de cada ser humano. Para isso, torna-se necessário que haja um enfraquecimento do poder autoritário, moralizador e padronizador também dos textos da Literatura Infantil (em especial dos contos de fadas), dando ao leitor uma maior autonomia de pensar e de formar uma imagem simbólica coletiva consciente, próxima ao real, sobretudo, mais humanizada.