Summary: | Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-02-17T18:41:30Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 3143918 bytes, checksum: bd7b01a164bd64c69c7974f844f1b3fc (MD5) === Made available in DSpace on 2016-02-17T18:41:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 3143918 bytes, checksum: bd7b01a164bd64c69c7974f844f1b3fc (MD5)
Previous issue date: 2015-06-03 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === This research aims to examine the principles of the aesthetics of editing in films produced by mobile phone. The paper analyses two short films awarded in festivals, #5calls (2010) directed by Giuliano Chiaradia and Seven Lives (2008), by Gabriel Bortolini. The proposal is to observe how these latest productions are being reconfigured in face of the audiovisual scene, from the technical and aesthetical point of view, also relating these aspects to the fragmentation of contemporary life and its cybrid context. Since it is a modern and multifaceted language, which provides experimental art tendencies, the research aims to look into the mounting of this type of production, not only as a technical operation, but mainly analysing the aesthetic implications presented. At first, under the technological perspective, the language of handheld devices and new art-media poetics, some discussions will be fomented by authors such as Lucia Santaella (2007), observing new hybrid audiovisual formats; Giselle Beiguelman (2011), discussing the artistic practices arising from the use of mobile technologies and Arlindo Machado (2007), with the expansion of the concept of cinema. In a second moment, we propose to observe the types of mounting, according to the approach of Vincent Amiel (2007) - narrative, discursive and by correspondence - as well as some of its peculiarities, among which the articulations and relations between the plans; the principles of merging and transmission; the representation of the world and the dominant aesthetic procedures, using authors like Jacques Aumont (2011), Ismail Xavier (2011) Sergei Eisenstein (2002) and André Bazin (2014) to point relevant issues in mounting theories. As a method, we used the analysis of the image, as of Martine Joly (2010), highlighting three crucial steps towards aesthetic comprehension: decomposing the videos into parts to be analyzed; establishing relationships between the decomposed elements and, finally, interpreting them according to aesthetic theory of the assembly, based on Vincent Amiel (2007). The analysis, which is the last chapter, brings up relevant discussions of current videographic practices through the selection of eight short films – all produced using mobile phones, and more specifically the assembly of these productions, in an aesthetic perspective. The focus, however, are the short films of Bortolini and Chiaradia, which are examined in more detail, dialoguing directly with the issues raised in chapters one and two of this research. === A pesquisa trata de examinar princípios da estética da montagem em filmes produzidos por celular. O trabalho analisa, inicialmente, oito curtas, selecionados a partir de critérios específicos: resultados realizados em sua totalidade com celular e que estão inseridos na rede, desde plataformas como Youtube/Vimeo ou sites dos próprios Festivais, como Cel.U.Cine. em seguida passamos à análise dos dois vídeos, foco da pesquisa, 5#calls (2010), do diretor Giuliano Chiaradia e Sete vidas (2008), de Gabriel Bortolini. A proposta é observar como essas produções vêm se reconfigurando diante do cenário audiovisual, sob o ponto de vista técnico e estético, relacionando ainda esses aspectos à fragmentação da vida contemporânea e ao seu contexto cíbrido. Por se tratar de uma linguagem atual e multifacetada, que propicia tendências a uma arte experimental, a pesquisa tem como objetivo observar a montagem desse tipo de produção, não apenas como operação técnica, mas, sobretudo, analisando as implicações estéticas apresentadas. Em um primeiro momento, sob o prisma tecnológico, da linguagem dos dispositivos portáteis e novas poéticas da arte-mídia, algumas discussões serão fomentadas por autores como Lúcia Santaella (2007), observando novos formatos audiovisuais híbridos; Giselle Beiguelman (2011), que discute as práticas artísticas em decorrência do uso das tecnologias móveis e Arlindo Machado (2007), com a expansão do conceito de cinema. Em um segundo momento, examinamos tipologias da montagem, de acordo com Vincent Amiel (2007) – narrativa, discursiva e por correspondências –, como também algumas de suas especificidades, dentre elas, as articulações e relações entre os planos; os princípios de junção e de transmissão; a representação do mundo e os procedimentos estéticos dominantes, utilizando autores como Jacques Aumont (2011), Ismail Xavier (2012), Sergei Einsenstein (2002) e André Bazin (2014) para pontuar questões relevantes das teorias da montagem. Como método, utilizamos a análise da imagem, a partir de Martine Joly (2010), destacando três etapas cruciais no sentido de compreensão estética: decompondo os vídeos em partes a serem analisadas; estabelecendo relações entre os elementos decompostos e, por fim, interpretando-os de acordo com a teoria estética da montagem, embasada por Vicent Amiel (2007). A análise, que constitui o último capítulo, traz à tona discussões pertinentes acerca das práticas videográficas atuais, através da seleção de oito curtas – todos produzidos com celular, e mais especificamente da montagem dessas produções, numa perspectiva estética. O foco da análise, no entanto, são os curtas de Bortolini e Chiaradia, os quais são examinados de forma mais detalhada, dialogando com os temas levantados nos capítulos um e dois desta pesquisa.
|