Análise da profundidade de desgaste e da perda mineral no esmalte subjacente à microabrasão após técnica microabrasiva.

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2455029 bytes, checksum: 0889fcfcf64d79338e5014d0a4360899 (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The main effect of the microabrasion in...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Júlia Magalhães da Costa
Other Authors: Santos, Rosenês Lima dos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/6669
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-05-14T12:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2455029 bytes, checksum: 0889fcfcf64d79338e5014d0a4360899 (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The main effect of the microabrasion in the enamel is significant erosion. However, there is a gap in the literature about validated and reproducible assessment of the depth of erosion in the enamel surface which is originally curve. AIMS: Evaluate depth of erosion and mineral loss of enamel produced by microabrasion technique in original coronary surface of human teeth. METHODS AND MATERIALS: 40 extracted human molars were randomly spited in four groups, with 10 specimens each, in accordance with the microabrasive treatment: AC- 18% hydrochloric acid and pumice, AF 37% phosphoric acid and pumice, OP Opalustre and WRM Whiteness RM. Each specimens had buccal surface´s laterals isolated so that the central area received the microabrasion treatment. After this procedure, transverse slices not demineralized were prepared and submitted to microradiography and analysis in Polarized Light Microscope. One own terminology had created for the morphology of the interface enamel normal-microabrasioned. This served as base to introduction of a profilometry technique with analysis of digital images, in order to get the depth of erosion on microabrasion´s area. The Intraclass Correlation Test was applied to test technique´s reproducibility. The mineral loss and the depth which it happened had analyzed by transverses plotted at equidistant points of the limit enamel normal-microabrasioned. The dates were analyzed with ANOVA test (p < 0.05). RESULTS: The profilometry technique achieved a good reproducibility (Intraclass Correlation Test of 0,9998) and was validated internally. The AC group was the most aggressive, with a greater depth of erosion (110,51 ± 41,21 &#956;m), and a greater mineral loss (13 ± 3 peso %), with significant difference between WRM group (p < 0,05; 9,41± 4,4 peso %) and OP group (p < 0,05; 9,0 ± 3,8 peso %). The OP group, on the other hand, was the less aggressive, with the lowest values in all parameters analyzed, presenting depth of erosion less than AC group (p < 0,0001), WRM group (p < 0,001; 86,24 ± 27,99 &#956;m) and AF group (p < 0,05; 74,46 ± 42,06 &#956;m). The others two groups achieved intermediate results for depth of erosion and mineral loss. The depth of mineral loss was greater than on AF group (31,38 ± 20,30 &#956;m), however, there wasn´t statistical difference between the groups. CONCLUSIONS: Based on own terminology for the interface enamel normalmicroabrasioned and on the implementation of new technique of profilometry, the agents tested showed a significant difference in the depth of erosion, which was consistent with the mineral loss. However, there wasn´t difference in the depth of mineral loss. Furthermore the new technique of profilometry is proposed to fill a gap in the literature, allowing the determination of physical depth of erosion in areas naturally curves of hard biological tissues. === O principal efeito da microabrasão no esmalte dental é uma erosão significativa. Porém, existe uma lacuna na literatura no que concerne à avaliação validada e reprodutível da profundidade de desgaste na superfície dental natural. OBJETIVOS: Avaliar a profundidade de desgaste e a perda mineral do esmalte dentário resultante da técnica de microabrasão na superfície coronária original de dentes humanos. MATERIAIS E MÉTODOS: 40 terceiros molares humanos extraídos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos, de 10 espécimes cada, de acordo com o material microabrasivo utilizado: AC - ácido clorídrico a 18% e pedra-pomes, AF - ácido fosfórico a 37% e pedra-pomes, OP - Opalustre® e WRM - Whiteness RM®. Cada elemento teve as laterais da face vestibular protegidas para que apenas a área central fosse exposta aos agentes microabrasivos. Após o procedimento de microabrasão, cortes transversais não desmineralizados foram preparados e submetidos à radiomicrografia e análise em Microscopia de Luz Polarizada. Uma terminologia própria foi formulada para a morfologia da interface esmalte normalmicroabrasionado. Esta serviu de base à introdução de uma Técnica de Perfilometria com Análise de Imagens Digitais, com o intuito de obter a profundidade de desgaste ao longo da área microabrasionada. O teste de correlação intraclasse foi aplicado para testar a reprodutibilidade da técnica. A quantidade da perda mineral e a profundidade em que esta ocorreu foram analisadas em transversais traçadas em pontos eqüidistantes do limite esmalte normal-microabrasionado. Os dados obtidos foram analisados com o teste ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: A Técnica de Perfilometria obteve uma boa reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse de 0,9998) e foi validada internamente. O grupo AC foi o mais agressivo, apresentando a maior profundidade de desgaste (110,51 ± 41,21 &#956;m), e a maior perda mineral (13 ± 3 peso %), com diferenças significantes em relação aos grupos WRM (p < 0,05; 9,41± 4,4 peso %) e OP (p < 0,05; 9,0 ± 3,8 peso %). O grupo OP, por outro lado, foi o menos agressivo com os menores valores para todos os parâmetros analisados, apresentando uma profundidade de desgaste menor em relação aos grupos AC (p < 0,0001), WRM (p < 0,001; 86,24 ± 27,99 &#956;m) e AF (p < 0,05; 74,46 ± 42,06 &#956;m). Os outros dois grupos apresentaram resultados intermediários para profundidade de desgaste e quantidade de perda mineral. Não houve diferença quanto à profundidade de perda mineral CONCLUSÃO: Com base em uma terminologia própria para a interface esmalte normal-microabrasionado e na aplicação de uma nova Técnica de Perfilometria, os agentes testados mostraram uma significativa diferença quanto à profundidade de desgaste, que foi condizente com a perda mineral. A nova Técnica de Perfilometria propõe o preenchimento de uma lacuna na literatura, permitindo a determinação física de profundidade de desgaste em superfícies naturalmente curvas de tecidos biológicos duros.