Pesca artesanal: a história, a cultura e os (des) caminhos em Lucena/PB

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4390928 bytes, checksum: c061b26e12f92d0e58109aa3703637ba (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === En los datos del Boletín Esta...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Suana Medeiros
Other Authors: Sassi, Roberto
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/5820
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 4390928 bytes, checksum: c061b26e12f92d0e58109aa3703637ba (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === En los datos del Boletín Estadístico de Pesca y Acuicultura de 2010, la producción de pescado en Brasil, para el año 2010 fue de 1.264.765 toneladas, registrando un incremento del 2% con respecto a 2009, cuando se produjeron 1.240.813 t de peces. En esta producción nacional, de acuerdo con el promedio de los últimos 10 años, la pesca es responsable por 65% de la producción total de pescado, mientras que la pesca industrial representa el 35% de la producción. El Ministerio de Pesca y Acuicultura tiene en su registro total 957.000 pescadores entre hombres y mujeres. Según sus datos, estos pescadores se organizan en aproximadamente 760 asociaciones, 137 sindicatos y 47 cooperativas (AMP, 2011). El municipio de Lucena tiene la pesca artesanal como una actividad significativa en su origen y en su proceso de formación, en su evolución de pueblo a ciudad. Sin embargo, en la actualidad la pesca sigue siendo muy relevante en la actual realidad socio-económica de la población, teniendo en cuenta que es una de las principales actividades económicas ejercidas en el lugar. El municipio tiene un territorio de 88,9 kilómetros ², limitando al norte con el municipio de Rio Tinto, al sur con el estuario de río Paraíba, en el oeste con el municipio de Santa Rita y al este con el Océano Atlántico (IBGE, 2012). El rio Paraíba del Norte y su estuario, lo que limita la parte sur de la provincia, tiene una gran influencia en las aguas marítimas y la vegetación de Lucena, y en consecuencia, en las actividades de extracción y cultivo. El río Paraíba tiene 380 kilómetros de largo y se configura como el río más importante en el estado de Paraíba, teniendo en cuenta su tamaño e importancia económica. Además de la pesca artesanal Lucena tiene en la historia de su sector pesquero y económico, la pesca industrial de la ballena que más allá de los impactos ambientales, ha causado importantes impactos socio-económicos de la región. Desde 1911 hasta 1985, la pesca y la caza de ballenas se realizaron simultáneamente en Lucena. Para la población del municipio, entre los pescadores y otros residentes, la caza de ballenas era una importante fuente de ingreso estable. Esta estabilidad fue un factor positivo que se diferenciaba de la inestabilidad financiera de la pesca artesanal. Después de la prohibición nacional de la caza de ballenas en 1980, los pescadores que trabajaban en COPRESBA - Fishing Company norte de Brasil, volvieron a vivir sólo de la pesca artesanal. El objetivo general de esta investigación es estudiar la actividad de la pesca en el municipio de Lucena-PB, rescatando la historia de los pescadores y pescadoras artesanales de la ciudad, desde la origen de la ciudad como pueblo hasta a la realidad actual de la actividad. Y analizar las relaciones entre los pescadores con el gobierno y con el entorno natural. El trabajo de campo se desarrolló a través de entrevistas en los organismos públicos, la comunidad pesquera ya través de cuestionarios y entrevistas con los pescadores y pescadoras artesanales jubilados y no jubilados, registrados en la colonia de pescadores de Lucena. Los ingresos generados por la producción en la mayoría de los casos no es suficiente para mantener a la familia del pescador, lo que le obliga hacer otros servicios para complementar los ingresos. Tomamos nota de que la situación socioeconómica de los pescadores artesanales en Lucena es precaria y que, además, hay varios conflictos entre las autoridades locales y pescadores. La precariedad de la actividad, así como los conflictos mencionados, amenazan la continuidad de la pesca artesanal como una actividad tradicional de subsistencia. === Nos dados do boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura de 2010, a produção de pescado no Brasil, para o ano de 2010 foi de 1.264.765 t, registrando-se um incremento de 2% em relação a 2009, quando foram produzidas 1.240.813 t de pescado. Nessa produção nacional, de acordo com a média dos últimos 10 anos, a pesca artesanal é responsável por 65% da produção total de pescado, enquanto a pesca industrial representa 35% da produção. O ministério da Pesca e Aquicultura possui em seu registro geral 957 mil pescadores artesanais entre homens e mulheres. Segundo seus dados, esses pescadores estão organizados em cerca de 760 associações, 137 sindicatos e 47 cooperativas (MPA, 2011). O município de Lucena tem a pesca artesanal como uma atividade significante na sua origem e no seu processo de formação, quando da sua evolução de vila à cidade. Não obstante, atualmente a pesca artesanal se apresenta ainda muito relevante na realidade socioeconômica da população, considerando que é uma das atividades econômicas mais exercidas no lugar. O município possui uma área de 88,9 km², limitando-se ao norte com o município de Rio Tinto, ao sul com o estuário do rio Paraíba, a oeste com o município de Santa Rita e a leste com o oceano atlântico (IBGE, 2012). O rio Paraíba do Norte e o seu estuário, que limita a porção sul do município, tem grande influência nas águas marítimas e na vegetação de Lucena; e consequentemente, nas atividades extrativistas e de cultivo. O rio Paraíba possui 380 km de extensão e se configura como o rio mais importante do estado da Paraíba, considerando seu tamanho e importância econômica. Além da pesca artesanal Lucena tem na história do seu setor pesqueiro e econômico, a pesca industrial da baleia que, além dos impactos ambientais, provocou grandes impactos socioeconômicos na região. De 1911 até 1985 a pesca artesanal e a pesca da baleia eram exercidas em Lucena concomitantemente. A população do município, entre pescadores e demais moradores, teve na pesca da baleia uma importante fonte de renda estável. Essa estabilidade era um fator positivo que se diferenciava da instabilidade financeira proveniente da pesca artesanal. Depois da proibição nacional da caça à baleia, na década de 1980, os pescadores que trabalhavam na COPRESBA Companhia de Pesca Norte do Brasil, voltaram a viver somente da pesca artesanal. O objetivo geral dessa pesquisa é estudar a atividade da pesca artesanal no município de Lucena-PB, resgatando a história dos pescadores e das pescadoras artesanais, desde a origem da cidade como vila até a realidade atual da atividade. Bem como analisar as relações dos pescadores com o poder público e com o meio natural. O trabalho de campo foi desenvolvido por meio de entrevistas nos órgãos públicos, na colônia de pescadores e por meio de questionários e entrevistas com os pescadores e pescadoras artesanais aposentados e não aposentados, cadastrados na colônia de Lucena. A renda gerada pela produção, na maioria dos casos não é suficiente para o sustento da família, obrigando o pescador a fazer outros serviços para complementação da renda. Constatamos que a situação socioeconômica do pescador artesanal em Lucena é precária e que, além disso, há vários conflitos envolvendo o poder público local e os pescadores artesanais. A precariedade da atividade, bem como os conflitos mencionados, ameaçam a continuidade da pesca artesanal enquanto atividade de subsistência tradicional.