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Previous issue date: 2011-02-28 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The present dissertation aims to demonstrate that in their cosmological-philosophical journey, fighting the followers of Mani, Augustine being heavily influenced by the Neoplatonic Philosophy of Plotinus and by the Scriptural-Christian Theology, builds a Philosophy of the Nature consisting as guideline of the exegesis of the Jewish-Christian Scriptures, but especially of the creation account exposed in the first chapters of Genesis, however, in most cases with allegorical exegesis with Neoplatonic prism. Therefore, in his philosophy of the world, Augustine played both as a biblical exegete as a Neoplatonic philosopher, which resulted in a philosophical cosmology with elements of both, limiting the first to give philosophical coherence, and the second not to contradict the Scriptures. We will study that the great motivating force and guiding of the Augustinian cosmology was the Manichaean Dualism, which understood that the cosmos is the result of mixing between light (good) and darkness (evil), thus creating beings who are in their natures particles of light and darkness, thus resulting in the thesis that there are ugly and evil creatures by nature. Ideas like those espoused by Manichaean of his time, Augustine led to theorize about various aspects of their cosmology, since the theory of the beginning and process of formation of the world, until the theory of the holistic cosmic-ordering, defending the thesis that the cosmos has a single source (creatio ex nihilo), God, and as he is the Supreme Good, the Nature both viewed each creature in particular, as the standpoint of the whole, is good, beautiful and perfect. === A presente dissertação objetiva demonstrar que em seu itinerário cosmológico-filosófico, combatendo os discípulos de Mani, Santo Agostinho sendo densamente influenciado pela Filosofia Neoplatônica de Plotino e pela Teologia Escriturística-Cristã, constrói uma Filosofia da Natureza consistindo como linha mestra da exegese das Escrituras Judaico-Cristãs, mas principalmente do relato da criação exposto nos primeiros capítulos do Livro do Gênesis, porém, com exegese na maior parte das vezes alegórica com prisma neoplatônico. Portanto, em sua filosofia do mundo, Agostinho fez o papel tanto de exegeta bíblico como de filósofo neoplatônico, gerando com isso uma cosmologia filosófica com elementos de ambos, limitando o primeiro para dar coerência filosófica, e o segundo para não contradizer as Escrituras. Estudaremos que a grande força motivadora e norteadora da Cosmologia Agostiniana foi o Dualismo Maniqueu, que entendia que o cosmos é resultado da mistura entre a luz (o bem) e as trevas (o mal), gerando assim seres que têm em suas naturezas partículas de luz e trevas, resultando assim a tese de que existem criaturas más e feias por natureza. Idéias como estas defendidas pelos Maniqueus de seu tempo, conduziu Agostinho a teorizar acerca de vários aspectos de sua Cosmologia, desde a teoria do início e processo da formação do mundo, à teoria do ordenamento holístico-cósmico, defendendo a tese de que o cosmos possui uma única fonte (creatio ex nihilo), Deus, e como ele é o Sumo Bem, a Natureza tanto perspectivada em cada criatura em particular, como pelo prisma da totalidade é boa, bela e perfeita.
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