Liberdade e não-liberdade em o conceito de angústia de SØREN KIERKEGAARD

Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 913703 bytes, checksum: ecda216ec312651e74d7addf92d0ae67 (MD5) Previous issue date: 2008-06-11 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === L objectif de notre étude est de faire u...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Marcos érico de Araújo
Other Authors: Nascimento, Miguel Antonio do
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/5623
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 913703 bytes, checksum: ecda216ec312651e74d7addf92d0ae67 (MD5) Previous issue date: 2008-06-11 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === L objectif de notre étude est de faire une analyse d interprétation de l oeuvre Le Concept d Angoisse (Begrebet Angest, 1844) de Kierkegaard, particulièrement des phénomènes de liberté et de non-liberté. Nous avons commencé la recherche par une tentative d explication de la méthode de communication indirecte, utilisée par le philosophe. En effet, nous interprétons que le sens philosophique du pseudonyme Vigilius Haufniensis (veilleur ou sentinelle de Copenhague) montre l originalité avec laquelle les questions, principalement de la constitution du « moi », sont abordées en relation avec la tradition. La thématique de l angoisse à partir de l oeuvre Le Concept d Angoisse, n est plus um thème parmi les autres dans la philosophie de Kierkegaard, devenant le thème-clé révélateur de ce que l être humain est en essence. Cette dissertation focalisera donc son analyse sur la question de la synthèse constitutive de l homme. Cette synthèse n est pas donnée d avance, mais doit être réalisée. Cela signifie précisément le devenir de l homme, c est à dire le parcours de la liberté. L angoisse révélatrice du devenir du moi implique une réflexion sur le temps, car nous ne sommes pas angoissés devant le présent, mais devant le futur. Ainsi l angoisse et l instant s équivalent en tant qu intersection du temporel et de l éternel dans l existence. Pour cette raison, l instant se revêt d une importance décisive pour mettre em marche le devenir de l homme. La liberté, ainsi entendue, s oppose totalement à la conception de libre arbitre, c est à dire, au choix arbitraire entre le bien et le mal, entre ceci et cela. Nous terminons notre travail en indiquant la structure formelle de non-liberté dans le mépris de l instant, c est à dire que le devenir de l homme établit la liberté comme perte de liberté. === O objetivo de nosso estudo é fazer uma análise interpretativa da obra O Conceito de Angústia (Begrebet Angest, 1844) de Kierkegaard, particularmente dos fenômenos da liberdade e da não-liberdade. Principiamos a pesquisa com uma tentativa de explicitar o método da comunicação indireta, utilizado pelo filósofo. Com efeito, interpretamos que o sentido filosófico do pseudônimo Vigilius Haufniensis (vigia ou vigilante de Copenhague) aponta para a originalidade com que as questões, principalmente da constituição do eu , são abordadas em relação à tradição. A temática da angústia, a partir da obra O Conceito de Angústia, deixa de ser um tema entre outros na filosofia de Kierkegaard, para ser o temachave desvelador do que o ser humano em essência é. A presente dissertação, portanto, focará sua análise na questão da síntese constituinte do homem. Esta síntese não está dada de antemão, mas necessita ser realizada. Isto significa precisamente o devir do homem, isto é, o percurso da liberdade. A angústia reveladora do devir do eu , implica numa reflexão sobre o tempo, pois não nos angustiamos ante o presente, mas pela possibilidade, pelo futuro. Daí que a angústia e o instante se equivalem, enquanto intersecção do temporal e do eterno na existência. Por esta razão, o instante reveste-se de uma importância decisiva para pôr em marcha o devir do homem. A liberdade, assim entendida, opõe-se frontalmente a concepção de livre arbítrio, isto é, a escolha arbitrária entre o bem ou o mal, entre isto ou aquilo. Finalizamos o nosso trabalho indicando a estrutura formal da não-liberdade no desprezo do instante, isto é, o devir do homem estabelece a liberdade como perda da liberdade.