Incidência, Prevalência e Fatores Associados às Úlceras por Pressão em Unidade de Terapia Intensiva.

Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotalMariaDoLivramento.pdf: 2500502 bytes, checksum: 2da20b3b282beacaed0cf61b58a10955 (MD5) Previous issue date: 2013-03-12 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introduction: The vuln...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Maria do Livramento Neves
Other Authors: Oliveira, Simone Helena dos Santos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal da Paraí­ba 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/handle/tede/5107
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotalMariaDoLivramento.pdf: 2500502 bytes, checksum: 2da20b3b282beacaed0cf61b58a10955 (MD5) Previous issue date: 2013-03-12 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introduction: The vulnerability of patients hospitalized in an intensive care environmental makes them more inclined toward to the risk of developing pressure ulcers than those ones that are in other wings of the same institution. Objectives: Analyze the incidence, prevalence and factors associated with pressure ulcers in an intensive care unit; Check the risk of developing PU in patients, using the Braden Scale; analyze the risk scores association of the Braden subscales with the development of pressure ulcers and verify the association of socio-demographic and clinical data and the risk factors with the pressure ulcers development. Method: This is a descriptive study, prospective, performed in an intensive care unit of a public hospital in João Pessoa. The study population consisted of all patients admitted during the period from July 17 to October 17, 2012. The sample was composed by 45 patients who fulfilled the inclusion criteria established. The study has been approved by the Ethics Committee of the UFPB Health Sciences Center, under protocol 0237/12. Data were collected through physical examination of patients by application of the Braden scale and by reviewing the medical files. Results: of 45 patients followed in the study 09 were already admitted with the injury and 08 developed during ICU stay, corresponding to an incidence of 8 (22.2%) and the prevalence of 17 (37.8%). In the prevalence it was verified the predominance of males, white and over the age of 70 years. The incidence recorded 4 (50%) for each gender, 5 (62.5%) for whites and 4 (50%) aged until 50 years. Regarding the identified baseline diseases has been observed the presence of one or more diseases in 75% of patients, being the most prevalent in the group with PU stroke 3 (100%) and COPD 5 (60%). In this same group 6 (54.5%) made use of corticoids, 13 (43.3%) of antibiotics and 6 (40%) receiving intravenous drugs. Regarding patients' physical examination with PU 9 (52.9%) were sedated, 12 (70.6%) connected to mechanical ventilation, 9 (52.9%) with thin or delicate skin and 9 (52.9%) with decreased turgor and elasticity. The hospitalization period varied from 5 to 48days in patients without PU and from 5 to 39in those who had presented the injury. Regarding the elapsed time for the development of injury 7 (87.5%) of cases occurred up to 10 days. Concerning the risk PU through the Braden Scale, was observed that 30 (66.6%) of the patients were classified as high risk, and those with PU 15 (88.2%) with the categories activity (bedridden) and friction and shear (problem) as Braden subscales most affected in this group. Conclusion: The incidence and prevalence of PU identified in the study are similar to the reality described in some scenarios of intensive care units in Brazil, but depicting an incidence rate lower than that found in most studies in the same population. It is suggested to invest in job training through continuing education in service and building and deploying protocols for prevention and treatment of these injuries. === a vulnerabilidade dos pacientes internados em ambiente de terapia intensiva torna-os mais propensos ao risco de adquirir úlcera por pressão (UPP) do que aqueles de outras alas da mesma instituição. Objetivos: identificar a incidência e prevalência das úlceras por pressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva de um hospital público; estimar o risco para desenvolvimento de úlceras por pressão através da Escala de Braden; verificar a associação dos dados sociodemográficos e clínicos e dos fatores de risco com o desenvolvimento de úlceras por pressão. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, realizado em uma UTI de um hospital público de João Pessoa-PB. A população do estudo foi constituída por todos os pacientes internados na unidade, no período de 17 de julho a 17 de outubro de 2012. A amostra foi composta por 45 pacientes que preencheram os critérios de inclusão estabelecidos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde da UFPB, sob protocolo nº 0237/12. Os dados foram coletados através do exame físico dos pacientes, pela aplicação da escala de Braden e por meio de revisão nos prontuários. Resultados: Dos 45 pacientes acompanhados no estudo 09 foram admitidos já com a lesão e 08 desenvolveram durante internação na UTI, correspondendo a uma incidência de 22,22% e prevalência de 37,77%. Na prevalência verificou-se o predomínio do gênero masculino, de cor banca e com idade acima de 70 anos. A incidência registrou (50%) para cada gênero, (65%%) para os brancos e (50%) com idade até 50 anos. Com relação às doenças de base identificadas, verificou-se a presença de uma ou mais patologias em 75% dos pacientes, sendo as mais prevalentes no grupo com UPP AVC (100%) e DPOC (60%). Nesse mesmo grupo (54,54%) fizeram uso de corticoides, (43,33%) de antibióticos e (40%) de drogas vasoativas. Quanto ao exame físico dos pacientes com UPP (52,94%) estavam sedados, (70,58%) conectados à ventilação mecânica, (52,94%) com pele fina ou delicada e (52,94%) com turgor e elasticidade diminuído. O tempo de internação variou de 3 a 75 dias nos pacientes sem UPP e de 11 a 120 dias nos que apresentavam a lesão. Quanto ao tempo decorrido para o desenvolvimento da lesão (87,5%) dos casos ocorreram em até 10 dias. Concernente ao risco para UPP pela Escala de Braden observou-se (66,66%) dos pacientes em alto risco e para aqueles que apresentavam UPP (88,23%), tendo as categorias atividade (acamado) e fricção e cisalhamento (problema) como as subescalas de Braden mais afetadas nesse grupo. Conclusão: Os resultados permitiram traçar um delineamento da realidade institucional sobre as úlceras por pressão e chamam a atenção para os desafios diante de tão complexa iatrogenia, uma vez que mesmo com todos os investimentos, continuam presentes em nossa prática.