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Previous issue date: 2010-05-14 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The eating habits of children are severely constrained to the purchasing power of parents,
which depend on availability, quality and quantity of food consumed, directly influencing the
daily consumption of vitamins with antioxidant properties, important for the prevention of
chronic diseases and specific nutritional deficiencies. This study aimed to examine the
relationship between family income and daily consumption of β-carotene, vitamin C and
vitamin E among children in the city of João Pessoa/PB, Brazil. This is a population-based
cross-sectional study conducted in the municipality of João Pessoa/PB, involving the five
Health Districts defined by the City Hall Health Department. One hundred and eighty-three
children aged 2 to <10 years were evaluated, in a sample stratified by income level
representative of the population of Joao Pessoa. The research instrument consisted of
questionnaires addressing socio-economic, demographic, epidemiological, anthropometric
and food consumption variables. The results were analyzed with the R software, using
descriptive (mean, median, standard-deviation, simple and relative frequency and percentage)
and inferential statistics (correlation and regression). Participants were predominantly male
(55.29%) from income classes E (up to U.S. $ 428.64) and C (> U.S. $ 622.31 - U.S. $
2,682.93) and mothers who have studied nine years or more. As for the intake of vitamins,
there was low inadequacy of vitamin C (7.65%) and high inadequacy of vitamin E (59.41%),
the latter being more frequent in the age group of 4-8 years (32.94% of children). There was
an inverse correlation between income and energy intake (r = -0.1525, p <0.05) and between
income and consumption of vitamin E (r = -0.3, p <0.05). The relationship between income
and maternal education (p <0.05), between income and consumption of β-Carotene and
between income and consumption of vitamin C was significantly positive (r = 0.33 and r =
0.28, respectively, p < 0.05). It was concluded that the consumption of vitamins with
antioxidant properties is positively related to family income in relation to vitamin C and β-
carotene, and negatively with respect to vitamin E and calories. === As práticas alimentares de crianças estão fortemente condicionadas ao poder aquisitivo das
famílias, do qual dependem a disponibilidade, a quantidade e a qualidade dos alimentos
consumidos, influenciando diretamente no consumo alimentar habitual de vitaminas, com
ação antioxidante, importantes para a prevenção de doenças crônicas e carenciais específicas.
Este estudo objetivou analisar a relação entre renda familiar e consumo alimentar habitual de
β-caroteno, vitamina C e vitamina E de crianças do município de João Pessoa/PB, Brasil.
Estudo de base populacional, de corte transversal, realizado no município de João Pessoa/PB,
envolvendo os cinco Distritos Sanitários delimitados pela Secretaria de Saúde do Município.
Avaliou-se 183 crianças na faixa etária de 2 a < 10 anos em uma amostragem estratificada por
nível de renda representativa da população de João Pessoa. O instrumento de pesquisa
constituiu-se de questionários abordando variáveis sócio-econômicas, demográficas,
epidemiológicas, antropométricas e de consumo alimentar. Analisaram-se os resultados com o
Software R, por meio da estatística descritiva (média, mediana, desvio-padrão, frequência
simples e relativa e percentual) e inferencial (correlações e regressões). Houve predominância
do gênero masculino (55,29%), das classes de renda E (até US$ 428.64) e C (> US$ 622.31 -
US$ 2,682.93) e de mães que estudaram 9 anos ou mais. Quanto ao consumo de vitaminas,
houve baixa inadequação de vitamina C (7,65%) e elevada inadequação de vitamina E
(59,41%), sendo esta mais frequente na faixa etária de 4 a 8 anos (32,94% das crianças).
Houve uma correlação inversa entre renda e consumo energético (r = -0,1525, p<0,05) e entre
renda e consumo de vitamina E (r = -0,3, p< 0,05). A relação entre renda e escolaridade
materna (p< 0,05), entre renda e consumo de β-Caroteno e entre renda e consumo de vitamina
C foi significativamente positiva (r = 0,33 e r =0,28, respectivamente, p< 0,05). Conclui-se
que o consumo de vitaminas com ação antioxidante está positivamente relacionado com a
renda familiar, no que se refere à Vitamina C e ao β-Caroteno, e negativamente no que se
refere à Vitamina E e calorias.
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