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Previous issue date: 2015-07-09 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === This study aimed to inventory and quantify the wealth of species of wildlife that
are being kept as pets and pinpoints ways of acquiring the animal, the main reasons for
creating and analyzing the socioeconomic profile of the available population. The
fieldwork was carried out between July 2013 and January 2015, with residents of the
municipality of Santa Luzia located in the semiarid Northeast. They interviewed 1,195
locals who created or not wild species as a pet. Data were collected through semistructured
questionnaires individually. 271 specimens belonging to 35 species
belonging to 11 families were recorded. The avifauna was the most significant group in
which the Thraupidae Family was the most representative in number of species (n = 12)
and specimens (n = 122). The animals are mostly (38.5%) captured from nature and its
main form of use is as a pet (76%). Find wild animals being kept as pets in possession
of creators of both genders (male and female), divided into different age categories
predominantly in the category 20-40 years and different levels of education. The results
also showed that the maintenance of domestic species in selected households exceeded
considerably the creation of wild species. Thus, we understand that positively choosing
a cat, dog, rabbit or any other animal domestic fauna, as estimates of animal in this
region, is mitigating the exploitation and removal of many wild species of nature,
assisting in the conservation process thereof. Given the above, we hope that our findings
are important to support the development of management plans for conservation of the
species of wildlife that are being used as pets in northeastern Brazil. === O presente trabalho objetivou inventariar e quantificar a riqueza de espécies da
fauna silvestre que estão sendo mantidas como animais de estimação, evidenciando as
formas de aquisição dos animais, os principais motivos da criação e analisando o perfil
socioeconômico da população acessível. A pesquisa de campo foi realizada entre Julho
de 2013 e Janeiro de 2015, junto aos moradores do município de Santa Luzia situado no
semiárido Nordestino. Foram entrevistados 1.195 moradores locais que criavam ou não
espécies silvestres como animal de estimação. Os dados foram coletados através de
questionários semiestruturados aplicados individualmente. Foram registrados 271
espécimes, pertencentes a 35 espécies, distribuídas em 11 famílias. A avifauna foi o
grupo mais expressivo, no qual a Família Thraupidae foi a mais representativa em
número de espécies (n=12) e espécimes (n=122). Os animais são em sua maioria
(38,5%) capturados da natureza e sua principal forma de uso é como animal de
companhia (76%). Encontramos animais silvestres sendo mantidos como animais de
estimação em posse de criadores de ambos os gêneros (masculino e feminino),
distribuídos em diferentes categorias etárias com predominância na categoria de 20 a 40
anos e diferentes graus de escolaridade. Os resultados evidenciaram ainda, que a
manutenção de espécies domésticas nos domicílios visitados superou,
consideravelmente, a criação de espécies silvestres. Dessa forma, entendemos que de
maneira positiva a escolha de um gato, cachorro, coelho ou qualquer outro animal de
fauna doméstica, como animal de estima nessa região, está mitigando a exploração e
retirada de muitas espécies silvestres da natureza, auxiliando no processo de
conservação das mesmas. Diante do exposto, esperamos que nossos resultados sejam
importantes para subsidiar a elaboração de planos de manejo para conservação das
espécies da fauna silvestre que estão sendo utilizadas como animais de estimação no
Nordeste do Brasil.
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