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Previous issue date: 2013-03-12 === The objective of this research is to investigate the Special Program of Pedagogical Training (SPPT) in the perspective of social representations. Four hundred sixty three (463) students were invited to participate, they were members of five groups of a course, from those 102 (a hundred and two) students accepted and answered voluntarily the questionnaire in the virtual environment of learning. After that, it was selected among the students who answered those who already worked teaching. These teachers were invited to participate in an interview about their training, through the especial program and 9 (nine) teachers accepted. Four (4) school principals and teaching supervisors who work or worked in the metropolitan region of Santos. The investigation was completed with the analyses of the educational legislation and the judicial errand referring to the Special Program of Pedagogical Training. The data obtained were analyzed using the software ALCESTE and through the Content Analyses with a methodology of qualitative research. The results showed the following social representation: to be a teacher is to have the pedagogical training, professional training and academic training, through graduation. This representation, according to the teachers training converges to the themata: to be a teacher is to be licensed. The dyad licensed/ not licensed enunciates a tension existing in the center of the identified representation. Students and egresses of the course showed insecurity about the legitimacy of the graduation obtained through the pedagogical complementation and, consequently, about his or her professional insertion in the educational system. However, interviews done with teaching supervisors and school principals show the other side of the pedagogical training, through SPPT. The reports from principals and teaching supervisors show the legitimacy of the course and the professional involvement of these teachers in the schools where they act. === O objetivo desta pesquisa é investigar o Programa Especial de Formação Pedagógica (PEFP), na perspectiva das representações sociais. Foram convidados a participar da pesquisa 463 (quatrocentos e sessenta e três) alunos, integrantes de cinco turmas do curso, sendo que 102 (cento e dois) alunos aceitaram e responderam voluntariamente ao questionário colocado no ambiente virtual de aprendizagem. Em seguida, foram selecionados entre os alunos respondentes, aqueles que já exerciam a docência. Esses professores foram convidados a participar de uma entrevista sobre sua formação docente, por meio do programa especial e 9 (nove) professores aceitaram. Também foram entrevistados 4 (quatro) diretores de escolas e supervisores de ensino que atuam ou atuaram na região metropolitana de Santos. A investigação se completou com a análise da legislação educacional e mandados judiciais referentes ao Programa Especial de Formação Pedagógica. Os dados obtidos foram analisados pelo software ALCESTE e por meio de Análise de Conteúdo, numa metodologia de pesquisa qualitativa. Os resultados apontaram a seguinte representação social: ser professor é ter formação pedagógica, formação profissional e formação acadêmica, por meio de uma licenciatura. Esta representação quanto à formação docente converge para a themata: ser professor é ser licenciado. A díade licenciado/não licenciado enuncia uma tensão existente no centro da representação identificada. Alunos e egressos do curso manifestaram insegurança sobre a legitimidade da licenciatura obtida por meio da complementação pedagógica e, consequentemente, sobre sua inserção profissional no sistema educacional. Entretanto, entrevistas feitas com supervisores de ensino e diretores de escola mostram o outro lado da formação pedagógica, por meio do PEFP. Os relatos dos diretores e supervisores de ensino apontam para a legitimação do curso e para o envolvimento profissional destes professores, nas escolas onde atuam.
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