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Previous issue date: 2005-04-08 === The theme of this research, Complexity, Spirituality and Education: for an educability
of the human spirit, suggests that a problematic of understanding of the spirit and human
spirituality is rooted not only religious reducts, but also in the actual fiber of science and
also in the heart of modern society. We are sure and secure of this not only for its actuality,
but because it has gained in these last years indispensable status in the sum total of
knowledge, realizations and human ethos. In order, however, to infiltrate this subject, a new
epistemological lens capable of a critical, complex, and multidimensional reading with
respect to human spirituality is necessary.
The genesis of the problem raised by this research stems from the conflict between
various perceptions about the human condition that occurs from the crisis experienced
today by many scientific tones. The approximation between the theory of complexity,
human spirituality with education, allows us to create an enriching scenery that adds quality
to our discourses and educational practices in school, in families, in pastoral (community
services), in religious education and still in other varied activities.
Our nuclear question and that which will serve as the North Star of our efforts in this
research is the following: does the human spirit exist, and if it exist, is it educable? For
better usage and understanding of this dissertation, the research was divided into three
chapters, systematized in the following manner: In the first chapter, we made an exposition
of some of the difficulties of infiltration in the thematic about the spirit and human
spirituality. This exposition was formed in two moments: the first discusses some
conceptual and semantic presuppositions regarding the human spirit and, next, points out
the necessity to overcome the fragmented understanding in favor of the recomposition of
the human physiognomy (global face). In the second moment, we discoursed about the
scientific leveling that pushed aside some human dimensions, under weighty onus for the
human existence as a whole.
In the second chapter we discussed the actuality of the theme that can also be seen in
two parts: in the first we dialogued with some theories about the complexity and
multidimensionality of the human condition. Then, we focused beginning with new
anthropological dispositions the symbolic and spiritual human dimension. In the second
part, we pointed out the disenchantment and crisis of highly progressive society and the
emergence and interfaces of topics about human spirituality in these last decades.
In the third and last chapter, we discoursed about the functions of the spirit and the
real possibilities of an education for the human spirit. In like manner, we divided the
chapter in two moments of discussion: in the first, we treated the dimension of the spirit
and the expression of the conscience as an function of sense. Following this rationale, we
proposed pedagogy turned, also, towards the human spirit. Last, we made a few
suggestions that signal an education for human ecology . === O tema desta pesquisa, Complexidade, Espiritualidade e Educação: por uma
educabilidade do espírito humano, sugere que a problemática do conhecimento sobre o
espírito e a espiritualidade humanos está enraizada não apenas nos redutos religiosos,
mas também no próprio interstício da ciência e também no coração da sociedade
moderna. Apostamos neste tema não apenas pela sua atualidade, mas porque vem
assumindo nestes últimos anos o status de indispensável no conjunto dos saberes, das
realizações e do ethos humanos. Mas, para nos infiltrarmos neste assunto, é preciso uma
nova lente epistemológica capaz de fazer uma leitura crítica, complexa e
multidimensional a respeito da espiritualidade humana.
A gênese do problema levantada para esta pesquisa parte do conflito entre as várias
percepções sobre a condição humana, que ocorre a partir mesmo da crise experimentada
hoje por muitos matizes científicos. A aproximação entre a teoria da complexidade, a
espiritualidade humana com a educação, nos permite criar um cenário enriquecedor que
acrescenta qualidade aos discursos e práticas educacionais na escola, na família, nas
pastorais, na educação religiosa e ainda, em outras atividades afins.
A nossa pergunta nuclear e que servirá de norte para o esforço desta pesquisa, é a
seguinte: o espírito humano existe e, se existe, é educável? Para um melhor
aproveitamento e compreensão desta dissertação, a pesquisa foi dividida em três
capítulos, sistematizados da seguinte forma:
No primeiro capítulo fizemos a exposição de algumas dificuldades de infiltração na
temática sobre o espírito e da espiritualidade humanos. Essa exposição foi feita em dois
momentos: o primeiro discute alguns pressupostos conceituais e semânticos sobre o
espírito humano e, em seguida, aponta a necessidade de superar o conhecimento
fragmentado em favor da recomposição do cariz humano. No segundo momento,
discorremos sobre a rasoura científica que tem deixado de lado algumas dimensões
humanas, sob pesado ônus para a existência humana como um todo.
No segundo capítulo discutimos a atualidade do tema, que também pode ser visto
em duas partes: na primeira dialogamos com algumas teorias sobre a complexidade e a
multidimensionalidade da condição humana. Em seguida, focamos a partir dos novos
humores antropológicos a dimensão simbólica e espiritual do humano. Na segunda parte,
pontuamos sobre o desencantamento e crise da sociedade prometéica e a emergência e
interfaces dos assuntos sobre a espiritualidade humana nestas últimas décadas.
No terceiro e último capítulo, discorremos sobre as funções do espírito e as
possibilidades reais de uma educação para o espírito humano. Semelhantemente,
dividimos o capítulo em dois momentos de discussão: no primeiro, fazemos uma
abordagem sobre a dimensão do espírito e a expressão da consciência como função de
sentido. No segundo e último momento, levantamos a questão da educação do espírito
humano. Seguindo este raciocínio, propomos uma pedagogia voltada também para o
espírito humano. Deixamos por fim algumas sugestões que sinalizam uma educação para
a ecologia do humano.
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