BELEZA, SEDUÇÃO E MORTE: Uma leitura exegética de Judite 16,1-12
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capa.pdf: 33072 bytes, checksum: 6b949018c953d2850d651fb65d62005a (MD5) Previous issue date: 2008-06-16 === The canticle of Judith 16,1-12, a synthesis of the prose part of the book, reminds us of the action of the God of...
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Beleza sedução e morte CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Marques, Maria Antônia BELEZA, SEDUÇÃO E MORTE: Uma leitura exegética de Judite 16,1-12 |
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Previous issue date: 2008-06-16 === The canticle of Judith 16,1-12, a synthesis of the prose part of the book, reminds us of the action of the God of Israel on behalf of the oppressed, liberating them from the power of the imperial oppressors. In the centre of the poem, (v. 5) is placed the action of the All-powerful through the hand of the female. The victory of Judith is an irony not only of war, but also of women. On one side, the weapons used by the woman to kill the commander-in-chief the facial beauty, the festive dress, the sandals, the tiara in her hair , are apparently insignificant before the might of the enemy, which represent the victory of the weak over the strong. On the other hand, in a patriarchal and male-dominated society, beauty and seduction are considered as essential feminine weapons. Thus while the narrative distracts the audience, it warns the men that the beauiful woman is dangerous, and for this reason even the most powerful general can lose his head. Between the centuries 4BC and 2AD, there are many Judaic narratives which project the danger of looking at a beautiful woman. In the context of social resistence movements of the Helenistic period, to such an extent that historiographic literature accentuates the protagonism of men, whereas the action of the woman as protagonist only appears in the field of activity of fiction and furthermore to reinforce male action. To read Judith 16, 1-12 from the optic of gender challenges us to comprehend the mechanisms which continue expropriating the body and desires of women and men. It is an invitation to sing new canticles based on relations among equals in a mutual and reciprocal manner of living.(AU) === O cântico de Judite 16,1-12, síntese da parte em prosa do livro, faz memória da ação do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos impérios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a ação do Todo-poderoso por mão de fêmea. A vitória de Judite é uma ironia não só à guerra, mas também às mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sandália, diadema nos cabelos , são aparentemente insignificantes diante do poderio do exército inimigo, o que representa a vitória dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androcêntrica, beleza e sedução são consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audiência, ela adverte aos homens que a mulher bela é perigosa, e, por sua causa, até o general mais poderoso pode perder a cabeça. Entre os séculos 4 a.C. e 2 d.C., há muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resistência do período helenista, a literatura historiográfica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a ação da mulher como protagonista só aparece no campo da ficção, e ainda para reforçar a atuação masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da ótica de gênero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. É um convite para entoarmos novos cânticos, pautados por relações entre iguais, numa vivência solidária e de reciprocidade.(AU) |
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ndltd-IBICT-oai-tahbit.umesp.edu.dti-tede-4622018-11-27T06:05:00Z BELEZA, SEDUÇÃO E MORTE: Uma leitura exegética de Judite 16,1-12 Beauty, seduction and death: An Exegetical Analysis of Judith 16,1-12 Marques, Maria Antônia Woodruff, Archibald Mulford Beleza sedução e morte CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Capa.pdf: 33072 bytes, checksum: 6b949018c953d2850d651fb65d62005a (MD5) Previous issue date: 2008-06-16 The canticle of Judith 16,1-12, a synthesis of the prose part of the book, reminds us of the action of the God of Israel on behalf of the oppressed, liberating them from the power of the imperial oppressors. In the centre of the poem, (v. 5) is placed the action of the All-powerful through the hand of the female. The victory of Judith is an irony not only of war, but also of women. On one side, the weapons used by the woman to kill the commander-in-chief the facial beauty, the festive dress, the sandals, the tiara in her hair , are apparently insignificant before the might of the enemy, which represent the victory of the weak over the strong. On the other hand, in a patriarchal and male-dominated society, beauty and seduction are considered as essential feminine weapons. Thus while the narrative distracts the audience, it warns the men that the beauiful woman is dangerous, and for this reason even the most powerful general can lose his head. Between the centuries 4BC and 2AD, there are many Judaic narratives which project the danger of looking at a beautiful woman. In the context of social resistence movements of the Helenistic period, to such an extent that historiographic literature accentuates the protagonism of men, whereas the action of the woman as protagonist only appears in the field of activity of fiction and furthermore to reinforce male action. To read Judith 16, 1-12 from the optic of gender challenges us to comprehend the mechanisms which continue expropriating the body and desires of women and men. It is an invitation to sing new canticles based on relations among equals in a mutual and reciprocal manner of living.(AU) O cântico de Judite 16,1-12, síntese da parte em prosa do livro, faz memória da ação do Deus de Israel em favor dos oprimidos, libertando-os do poder dos impérios opressores. No centro do poema (v. 5), situa-se a ação do Todo-poderoso por mão de fêmea. A vitória de Judite é uma ironia não só à guerra, mas também às mulheres. Por um lado, as armas utilizadas pela mulher, para matar o comandante-em-chefe beleza do rosto, perfumes, veste festiva, sandália, diadema nos cabelos , são aparentemente insignificantes diante do poderio do exército inimigo, o que representa a vitória dos fracos sobre os fortes. Por outro, numa sociedade patriarcal e androcêntrica, beleza e sedução são consideradas como armas essencialmente femininas. Assim, enquanto a narrativa diverte a audiência, ela adverte aos homens que a mulher bela é perigosa, e, por sua causa, até o general mais poderoso pode perder a cabeça. Entre os séculos 4 a.C. e 2 d.C., há muitas narrativas judaicas que ressaltam o perigo de se olhar para uma mulher bela. No contexto dos movimentos sociais de resistência do período helenista, a literatura historiográfica acentua o protagonismo dos homens, enquanto a ação da mulher como protagonista só aparece no campo da ficção, e ainda para reforçar a atuação masculina. Ler Judite 16,1-12 a partir da ótica de gênero nos desafia a compreender os mecanismos que continuam expropriando o corpo e o desejo de mulheres e homens. É um convite para entoarmos novos cânticos, pautados por relações entre iguais, numa vivência solidária e de reciprocidade.(AU) 2016-08-03T12:20:37Z 2008-09-25 2008-06-16 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis MARQUES, Maria Antônia. Beauty, seduction and death: An Exegetical Analysis of Judith 16,1-12. 2008. 326 f. Tese (Doutorado em 1. Ciências Sociais e Religião 2. Literatura e Religião no Mundo Bíblico 3. Práxis Religiosa e Socie) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2008. http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/462 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Metodista de São Paulo PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO UMESP BR 1. Ciências Sociais e Religião 2. Literatura e Religião no Mundo Bíblico 3. Práxis Religiosa e Socie reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da METODISTA instname:Universidade Metodista de São Paulo instacron:METODISTA |