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Previous issue date: 2014-08-19 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The work that is entitled: The Right/Law is distorted at the Gate because the Justice is found lying on the ground, it is an exegetical exercise that aims the pericope of Am 5,10-13. In the semantic analysis of its main words, a social, political and economical paradoxical reality was evidenced in Israel, under the command of Jeroboam II (787-747 B.C.), as a result of a territorial and commercial expansion, of military victories and of the organization of a tributary State. That society model generated a social antagonism between a wealthy elite that wasted luxury and ostentation, at the expense of the perspiration and hunger of an impoverished population, especially the farmers class, that worked to sustain the benefits of the urban world. It is from within that reality that echoes Amos shout, as accusation to that state of things, as misfortune and condemnation word to every sort of abuse of power practiced in Israel. Among those, the bankruptcy of the law system, by the practice of the exploration and corruption on the part of the magistrates, of rich merchants and landowners, diverting the poor of his/her right of appealing in his/her defense before the court. For that reason, Amos announces the ruin of Israel, with the Day of Yahweh, that will be an anti-Exodus, and it points to an ethical religious demand as a form of reverting that no future for Israel, that is translated in the commitment of establishing at the Gate the Right/Law and the Justice. === O trabalho que tem por título: O Direito é torcido à Porta porque a Justiça se encontra deitada por terra é um exercício exegético que tem por objeto a perícope Am 5,10-13. Na análise semântica dos seus principais vocábulos evidenciou-se uma realidade social, política e econômica paradoxal em Israel, sob o comando de Jeroboão II (787-747 a.C.), como resultado de uma expansão territorial e comercial, de vitórias militares e da organização de um Estado tributarista. Esse modelo de sociedade gerou um antagonismo social entre uma elite abastada que esbanjava luxo e ostentação, à custa do suor e da fome de uma população empobrecida, especialmente a classe camponesa, que trabalhava para sustentar as benesses do mundo urbano. É de dentro dessa realidade que ecoa o grito de Amós como denúncia a esse estado de coisas, como palavra de desgraça e condenação a toda sorte de desmandos praticados em Israel. Entre esses a falência do sistema judiciário, pela prática da exploração e corrupção por parte dos magistrados, de ricos comerciantes e latifundiários, desviando o pobre do seu direito de recorrer em sua defesa perante o tribunal. Em razão disso, Amós anuncia a ruína de Israel, com o Dia de Javé, que será um anti-Êxodo, e aponta uma exigência ético-religiosa como forma de reverter esse não futuro para Israel, que se traduz no compromisso de estabelecer à Porta o Direito e a Justiça.
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