IMPACTO DA RESILIÊNCIA E DA AUTOEFICÁCIA SOBRE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elainy da Silva Camilo Loiola.pdf: 1175287 bytes, checksum: f526faab6080233e5392f4e86f2b8657 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 === This study has sought to investigate the impact of resilience and self-efficacy on bur...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Loiola, Elainy da Silva Camilo
Other Authors: Martins, Maria do Carmo Fernandes
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Metodista de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1368
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elainy da Silva Camilo Loiola.pdf: 1175287 bytes, checksum: f526faab6080233e5392f4e86f2b8657 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 === This study has sought to investigate the impact of resilience and self-efficacy on burnout in the nursing professionals. The resilience construct in the work s context refers to the form adaptation ability positive before the drawbacks happening in the working environment. Self-efficacy at work represents the individual s perception about his own competencies at performing tasks. The Burnout, on the other hand, is understood as a specific syndrome of the working environment as a consequence of occupational stress chronification, and presenting three dimensions: exhaustion, cynicism (depersonalization), and poor professional fulfillment. The sample to the research was made up by 82 nursing area workers from the Prompt-Service Units UPAs located in the state of Acre. Most participants are female in sex (78pc), 31 years old on average (DP=6.8). In order to measure the variables, the Resilience-at-Work, Self-Efficacy, and Burnout Characterization Scale were used, and for collecting the social-demographic data, a self-response quiz was used, which had been designed for this study. The data went through exploratory and descriptive analyses, variance analysis (ANOVA), Pesarson correlation analysis, and standard multiple linear regressions. Findings indicated that the nursing professionals presented average levels of resilience, self-efficacy and of the exhaustion and poor professional fulfillment of the burnout; and, in turn, low depersonalization level. Relationship was also found between self-efficacy at work and burnout, for the results suggested that there is correlation between self-efficacy and two out of the three burnout factors: emotional exhaustion and work let-down. Findings also revealed that resilience and self-efficacy, jointly, significantly predict towards the two burnout factors mentioned above. However, the variable responsible for such explanation was self-efficacy at work since it was the only one statistically significant to explain both reported burnout components. It is concluded that the professionals presenting higher resilience and self-efficacy levels are the ones being the least afflicted by burnout, such a devastating syndrome mercilessly attacking the professionals working to serve the people. === O presente estudo buscou investigar o impacto da resiliência e da autoeficácia sobre o burnout em profissionais de enfermagem. O constructo resiliência no contexto do trabalho refere-se a capacidade de adaptação de forma positiva frente às adversidades que ocorrem no ambiente laboral. A autoeficácia no trabalho representa a percepção do indivíduo sobre as suas próprias competências na execução de tarefas. Já o burnout é compreendido como uma síndrome específica do meio laboral como consequência da cronificação do estresse ocupacional, apresentando três dimensões: a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional. A amostra da pesquisa foi composta por 82 trabalhadores da área de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento UPA s localizadas no estado do Acre. A maior parte dos participantes é do sexo feminino (78%), com idade média de 31 anos (DP=6,8). Para a mensuração das variáveis foram utilizadas a Escala de Resiliência no Trabalho, a Escala de Autoeficácia no Trabalho e a Escala de Caracterização do Burnout, e para coletar os dados sociodemográficos foi aplicado um questionário de autorresposta construído para este estudo. Os dados foram submetidos a análises exploratórias e descritivas, análise de variância (ANOVA), análise de correlação de Pearson e regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que os profissionais de enfermagem apresentaram níveis médios de resiliência, autoeficácia e dos componentes exaustão e baixa realização profissional do burnout; e, por sua vez, baixo nível de despersonalização. Constatou-se também correlação entre autoeficácia com dois dos três fatores do burnout: exaustão emocional e decepção no trabalho. Os achados ainda revelaram que resiliência e autoeficácia conjuntamente predizem significativamente ambos os fatores de burnout, exaustão e decepção. No entanto, a variável responsável por esta explicação foi autoeficácia no trabalho, pois apenas ela foi estatisticamente significante para explicar os dois componentes do burnout relatados. Conclui-se que os profissionais que apresentam maior autoeficácia são os que menos sucumbem ao burnout, essa síndrome tão devastadora que ataca de maneira impiedosa os profissionais que lidam no atendimento às pessoas.