Summary: | The Autistic Spectrum Disorder (ASD) is a neuropsychiatric disorder developed in early childhood, characterized by severe and pervasive impairment in the domains of development areas relevant to social interaction, communication, behavior and interests. It has an estimated global prevalence of 0.62% and its dianóstico remains exclusively based on clinical observation, without yet no supplementary exam available to support it. In recent years, environmental interferences have been identified as possible causes for the development of ASD since clinical evidence demonstrating a correlation between the disorder and the incidence of maternal infections or autoimmune diseases in the perinatal period. Animal models of autism using prenatal infections point to the importance of immune activation in the developing brain. Rats exposed to lipopolysaccharide (LPS) in the prenatal period have reduced play behavior and decreased social interaction when youth and adults. The aim of this study was to investigate the inflammatory response in the offspring of rats submitted to an animal model of autism induced by LPS in the prenatal period, where pregnant females were given LPS intraperitoneally at a dose of 100 mg / kg to 9.5 days of gestation. The results showed that prenatal exposure to LPS was able to induce autistic behavior in offspring, altering the permeability of brain barrier, elevate the levels of cytokines in brain structure, and increase the levels of malondialdehyde and decrease antioxidant defenses. Taken together, these results suggest that prenatal insult is able to interfere in the development and activity of the nervous system of the pups in the long term, producing behavioral and neurochemical changes similar to those found in ASD. === Submitted by Alexandre Pedron Martins (alexandre.martins8@unisul.br) on 2017-05-05T17:47:50Z
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Previous issue date: 2014-11-24 === O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neuropsiquiátrico desenvolvido na infância precoce caracterizado pelo prejuízo severo e invasivo de domínios nas áreas do desenvolvimento pertinentes à interação social, comunicação, comportamento e interesse. Possui uma prevalência global estimada de 0,62% e seu diagnóstico permanece baseado exclusivamente na observação clínica, não havendo até o momento nenhum exame complementar disponível para apoiá-lo. Nos últimos anos, interferências ambientais têm sido apontadas como possíveis causas para o desenvolvimento do TEA, uma vez que evidências clínicas demonstraram correlação entre o transtorno e a ocorrência de infecções maternas ou doenças autoimunes no período perinatal. Modelos animais de autismo utilizando infecções pré-natais apontam para a importância da ativação imunológica no encéfalo em desenvolvimento. Ratos expostos ao lipopolissacarídeo (LPS) em período pré-natal apresentaram redução no comportamento de brincar e a diminuição da interação social quando jovens e adultos. O objetivo deste estudo foi investigar a resposta inflamatória na prole de ratos submetidos ao modelo animal de autismo induzido por LPS no período pré-natal, em que fêmeas prenhes receberam LPS por via intraperitoneal na dose de 100 μg/kg aos 9,5 dias gestacionais. Os resultados mostraram que a exposição pré-natal ao LPS foi capaz induzir o comportamento autista na prole, alterar a permeabilidade da barreira encefálica, elevar os níveis de citocinas em estruturas encefálicas, além de aumentar os níveis de malondialdeído e diminuir as defesas antioxidantes. O conjunto desses resultados sugere que há um insulto pré-natal é capaz de interferir no desenvolvimento e na atividade do sistema nervoso dos filhotes em longo prazo, produzindo alterações comportamentais e neuroquímicas semelhantes àquelas encontradas no TEA.
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