Avaliação da interação entre as águas subterrâneas e superficiais na bacia do Rio das Fêmas, sistema aquífero Urucuia, Bahia
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HIDROLOGIA BAHIA BRASIL CUNHA, Viviane Cristina Vieira da Avaliação da interação entre as águas subterrâneas e superficiais na bacia do Rio das Fêmas, sistema aquífero Urucuia, Bahia |
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Previous issue date: 2017-06 === Nos últimos anos tem-se percebido a necessidade do desenvolvimento de estudos integrados de águas subterrâneas e superficiais, visando, sobretudo, a gestão conjunta dos recursos hídricos. Entre as várias técnicas empregadas nestes estudos, destaca-se o modelamento numérico, que proporciona uma visão holística dos dados e, além disso, é capaz de fazer previsões através da simulação de cenários futuros. Neste panorama o presente estudo se propôs a desenvolver um modelo para avaliar a dinâmica de fluxo e a interação entre as águas superficiais da bacia hidrográfica do Rio das Fêmeas e as águas subterrâneas do Aquífero Urucuia, no oeste do estado da Bahia, utilizando o software MIKE SHE. A seleção da área de estudo foi baseada tanto na alta densidade de pontos de monitoramento ambiental (piezometria, pluviometria e fluviometria) e no elevado número de estudos de caracterização geológica, hidrogeológica e geofísica na Bacia do Rio das Fêmeas, quanto no fato de o Aquífero Urucuia ainda representar uma fronteira de estudo devido ao seu elevado potencial hidrogeológico, ao seu uso para suprir a demanda de água para atividade agrícola na região, e à sua colaboração para manutenção do escoamento de base de afluentes do Rio São Francisco. No modelo hidrogeológico conceitual foram identificadas, com base na pesquisa bibliográfica, três unidades hidrogeológicas na região, o Aquífero livre raso, o Aquífero livre profundo e o Aquífero semi-confinado. Verificou-se também que os limites da bacia hidrográfica não correspondem aos divisores de fluxo d’água subterrânea no Aquífero, foi possível identificar duas bacias hidrogeológicas, a leste, que contribui com fluxo de base do Rio das Fêmeas, e o oeste que contribui para a Bacia do Rio Paranã, afluente do Rio Tocantins. A precipitação pluviométrica média (1972 a 2016), na bacia, é de 1174.8 mm/ano. Os resultados das estimativas de recarga foram entre 15% e 25% da pluviometria. O escoamento de base médio (1984-2011) nos principais cursos d’água da bacia foi estimado em 39.5 m³/s. Quanto à evapotranspiração, os dados bibliográficos indicam valores entre 917 mm/ano a 972 mm/ano. O outro item que contribui para o balanço hídrico são as captações de água subterrânea por meio de poços, cuja estimativa foi de 1.8 m³/s no total. O fluxo regional d’água subterrânea na bacia hidrogeológica leste é para NE e localmente na direção dos cursos d’água. O Modelo Numérico foi calibrado tanto em regime permanente (2012) quanto em regime transiente (2013-2015). O coeficiente de armazenamento, inserido no transiente, foi calibrado em 10-4 m-¹. O período de simulação foi de 20 anos (2015-2035) e mostrou que a redução da pluviometria em 50% a partir de 2016, e o aumento de 1% por ano das vazões extraídas pelos poços de bombeamento ocasionam a redução na recarga e a consequente diminuição de 25% no fluxo de base dos rios, a diminuição de 18% do fluxo da saída oeste e a redução média do NA de 5 metros de profundidade, variando de 1.3 a 12.4 m. |
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ndltd-IBICT-oai-rigeo.cprm.gov.br-doc-185962018-10-07T07:51:21Z Avaliação da interação entre as águas subterrâneas e superficiais na bacia do Rio das Fêmas, sistema aquífero Urucuia, Bahia CUNHA, Viviane Cristina Vieira da MOREIRA, Rubens Martins MOURÃO, Maria Antonieta Alcântara COTA, Stela Dalva Santos HIDROLOGIA BAHIA BRASIL Submitted by Teresa Cristina Rosenhayme (teresa.rosenhayme@cprm.gov.br) on 2017-12-12T16:32:56Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Viviane.pdf: 7499791 bytes, checksum: 0602ef5ec7d3dac0882d7987cbc2b256 (MD5) Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2017-12-13T17:02:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Viviane.pdf: 7499791 bytes, checksum: 0602ef5ec7d3dac0882d7987cbc2b256 (MD5) Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2017-12-13T17:03:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Viviane.pdf: 7499791 bytes, checksum: 0602ef5ec7d3dac0882d7987cbc2b256 (MD5) Made available in DSpace on 2017-12-13T17:03:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Viviane.pdf: 7499791 bytes, checksum: 0602ef5ec7d3dac0882d7987cbc2b256 (MD5) Previous issue date: 2017-06 Nos últimos anos tem-se percebido a necessidade do desenvolvimento de estudos integrados de águas subterrâneas e superficiais, visando, sobretudo, a gestão conjunta dos recursos hídricos. Entre as várias técnicas empregadas nestes estudos, destaca-se o modelamento numérico, que proporciona uma visão holística dos dados e, além disso, é capaz de fazer previsões através da simulação de cenários futuros. Neste panorama o presente estudo se propôs a desenvolver um modelo para avaliar a dinâmica de fluxo e a interação entre as águas superficiais da bacia hidrográfica do Rio das Fêmeas e as águas subterrâneas do Aquífero Urucuia, no oeste do estado da Bahia, utilizando o software MIKE SHE. A seleção da área de estudo foi baseada tanto na alta densidade de pontos de monitoramento ambiental (piezometria, pluviometria e fluviometria) e no elevado número de estudos de caracterização geológica, hidrogeológica e geofísica na Bacia do Rio das Fêmeas, quanto no fato de o Aquífero Urucuia ainda representar uma fronteira de estudo devido ao seu elevado potencial hidrogeológico, ao seu uso para suprir a demanda de água para atividade agrícola na região, e à sua colaboração para manutenção do escoamento de base de afluentes do Rio São Francisco. No modelo hidrogeológico conceitual foram identificadas, com base na pesquisa bibliográfica, três unidades hidrogeológicas na região, o Aquífero livre raso, o Aquífero livre profundo e o Aquífero semi-confinado. Verificou-se também que os limites da bacia hidrográfica não correspondem aos divisores de fluxo d’água subterrânea no Aquífero, foi possível identificar duas bacias hidrogeológicas, a leste, que contribui com fluxo de base do Rio das Fêmeas, e o oeste que contribui para a Bacia do Rio Paranã, afluente do Rio Tocantins. A precipitação pluviométrica média (1972 a 2016), na bacia, é de 1174.8 mm/ano. Os resultados das estimativas de recarga foram entre 15% e 25% da pluviometria. O escoamento de base médio (1984-2011) nos principais cursos d’água da bacia foi estimado em 39.5 m³/s. Quanto à evapotranspiração, os dados bibliográficos indicam valores entre 917 mm/ano a 972 mm/ano. O outro item que contribui para o balanço hídrico são as captações de água subterrânea por meio de poços, cuja estimativa foi de 1.8 m³/s no total. O fluxo regional d’água subterrânea na bacia hidrogeológica leste é para NE e localmente na direção dos cursos d’água. O Modelo Numérico foi calibrado tanto em regime permanente (2012) quanto em regime transiente (2013-2015). O coeficiente de armazenamento, inserido no transiente, foi calibrado em 10-4 m-¹. O período de simulação foi de 20 anos (2015-2035) e mostrou que a redução da pluviometria em 50% a partir de 2016, e o aumento de 1% por ano das vazões extraídas pelos poços de bombeamento ocasionam a redução na recarga e a consequente diminuição de 25% no fluxo de base dos rios, a diminuição de 18% do fluxo da saída oeste e a redução média do NA de 5 metros de profundidade, variando de 1.3 a 12.4 m. 2017-12-13T17:03:52Z 2017-12-13T17:03:52Z 2017-06 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis CUNHA, Viviane Cristina Vieira da. Avaliação da interação entre as águas subterrâneas e superficiais na bacia do Rio das Fêmeas, sistema aquífero Urucuia, Bahia. 2017. Dissertação (Mestrado em ciência e tecnologia dos minerais e meio ambiente) - Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Comissão Nacional de Energia Nuclear, Belo Horizonte, 2017. http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/18596 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da CPRM instname:CPRM instacron:CPRM |