Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:09Z No. of bitstreams: 1 diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) === Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) o...
Main Author: | |
---|---|
Language: | Portuguese |
Published: |
2014
|
Subjects: | |
Online Access: | http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1199 |
id |
ndltd-IBICT-oai-rigeo.cprm.gov.br-doc-1199 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
sources |
NDLTD |
topic |
GEOLOGIA ESTRUTURAL ESTRATIGRAFIA BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASIL TOCANTINS |
spellingShingle |
GEOLOGIA ESTRUTURAL ESTRATIGRAFIA BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASIL TOCANTINS SPISILA, André Luis Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
description |
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:09Z
No. of bitstreams: 1
diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) === Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) === Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-05-06T19:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) === Este trabalho refere-se à análise estrutural da Bacia do Parnaíba, em sua porção oeste, entre
os municípios de Araguaína (TO) e Carolina (MA), em uma área de aproximadamente 10.000
km2. São utilizados dados bibliográficos, interpretações de imagens de sensores remotos e
descrição de afloramentos. A Bacia do Parnaíba compreende uma área de 600.000 km2 e
sua origem e evolução estão relacionadas à formação da Plataforma Sul-Americana, através
de riftes precursores associados ao Lineamento Transbrasiliano. A bacia apresenta cinco
sequências deposionais, com a sequência Siluriana representada pelo Grupo Serra Grande
que compreende as formações Ipu, Tianguá e Jaicós, a sequência Mesodevoniana-
Eocarbonífera, denominada como Grupo Canindé, apresenta as formações Itaim,
Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. O Grupo Balsas contém as formações Piauí, Pedra de
Fogo, Motuca e Sambaíba, constituindo a sequência Neocarbonífera-Eotriássica, a
sequência jurássica é representada pela Formação Pastos Bons, compreendida entre dois
eventos magmáticos, correspondentes as rochas das formações Mosquito e Sardinha, que
estão associados à abertura do Atlântico Norte e Sul, respectivamente. A sequência que
encerra a deposição da bacia é a Cretácea, com as formações Codó, Grajaú, Corda e
Itapecuru. A análise de imagens de sensores remotos, realizada em imagens SRTM, CBERs
e fotografias aéreas nas escalas 1:800.000 a 1:60.000, com o auxílio de dados geofísicos,
permitiu a construção de um arcabouço estrutural da região. Em campo, foi realizado o
levantamento de seções estratigráficas em litotipos das formações Pedra de Fogo, Motuca e
Sambaíba, além da descrição de rochas ígneas da Formação Mosquito. A partir dos dados
de falhas, sistema de juntas, zonas de cisalhamento, bandas de deformação, estrias e
degraus, foram desenvolvidas as análises descritivas e cinemáticas, aplicados na análise de
paleotensão, que resultaram na diferenciação de 4 fases de deformação distintas. A fase D1
é caracterizada pela deformação penecontemporânea a Formação Pedra de Fogo com
transcorrências destrais de direção NW associados à falhas normais, inversas e
dobramentos, gerados com a tensão 1 com direção N-S. A fase D2 é caracterizada através
de bandas de deformação de direção NE, com cinemática destral e sinistral e componente
extensional, geradas durante o Triássico. A intrusão das rochas da Formação Mosquito
possivelmente está relacionada à fase de deformação D3 que apresenta caráter distensional
de direção E-W e acarreta na geração de falhas normais de direção N-S com componente
destral, associadas a transcorrências sinistrais de direção NE. A última e a mais recente fase
de deformação reconhecida na área de estudo, compreende falhas normais e transcorrentes
destrais de direção E-W e falhas transcorrentes destrais de direção NE, geradas através do
1 na posição E-W, e possivelmente está relacionada com a propagação de tensões da
subducção Andina. Com base na distribuição espacial de lineamentos, é possível realizar
testes da quantificação da anisotropia da dimensão fractal, bem como correlacionar com os
campos de tensores propostos para a fase D4. |
author |
SPISILA, André Luis |
author_facet |
SPISILA, André Luis |
author_sort |
SPISILA, André Luis |
title |
Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
title_short |
Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
title_full |
Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
title_fullStr |
Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
title_full_unstemmed |
Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) |
title_sort |
análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do parnaíba, região de araguaína (to) |
publishDate |
2014 |
url |
http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1199 |
work_keys_str_mv |
AT spisilaandreluis analiseestruturaldointervalopermianojurassicodabaciadoparnaibaregiaodearaguainato |
_version_ |
1718771660782305280 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-rigeo.cprm.gov.br-doc-11992018-10-07T07:51:17Z Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO) SPISILA, André Luis GEOLOGIA ESTRUTURAL ESTRATIGRAFIA BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASIL TOCANTINS Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:09Z No. of bitstreams: 1 diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-05-06T19:05:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) Made available in DSpace on 2014-05-06T19:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diss_andre_spisila.pdf: 4407356 bytes, checksum: 913fce65013582455fedbcb314c37117 (MD5) Este trabalho refere-se à análise estrutural da Bacia do Parnaíba, em sua porção oeste, entre os municípios de Araguaína (TO) e Carolina (MA), em uma área de aproximadamente 10.000 km2. São utilizados dados bibliográficos, interpretações de imagens de sensores remotos e descrição de afloramentos. A Bacia do Parnaíba compreende uma área de 600.000 km2 e sua origem e evolução estão relacionadas à formação da Plataforma Sul-Americana, através de riftes precursores associados ao Lineamento Transbrasiliano. A bacia apresenta cinco sequências deposionais, com a sequência Siluriana representada pelo Grupo Serra Grande que compreende as formações Ipu, Tianguá e Jaicós, a sequência Mesodevoniana- Eocarbonífera, denominada como Grupo Canindé, apresenta as formações Itaim, Pimenteiras, Cabeças, Longá e Poti. O Grupo Balsas contém as formações Piauí, Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, constituindo a sequência Neocarbonífera-Eotriássica, a sequência jurássica é representada pela Formação Pastos Bons, compreendida entre dois eventos magmáticos, correspondentes as rochas das formações Mosquito e Sardinha, que estão associados à abertura do Atlântico Norte e Sul, respectivamente. A sequência que encerra a deposição da bacia é a Cretácea, com as formações Codó, Grajaú, Corda e Itapecuru. A análise de imagens de sensores remotos, realizada em imagens SRTM, CBERs e fotografias aéreas nas escalas 1:800.000 a 1:60.000, com o auxílio de dados geofísicos, permitiu a construção de um arcabouço estrutural da região. Em campo, foi realizado o levantamento de seções estratigráficas em litotipos das formações Pedra de Fogo, Motuca e Sambaíba, além da descrição de rochas ígneas da Formação Mosquito. A partir dos dados de falhas, sistema de juntas, zonas de cisalhamento, bandas de deformação, estrias e degraus, foram desenvolvidas as análises descritivas e cinemáticas, aplicados na análise de paleotensão, que resultaram na diferenciação de 4 fases de deformação distintas. A fase D1 é caracterizada pela deformação penecontemporânea a Formação Pedra de Fogo com transcorrências destrais de direção NW associados à falhas normais, inversas e dobramentos, gerados com a tensão 1 com direção N-S. A fase D2 é caracterizada através de bandas de deformação de direção NE, com cinemática destral e sinistral e componente extensional, geradas durante o Triássico. A intrusão das rochas da Formação Mosquito possivelmente está relacionada à fase de deformação D3 que apresenta caráter distensional de direção E-W e acarreta na geração de falhas normais de direção N-S com componente destral, associadas a transcorrências sinistrais de direção NE. A última e a mais recente fase de deformação reconhecida na área de estudo, compreende falhas normais e transcorrentes destrais de direção E-W e falhas transcorrentes destrais de direção NE, geradas através do 1 na posição E-W, e possivelmente está relacionada com a propagação de tensões da subducção Andina. Com base na distribuição espacial de lineamentos, é possível realizar testes da quantificação da anisotropia da dimensão fractal, bem como correlacionar com os campos de tensores propostos para a fase D4. 2014-05-06T19:05:30Z 2014-05-06T19:05:30Z 2014 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SPISILA, André Luis. Análise estrutural do intervalo permiano-jurássico da bacia do Parnaíba, região de Araguaína (TO). Orientador: Eduardo Salamuni. 2011. 115 f. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Departamento de Geologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011. http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/1199 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da CPRM instname:CPRM instacron:CPRM |