Summary: | Introduction: Clinical attachment loss is a consequence due to periodontal disease (PD) and is characterized by irreversible damage to dental support tissues, and, if not treated, might lead to dental loss. The clinical parameter currently considered as the most adequate to measure the amount of bone loss on dental sites is the clinical attachment level (CAL), obtained by the sum of probing depth (PD) and gingival margin level (GM). This parameter is still little explored in epidemiologic studies, especially in underdeveloped countries. A wide variation on both prevalence and extension of clinical attachment loss is verified in different populations, which can be explained by different exposures to risk factors. Despite Brazil's periodontal profile having shown significant improvement in the last years, the disparity between rural and urban populations is still notorious. Add to this fact the lack of epidemiologic research that portray the heterogeneity of each population group. To know the prevalence and extension of clinical attachment loss and specific risk factors is essential to build effective preventive measures to lower both occurrence and severity of PD. Objective: This study aims to compare CAL dimension (prevalence and extension) among adult workers from rural and urban areas, as well as describe the study sample and determine CAL profiles. Materials and methods: This is a transversal observational study, that clinically evaluates subjects of urban and rural areas. Data collection was conducted through form application, periodontal screening and full mouth clinical exam station. Results: 331 volunteers were examined, 113 from urban area (UA) and 218 from rural area (RA), the average age in years of those examined in the UA was of 36,1±6,2, while in the RA was of 42,8±6,6. The average number of teeth present in those in the UA was of 23,8±4,2 and of 20,7±3,4 in the RA. Clinical dental mobility was detected in 1,3±5,8 per cent on teeth in the UA volunteers, and in 3,8±10,1 in those in RA. The clinically visible plaque ratio was detected in 31,1±23,1 per cent of dental features in UA volunteers, and in 61,4±25,2 per cent in volunteers from RA. Bleeding on probing was detected in 22,5±15,7 per cent on screened dental sites in the volunteers from UA, and 49,5±24,2 per cent on volunteers from RA. The percentage of CAL prevalence and extension, stratified by age, gender, per capita income, educational level and smoking habits present in the RA were higher or equal when compared to those present in the UA. Conclusion: The results demonstrate high CAL prevalence and extension in the general sample, with the observation that the levels were significantly higher in those who live in the rural area when compared to those of the urban area. The highest CAL prevalence and extension were associated with the rural area, with emphasis in young adults, even when stratified by: age, gender, per capita income, educational level and smoking habits. === Introdução: A perda de inserção clínica é uma sequela da doença periodontal (DP) sendo caracterizada por lesão irreversível aos tecidos de suporte dental, quando não tratada pode evoluir para a perda dentária. O parâmetro clínico atualmente considerado como mais adequado para medir a quantidade de perda óssea nos sítios dentários é o nível de inserção clínica (NIC), obtido pela soma da profundidade de sondagem (PS) com alteração de margem gengival (MG). Parâmetro este, ainda pouco explorado nos estudos epidemiológicos principalmente nos países subdesenvolvidos. Uma ampla variação na prevalência e extensão da perda de inserção clínica é verificada em diferentes populações, isto é explicado por diferentes exposições à fatores de risco. Apesar do perfil periodontal no Brasil ter apresentado significante melhora nos últimos anos, ainda é notória a disparidade entre populações rurais e urbanas. Soma-se a este fato a falta de levantamentos epidemiológicos que retratem a heterogeneidade de cada grupo populacional. O conhecimento da prevalência e de extensão da perda de inserção clínica e de fatores de risco específicos são essenciais para construção de ações preventivas efetivas na diminuição da ocorrência e severidade da DP. Objetivo: O estudo objetiva comparar as medidas de NIC (prevalência e extensão) entre os trabalhadores adultos jovens das áreas rural e urbana, descrever a amostra do estudo e determinar perfis de NIC. Materiais e métodos: O estudo é observacional do tipo transversal, com avaliação clínica de voluntários da área urbana e rural. A coleta de dados foi feita através da aplicação de formulário, exame de triagem periodontal e estação de exame clínico periodontal de boca completa. Resultados: 331 voluntários foram examinados, 113 da área urbana (AU) e 218 da área rural (AR), a média de idade dos examinados da AU foi de 36,1±6,2, enquanto que na AR foi de 42,8±6,6. A média de número de dentes presentes foi 23,8±4,2 na AU e 20,7±3,4 para AR. Mobilidade dentária clínica foi verificada em 1,3±5,8 por cento dos dentes nos voluntários da AU e em 3,8±10,1 nos voluntários da AR. O índice de placa visível clinicamente foi detectado em 31,1±23,1 por cento das faces dentárias nos voluntários da AU enquanto que foi verificada 61,4±25,2 por cento das faces dentárias nos voluntários da AR. O sangramento à sondagem foi detectado em 22,5±15,7 por cento dos sítios sondados nos voluntários da AU e em 49,5±24,2 por cento dos sítios sondados nos voluntários da AR. Os percentuais de prevalência e extensão de NIC estratificados por faixa etária, gênero, renda per capita, nível educacional e tabagismo da AR foram maiores ou iguais quando comparados aos da AU. Conclusão: Os resultados demonstram alta prevalência e extensão de NIC na amostra geral, sendo que nos moradores das áreas rurais estes níveis foram significativamente maiores se comparados aos urbanos. A maior prevalência e extensão de NIC foi associada a área rural, com mais ênfase em adultos jovens, mesmo quando estratificado por: faixa etária, gênero, renda per capita, nível educacional e tabagismo. === Lagarto, SE
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