Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The affective-motivational component of pain refers to the effects of experiencing pain on emotions and behavior. Studies suggest that social contact induces changes in nociceptive and affective responses in individuals with p...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
2017
|
Subjects: | |
Online Access: | https://ri.ufs.br/handle/riufs/6837 |
id |
ndltd-IBICT-oai-ri.ufs.br-riufs-6837 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
sources |
NDLTD |
topic |
Fisiologia Dor Comportamento Interação social Empatia Animais de laboratório Nocicepção Atividade locomotora Nociception Interpersonal relations Empathy Locomotion CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA |
spellingShingle |
Fisiologia Dor Comportamento Interação social Empatia Animais de laboratório Nocicepção Atividade locomotora Nociception Interpersonal relations Empathy Locomotion CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA Silva, Kelly Coutinho da Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
description |
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The affective-motivational component of pain refers to the effects of experiencing pain on
emotions and behavior. Studies suggest that social contact induces changes in nociceptive and
affective responses in individuals with pain. Motor activity as a parameter for pain assessment
in both animals and humans has already been used in some studies, but the association of these
variables with social components has not yet been tested. In addition, most of the studies related
to nociception are directed to the subject who is in an allergic condition, and his or her contacts
end up becoming coadjuvant. Our objective was to evaluate how social contact interferes in the
motor activity of rats submitted to a model of inflammatory pain and the pro-social behavior of
their contacts. We used 42 Wistar rats, 2 to 3 months old. For this, two experiments were
performed, in all of them the n = 6 animals per group. In the experiment I was evaluated the
behavior of resident mouse during contact with control animals (CTRL), saline (SAL) and with
inflammatory pain (FORM). For this, the latency time for the first contact and the duration of
the contact were measured over 20 min. The inflammatory pain did not alter the latency time
of the first contact of the residents with the control animals. However, the duration of contact
was higher with animals of the FORM group when compared to the CTRL group and the SAL
group. In experiment II the effect of social contact in the motor response of the animals with
inflammatory pain was evaluated. The animals were divided into four groups: Formalin Isolate
(FI) that received formalin and then was isolated, Formalin Contact (FC) that received formalin
and had contact with the animal from the box where it resided, Control Contact (CC) that was
only Manipulated and put in contact with the resident and the Isolated Control (CI) that has
been manipulated and placed in isolation. After 20 min of contact or isolation, the video of the
animals was analyzed in the ANY-maze to verify the motor activity. The behaviors analyzed
were: total distance traveled, rearing time, number of outflows of quadrants and immobility
time, during the total time of the test and divided in intervals of 5 minutes making 4 blocks.
The animals of the FC group presented less rearing time and number of exits of the quadrants
in relation to the CI. On the other hand, the FI animals had less time rearing and exit of the
quadrants in relation to the CI, and a longer time of immobility in relation to all the other groups.
When analyzed by time block there was a difference in the interval of 0 to 5 minutes for the
distance traveled between CC and FC, and CC and FI, in which the CC animals moved more
during the test. The rearing time was higher for the CC and CI animals compared to the FC and
FI in the range of 0 to 5, in the second interval the CI group had a longer rearing time than the
FC and in the third interval there was a longer time of the CI rats in Relation to CF and FI.
There was longer immobility time of the FI animals in relation to all the other groups in the
range of 0 to 5 min. It was observed that the social interaction preserved the motor activity of
the FC rats, but not the FI compared to their controls. In addition, the resident animal could
differentiate the nociceptive conditions of the cohabitant, and this resulted in a longer time of
interaction between these animals and the adopted social behavior. === O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre
emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas
nociceptivas e afetivas em indivíduos com dor. A atividade motora como um parâmetro para
avaliação da dor tanto em animais como em humanos já foi utilizada em alguns trabalhos,
porém a associação dessas variáveis aos componentes sociais, ainda não foram testados. Além
disso, a maioria dos estudos relacionados a nocicepção são direcionados ao sujeito que está em
condição álgica, sendo que seus contactantes acabam se tornando coadjuvantes. O nosso
objetivo foi avaliar como o contato social interfere na atividade motora de ratos submetidos a
um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social dos seus contactantes. Foram
utilizados 42 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados dois
experimentos, em todos eles o n = 6 animais por grupo. No experimento I foi avaliado o
comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL), salina (SAL)
e com dor inflamatória (FORM). Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro
contato e a duração do contato ao longo de 20 min. A dor inflamatória não alterou o tempo de
latência do primeiro contato dos residentes com os animais controle. Contudo a duração do
contato foi maior com animais do grupo FORM quando comparado com o grupo CTRL e ao
grupo SAL. No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta motora dos
animais com dor inflamatória. Os animais foram divididos em quatro grupos: Formalina Isolado
(FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado, Formalina Contato (FC) que recebeu
formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia, o Controle Contato (CC) que
apenas foi manipulado e colocado em contato com o residente e o Controle Isolado (CI) que foi
manipulado e colocado em isolamento. Após 20 min de contato ou isolamento, o vídeo dos
animais foi analisado no ANY-maze para verificar a atividade motora. Os comportamentos
analisados foram: distância total percorrida, tempo de rearing, número de saídas dos quadrantes
e tempo de imobilidade, durante o tempo total do teste e dividido em intervalos de 5 minutos
perfazendo 4 blocos. Os animais do grupo FC apresentaram menor tempo de rearing e número
de saídas dos quadrantes em relação ao CI. Já os animais FI apresentaram menor tempo rearing
e de saída dos quadrantes em relação aos CI, e maior tempo de imobilidade em relação a todos
os outros grupos. Quando analisados por bloco de tempo houve diferença no intervalo de 0 a 5
minutos para a distância percorrida entre CC e FC, e CC e FI, no qual os animais CC se
deslocaram mais durante o teste. O tempo de rearing foi maior para os animais CC e CI em
relação aos FC e FI no intervalo de 0 a 5, no segundo intervalo o grupo CI teve maior tempo de
rearing que o FC e no terceiro intervalo houve maior tempo dos ratos CI em relação aos FC e
FI. Houve maior tempo de imobilidade dos animais FI em relação a todos os outros grupos no
intervalo de 0 a 5 min. Percebe-se que a interação social preservou a atividade motora dos ratos
FC, não ocorrendo o mesmo com os FI em relação a seus controles. Somado a isso o animal
residente conseguiu diferenciar as condições nociceptivas do seu companheiro de caixa, e isso
acarretou num maior tempo de interação entre esses animais e no comportamento pró-social
adotado. === São Cristóvão, SE |
author2 |
Silva, Luís Felipe Souza da |
author_facet |
Silva, Luís Felipe Souza da Silva, Kelly Coutinho da |
author |
Silva, Kelly Coutinho da |
author_sort |
Silva, Kelly Coutinho da |
title |
Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
title_short |
Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
title_full |
Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
title_fullStr |
Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
title_full_unstemmed |
Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
title_sort |
influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante |
publisher |
Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas |
publishDate |
2017 |
url |
https://ri.ufs.br/handle/riufs/6837 |
work_keys_str_mv |
AT silvakellycoutinhoda influenciadainteracaosocialnasrespostasmotorasderatossubmetidosaummodelodedorinflamatoriaeocomportamentoprosocialdoseucoabitante AT silvakellycoutinhoda influenceofsocialinteractioninmotorresponsesofratssubmittedtoaninflammatorypainmodelandtheprosocialbehaviorofitscohabitant |
_version_ |
1718866640436723712 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-ri.ufs.br-riufs-68372019-01-21T19:34:34Z Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante Influence of social interaction in motor responses of rats submitted to an inflammatory pain model and the prosocial behavior of its cohabitant Silva, Kelly Coutinho da Silva, Luís Felipe Souza da Fisiologia Dor Comportamento Interação social Empatia Animais de laboratório Nocicepção Atividade locomotora Nociception Interpersonal relations Empathy Locomotion CIENCIAS BIOLOGICAS::FISIOLOGIA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES The affective-motivational component of pain refers to the effects of experiencing pain on emotions and behavior. Studies suggest that social contact induces changes in nociceptive and affective responses in individuals with pain. Motor activity as a parameter for pain assessment in both animals and humans has already been used in some studies, but the association of these variables with social components has not yet been tested. In addition, most of the studies related to nociception are directed to the subject who is in an allergic condition, and his or her contacts end up becoming coadjuvant. Our objective was to evaluate how social contact interferes in the motor activity of rats submitted to a model of inflammatory pain and the pro-social behavior of their contacts. We used 42 Wistar rats, 2 to 3 months old. For this, two experiments were performed, in all of them the n = 6 animals per group. In the experiment I was evaluated the behavior of resident mouse during contact with control animals (CTRL), saline (SAL) and with inflammatory pain (FORM). For this, the latency time for the first contact and the duration of the contact were measured over 20 min. The inflammatory pain did not alter the latency time of the first contact of the residents with the control animals. However, the duration of contact was higher with animals of the FORM group when compared to the CTRL group and the SAL group. In experiment II the effect of social contact in the motor response of the animals with inflammatory pain was evaluated. The animals were divided into four groups: Formalin Isolate (FI) that received formalin and then was isolated, Formalin Contact (FC) that received formalin and had contact with the animal from the box where it resided, Control Contact (CC) that was only Manipulated and put in contact with the resident and the Isolated Control (CI) that has been manipulated and placed in isolation. After 20 min of contact or isolation, the video of the animals was analyzed in the ANY-maze to verify the motor activity. The behaviors analyzed were: total distance traveled, rearing time, number of outflows of quadrants and immobility time, during the total time of the test and divided in intervals of 5 minutes making 4 blocks. The animals of the FC group presented less rearing time and number of exits of the quadrants in relation to the CI. On the other hand, the FI animals had less time rearing and exit of the quadrants in relation to the CI, and a longer time of immobility in relation to all the other groups. When analyzed by time block there was a difference in the interval of 0 to 5 minutes for the distance traveled between CC and FC, and CC and FI, in which the CC animals moved more during the test. The rearing time was higher for the CC and CI animals compared to the FC and FI in the range of 0 to 5, in the second interval the CI group had a longer rearing time than the FC and in the third interval there was a longer time of the CI rats in Relation to CF and FI. There was longer immobility time of the FI animals in relation to all the other groups in the range of 0 to 5 min. It was observed that the social interaction preserved the motor activity of the FC rats, but not the FI compared to their controls. In addition, the resident animal could differentiate the nociceptive conditions of the cohabitant, and this resulted in a longer time of interaction between these animals and the adopted social behavior. O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas em indivíduos com dor. A atividade motora como um parâmetro para avaliação da dor tanto em animais como em humanos já foi utilizada em alguns trabalhos, porém a associação dessas variáveis aos componentes sociais, ainda não foram testados. Além disso, a maioria dos estudos relacionados a nocicepção são direcionados ao sujeito que está em condição álgica, sendo que seus contactantes acabam se tornando coadjuvantes. O nosso objetivo foi avaliar como o contato social interfere na atividade motora de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social dos seus contactantes. Foram utilizados 42 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados dois experimentos, em todos eles o n = 6 animais por grupo. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL), salina (SAL) e com dor inflamatória (FORM). Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. A dor inflamatória não alterou o tempo de latência do primeiro contato dos residentes com os animais controle. Contudo a duração do contato foi maior com animais do grupo FORM quando comparado com o grupo CTRL e ao grupo SAL. No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta motora dos animais com dor inflamatória. Os animais foram divididos em quatro grupos: Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado, Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia, o Controle Contato (CC) que apenas foi manipulado e colocado em contato com o residente e o Controle Isolado (CI) que foi manipulado e colocado em isolamento. Após 20 min de contato ou isolamento, o vídeo dos animais foi analisado no ANY-maze para verificar a atividade motora. Os comportamentos analisados foram: distância total percorrida, tempo de rearing, número de saídas dos quadrantes e tempo de imobilidade, durante o tempo total do teste e dividido em intervalos de 5 minutos perfazendo 4 blocos. Os animais do grupo FC apresentaram menor tempo de rearing e número de saídas dos quadrantes em relação ao CI. Já os animais FI apresentaram menor tempo rearing e de saída dos quadrantes em relação aos CI, e maior tempo de imobilidade em relação a todos os outros grupos. Quando analisados por bloco de tempo houve diferença no intervalo de 0 a 5 minutos para a distância percorrida entre CC e FC, e CC e FI, no qual os animais CC se deslocaram mais durante o teste. O tempo de rearing foi maior para os animais CC e CI em relação aos FC e FI no intervalo de 0 a 5, no segundo intervalo o grupo CI teve maior tempo de rearing que o FC e no terceiro intervalo houve maior tempo dos ratos CI em relação aos FC e FI. Houve maior tempo de imobilidade dos animais FI em relação a todos os outros grupos no intervalo de 0 a 5 min. Percebe-se que a interação social preservou a atividade motora dos ratos FC, não ocorrendo o mesmo com os FI em relação a seus controles. Somado a isso o animal residente conseguiu diferenciar as condições nociceptivas do seu companheiro de caixa, e isso acarretou num maior tempo de interação entre esses animais e no comportamento pró-social adotado. São Cristóvão, SE 2017-11-03T14:42:03Z 2017-11-03T14:42:03Z 2017-07-27 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis SILVA, Kelly Coutinho da. Influência da interação social nas respostas motoras de ratos submetidos a um modelo de dor inflamatória e o comportamento pró-social do seu coabitante. 2017. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2017. https://ri.ufs.br/handle/riufs/6837 por info:eu-repo/semantics/openAccess Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas Universidade Federal de Sergipe reponame:Repositório Institucional da UFS instname:Universidade Federal de Sergipe instacron:UFS |