Summary: | In this work a study of classification systems and routine official in the Military Police of the State of Sergipe, aiming to show how the police can see inside the corporation in relation to their color. Considering all the problems discussed in previous works, regarding the official classification systems in the country and its precariousness in relation to the reduced number (or over) categories of census aimed at dealing with the complexity of Brazilian society. So we analyzed the working conditions and the everyday reality of the work of police, military police in the state of Sergipe, where he conducted twenty in-depth interviews with soldiers and senior officers of the battalions, companies and Isolated Command General Headquarters. Although the survey did not claim to be statistically significant, we tried to draw a good cross section of the corporation. We chose Battalions of the interior and the great Aracaju, a higher percentage of informants soldiers and cables, because they represent two thirds of the institution, making up the remainder between senior officers and several patents. Our focus is the police, and their social relations with regard to color or race in the workplace. === Neste trabalho desenvolvemos um estudo dos sistemas de classificação oficial e rotineiro na Polícia Militar do Estado de Sergipe, visando mostrar como o policial se vê dentro da corporação em relação a sua cor. Considerando toda a problemática discutida em trabalhos anteriores, a respeito dos sistemas de classificação oficial do país e sua precariedade no que se refere ao número reduzido (ou o excesso) de categorias censitárias que visam dar conta da complexidade da sociedade brasileira. Assim analisamos as condições de trabalho e a realidade cotidiana das tarefas dos policiais, dentro Polícia Militar do Estado de Sergipe, onde realizamos vinte entrevistas em profundidade com soldados, graduados e oficiais dos Batalhões, Companhias Isoladas e Quartel do Comando Geral. Embora a pesquisa não tenha a pretensão de ser estatisticamente significativa, tentamos traçar um bom corte transversal da corporação. Para tanto escolhemos Batalhões do interior e da grande Aracaju, com um percentual maior de informantes soldados e cabos, devido representarem dois terços da instituição, compondo-se o restante entre graduados e oficiais de diversas patentes. O nosso foco é o policial, e suas relações sociais no tocante a cor ou a raça no ambiente de trabalho.
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