Summary: | The streets with its inhabitants, life forms emerge in an unpredictable daily although the regulation seeks uniformity and predictability for the experience. Walking on the plots of the city, searching for life forms that resist the logic wich prevent the proliferation of difference, a writing on subjectivity production in the city outlined. The writing was done through the experience of streets and discussions revolving around it, from the ethnography of urban space recorded in field diaries. The meetings were produced in the streets with residents, bystanders, people who make the street work camp. Contact with the metropolis, their relationships and multiplicity, revealed a moving field and led the look on possibilities of life that are carried in the gaps in a way there capitalistic into thinking such lives that resist as life-creating itself as works of Art. Franz Kafka appears there as the intercessor of a full metamorphoses of writing that seeks to narrate the tales lived in as Maria Feliciana, An Acrobatic Girl, The Bridge and The Soup People. From the experiences in the metropolis it was observed that more than conserving, life wants to expand, generating more life, impose themselves a new direction. Writing sought new ways of thinking about the present, creating escape routes for problems that arise in daily life. The path is open, discussions here are made of paths that seek to lead the eye on the present. === Nas ruas com seus habitantes, formas de vida emergem num cotidiano imprevisível ainda que a normatização busque a uniformização e a previsibilidade para a experiência. Foi andando sobre as tramas da cidade, buscando formas de vida que resistem às lógicas que impedem a proliferação da diferença, que uma escrita sobre produção de subjetividade na cidade se delineou. A escrita se fez em meio à vivência das ruas e das discussões que giram em torno dela, a partir da etnografia do espaço urbano registrada em diários de campo. Os encontros foram produzidos nas ruas com habitantes, passantes, pessoas que fazem da rua campo de trabalho. O contato com a urbe, suas relações e multiplicidade, revelaram um campo movente e conduziu o olhar sobre possibilidades de vida que se efetuam nas brechas de um modo de existir capitalístico, fazendo pensar tais vidas que resistem como vidas criadoras de si, como obras de arte. Franz Kafka aparece aí como o intercessor de uma escrita cheia de metamorfoses que busca narrar o vivido em contos como: Maria Feliciana, Uma Menina Acrobata, A Ponte e O Povo da Sopa. A partir das experiências na urbe foi possível observar que, mais que se conservar, a vida quer se expandir, gerar mais vida, impor a si uma nova direção. A escrita buscou novas formas de pensar o presente, criando linhas de fuga para problemas que emergem no cotidiano. O caminho está aberto, as discussões aqui são feitas de trajetórias que buscam conduzir o olhar sobre o presente.
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