Summary: | In the contemporary scenario of the capitalistic Western societies, the flashes of media photographers coupled with legal and scientific hegemonic discursive productions, give light to the body of drug users. Production of photographic image of the infamous subject, provided body - drugged body that contrasts with the other clichés enunciator´s images of beautiful, healthy and perfect body to be consumed. From the web of clichés of contemporary images, this Master thesis was composed with other strands of this web imagery, in order to compose looks, bodies and becoming deviations with said subject infamous drugged bodies. Toward this goal, we conducted meetings with drug users and other residents of a municipality in the Recôncavo of Bahia.
Encounters with drug users (crack, marijuana and alcohol) were guided by the proposed production of photographs taken by the user of drugs. The first steps of rapprochement with partners followed the direction: shooting from what was important in their lives, but in time, we deviate from the risk of the web of representation and not confrontational images, which could favor this proposal, and let us guided by other track tensioning of clichés images: producing images from the user´s own relationship with drugs. The body - stoned in the crosshairs of photography and ´look
like´, current look / virtual. To follow the process of composition looks and experimentation of thought with partners this study, we invested in mapping as a method of intervention research. The technological feature of the camera founds carto(foto)grafia, subjectivity device, producing cracks in the lenses pointing stereotyped ways of producing and viewing pictures of drug users. In the composition of the theoretical, were affected by the traces of the thinking of philosophers of difference, Baruch Spinoza, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Friedrich Nietzsche and the like. === No cenário contemporâneo das sociedades capitalísticas ocidentais, flashs dos fotógrafos midiáticos, conjugados às produções discursivas hegemônicas jurídicas e científicas, dão
luminosidade ao corpo de usuários de drogas. Produção de imagem fotográfica do sujeito infame, na condição de corpo-drogado, corpo que contrasta com as outras imagens clichês enunciadoras do corpo belo, saudável e perfeito para ser consumido. A partir da teia de imagens clichês do contemporâneo, esta pesquisa de mestrado se compôs com outros fios, outras imagens com o objetivo de compor olhares, corpos, desvios e devires com os ditos sujeitos infames, corpos
drogados. Nesse sentido, realizamos encontros com usuários de drogas e outros moradores de um município do interior do recôncavo da Bahia. Os encontros com usuários de drogas (crack, maconha e álcool) foram guiados pela proposta de produção de fotografias realizadas pelos próprios usuários de drogas. Os primeiros passos de aproximação com os parceiros seguiram a direção de fotografar a partir do que era importante em suas vidas, mas em tempo, nos desviamos
do risco da teia da representação e não confronto de imagens, que esta proposta poderia favorecer, e nos deixamos guiar por outra pista tensionadora das imagens clichês: produzir imagens
fotográficas a partir da própria relação do usuário com as drogas. O corpo-drogado na mira da fotografia e do olhar de si , olhar atual/virtual. Para acompanhar o processo de composição de olhares e experimentação do pensamento com os parceiros deste estudo, investimos na cartografia como método de pesquisa-intervenção. Com o recurso tecnológico da câmera fotográfica, ensaiase a carto-fotografia, dispositivo de subjetivação, produtor de rachaduras nas lentes que apontam
modos estereotipados de produzir e ver as imagens dos usuários de drogas. Na composição do corpo teórico, fomos afetados pelos traços do pensamento dos filósofos da diferença, Baruch
Spinoza, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault, Friedrich Nietzsche e afins.
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