Summary: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The oral hairy leukoplakia (OHL) is a non-malignant epithelial lesions that usually occurs along the side edges of the tongue caused by the Epstein -Barr virus (EBV). This disease is almost exclusively seen in immunocompromised patients, particularly in individuals infected with human immunodeficiency virus (HIV). However, the OHL is related to immunosuppression in general, been described in patients receiving immunosuppressive therapy. The diagnosis of OHL in its clinical or subclinical form, can be done through the detection of EBV cytopathic effects in epithelial cells. Thus, the proposition of this study was to evaluate the oral hairy leukoplakia as a possible marker of immune impairment, through a cytological study in patients undergoing immunosuppressive therapy. 40 patients with autoimmune diseases were evaluated under immunosuppressive treatment, recruited from spontaneous demand of a population of patients regularly treated at the Department of Rheumatology, University Hospital, Federal University of Sergipe. Intraoral history and physical examination were performed, and soon after, two sweeps lateral border of the tongue, one for each side, then the construct two smears on conventional glass slides to be stained by the Papanicolaou technique were performed. Subsequently consulted medical records in order to collect data regarding the diagnosis of the underlying disease, time since diagnosis, type and duration of immunosuppressive therapy and WBC count. Stained by Papanicolaou smears were evaluated for representative nuclear changes cytopathic effect of EBV, which represent the criterion of cytological diagnosis of oral hairy leukoplakia. Most of the examined patients were females (70%) and the overall mean age was 40.5±16.1 years. Subclinical LPO was observed in 52.5% of patients. Thus, the use of shaved bilateral language for cytological diagnosis of subclinical LPO as clinical and laboratory monitoring tool immunosuppressed patients, in order, ultimately, minimize the occurrence of opportunistic diseases through modulation of therapy used is suggested. === A leucoplasia pilosa oral (LPO) é uma lesão epitelial não maligna que ocorre normalmente nas bordas laterais da língua, causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Esta patologia é quase que exclusivamente vista em pacientes imunocomprometidos, particularmente em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Contudo, a LPO está relacionada com imunossupressão em geral, sendo descrita em pacientes que receberam terapia imunossupressora. O diagnóstico da LPO, na sua forma clínica ou subclínica, pode ser feito através da detecção dos efeitos citopáticos do EBV nas células epiteliais. Assim, a proposição deste estudo foi avaliar a leucoplasia pilosa oral como um possível marcador de comprometimento imune, através de um estudo citopatológico em pacientes submetidos à terapia imunossupressora. Foram avaliados 40 pacientes portadores de doenças autoimunes, sob tratamento imunossupressor, recrutados a partir de demanda espontânea de uma população de pacientes regularmente atendidos no Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Foram realizados anamnese e exame físico intraoral e, logo após, foram realizadas duas raspagens de borda lateral da língua, uma para cada lado, seguida da confecção de dois esfregaços em lâminas de vidro convencionais para serem corados pela técnica de Papanicolaou. Posteriormente, consultado prontuário médico a fim de colher dados referentes ao diagnóstico da doença de base, tempo de diagnóstico, tipo e tempo de terapia imunossupressora e contagem leucocitária. Os esfregaços corados por Papanicolaou foram avaliados quanto às alterações nucleares representativas do efeito citopático do EBV, que representam o critério de diagnóstico citopatológico da leucoplasia pilosa oral. A maioria dos pacientes examinados pertencia ao gênero feminino (70%) e a média geral de idade encontrada foi de 40,5±16,1 anos. A LPO subclínica foi observada em 52,5% dos pacientes. Assim, sugere-se a utilização do raspado bilateral da língua para diagnóstico citopatológico de LPO subclínica como ferramenta de acompanhamento clínico-laboratorial de pacientes imunossuprimidos, a fim de, em última instância, minimizar a ocorrência de doenças oportunistas através da modulação da terapia empregada.
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