O território camponês sob o enfoque de gênero: a divisão sexual do trabalho e a agroecologia

• Main Author: Santos, Laiany Rose Souza
• Other Authors: Santos, Josefa de Lisboa
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Pós-Graduação em Geografia 2017
• Subjects: Geografia humana; Assentamentos humanos; Divisão do trabalho por sexo; Ecologia agrícola; Agroindústria; Projeto de Assentamento 13 de Maio; Agroecologia; Agrohidronegócio; Agricultural ecology; Agricultural industries; Human geography; Sexual division of labor; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
• Online Access: https://ri.ufs.br/handle/riufs/5515

La mediación de la relación entre el ser humano y la naturaleza es a través del trabajo. El trabajo transforma el ser humano, el cuerpo y las relaciones con otros seres humanos. La división sexual del trabajo surge con la sociabilidad del trabajo y la división sexual del trabajo se expresa a la relación de poder. Nuestra hipótesis inicial era que la división sexual del trabajo en el asentamiento, fue poco a poco permitiendo que las mujeres a desarrollar una conciencia crítica emancipadora ante la realidad material a la que están presentadas. Este estudio fue construido desde la perspectiva del materialismo dialéctico e histórico en vista de que el conocimiento se basa en la esencia de las relaciones. A partir de este método tiene como objetivo discutir el trabajo de la mujer, que hace referencia al conjunto de la sociedad como un proceso histórico, por lo tanto, sujetos a cambios. Utiliza el concepto de territorio, categoría geografía, con el fin de entender la forma de establecer las relaciones de poder. El Proyecto de Acuerdo 13 de mayo se encuentra en el municipio de Japaratuba, estado de Sergipe, es el fruto de la lucha por la tierra en manos de campesinas y campesinos, sin tierra debido a la concentración de tierras, presenta las características, valores y acciones opuestas a lo que clase dominante impone como estándar. En este poblado hay un grupo de mujeres que trabajan con la agroecología ya través de este modelo de producción se manifiesta su expresión sociopolítica. El trabajo de estas mujeres no sólo produce alimentos, pero dignifica su vida, porque se sienten realizadas con los frutos de su trabajo. Frente a la comprensión de que el movimiento es en espiral, se cree que las campesinas y campesinos siempre crean nuevas formas y alternativas, la construcción de nuevas vías para el desarrollo del territorio. En PA 13 de mayo a través de la producción agroecológica ve una posible solución que pueda garantizar mejores condiciones para la familia. === A mediação da relação entre o ser humano e a natureza ocorre por meio do trabalho. O trabalho transforma o ser humano, tanto o corpo quanto nas relações com outros seres humanos. A divisão sexual do trabalho surge com a sociabilidade do trabalho e na divisão sexual do trabalho se expressa à relação de poder. Nossa hipótese inicial foi de que a divisão sexual do trabalho no assentamento, gradativamente foi permitindo à mulher a construção de uma consciência crítica emancipatória diante da realidade material a qual está submetida. Este estudo foi construído na perspectiva do materialismo histórico e dialético tendo em vista que o conhecimento esteja pautado na essência das relações. A partir desse método visa discutir o trabalho feminino, referenciando a totalidade da sociedade como processo histórico, portanto, passível de transformações. Utiliza-se do conceito de território, categoria da geografia, a fim de entender como se estabelecem as relações de poder. O Projeto de Assentamento 13 de Maio, localizado no município de Japaratuba, estado de Sergipe, é fruto do processo de luta pela terra realizada por camponesas e camponeses sem terra por causa da concentração fundiária brasileira, apresenta características, valores e ações opostos ao que a classe dominante impõe enquanto padrão. Nesse assentamento há um grupo de mulheres que trabalha com a agroecologia e através deste modelo de produção manifesta sua expressão sociopolítica. O trabalho dessas mulheres produz não só alimento, mas dignifica sua vida, pois se sentem realizadas com os frutos do seu trabalho. Diante de uma compreensão que o movimento é espiral, acredita-se que as camponesas e camponeses criam sempre novas formas e alternativas, construindo novos caminhos para o desenvolvimento do território. No PA 13 de Maio através da produção agroecológica vê-se uma saída possível que pode assegurar melhores condições para a família.