Summary: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The breast tomosynthesis is appearing in several studies that aim to investigate most
appropriate parameters to obtaining images of high quality with dose values of ionizing
radiation within the limits imposed for digital mammography. The parameters are
related to an angular range limited used in examinations, the number of projections,
the X-rays beam energies, and the reconstruction of projections, using specific
algorithm, mainly. The advantage of tomosynthesis while a new mammographic
technology in relation to the other techniques that employ X-rays is its potential to
reduced overlap effect of breast tissue. The contribution of variation of the angle of the
beams on the dose in breast examined, due to a change in the geometry used in the
examination, should be investigated. To determine the impact that this variation has
on the dose in the breast and in other organs and tissues of the human body, an
important tool is the Computational Simulation by Monte Carlo. The main proposal of
this work was to use the code of Monte Carlo N-Particle eXtended (MCNPX) to study
absorbed doses in breast and other organs of the patient during the examination of
digital tomosynthesis mammary glands. For this reason, it was used an
anthropomorphic female adult phantom with representation of the body, tissues and
internal structures and realistic adult patient incorporated in a scenario of radiation from
a commercial model of equipment of each. The values of absorbed doses found with
the AGMS-M tomosynthesis meter were lower than in digital mammography, the
differences between tomosynthesis and mammography were 12.3% using 24 kVp,
10.74% for 28 kVp and 11.21% for 30 kVp. Comparing the experimental and that found
in the simulation, the values of the absorbed doses had a smaller difference verified to
24 kVp, of 3.3% and a greater difference to 28 kVp, of 6.2%. The results obtained for
the colon and brain have presented relative error (R) above 10% due to the occurrence
of natural shielding and distance of these components of the primary beam of radiation.
The CCs of equivalent dose in this study show that the estimated dose in the simulator
anthropomorphic adult female is much greater in each of which in mammography,
because the configuration of the acquisition of different geometry between digital
mammography and tomosynthesis, and the sweep time which is higher in each. === A tomossíntese mamária vem aparecendo em vários estudos que buscam investigar
tanto parâmetros mais adequados para obtenção de imagens de qualidade quanto
valores de doses de radiação ionizante dentro dos limites impostos para mamografia
digital. Os parâmetros estão relacionados às energias dos feixes de raios X nos
exames, ao intervalo angular das projeções, ao número de projeções, e à
reconstrução dessas, principalmente. A reconstrução das imagens é realizada
utilizando-se algoritmos específicos. A vantagem da tomossíntese enquanto nova
tecnologia em relação as outras técnicas mamográficas que empregam raios X é o
seu potencial de imageamento com reduzido efeito de sobreposição do tecido
mamário. A contribuição da variação angular dos feixes sobre a dose na mama
examinada, devido à alteração na geometria do exame, deve ser investigada. Para
determinar o impacto que essa variação exerce sobre a dose na mama e nos demais
órgãos e tecidos do corpo humano, uma importante ferramenta é a simulação
computacional por Monte Carlo. A proposta principal deste trabalho foi utilizar o código
de Monte Carlo N-Particle eXtended (MCNPX) para estudar as doses absorvidas na
mama e demais órgãos do paciente durante o exame de tomossíntese digital
mamária. Para isso, foi utilizado um simulador antropomórfico adulto feminino com
representação dos órgão, tecidos e estruturas internas bem realista de paciente adulto
incorporado em cenário de radiação de um modelo comercial de equipamento de
tomossíntese. Os valores das doses absorvidas encontrados com o medidor AGMSM
em tomossíntese mostrou-se menor do que na mamografia digital, as diferenças
entre a tomossíntese e a mamografia foram 12,3% empregando-se 24 kVp, 10,74%
para 28 kVp e 11,21% para 30 kVp. Comparando o experimental e o encontrado na
simulação, os valores das doses absorvidas teve uma menor diferença verificada para
24 kVp, de 3,3% e uma maior diferença para 28 kVp, de 6,2%. Os resultados obtidos
para o cólon e cérebro apresentaram erro relativo (R) acima de 10%, isso devido a
decorrência de blindagem natural e da distância desses órgãos ao feixe primário de
radiação. Os Coeficientes de conversão de dose equivalente obtidos mostraram que
a dose estimada no simulador antropomórfico adulto feminino é maior na tomossíntese do que na mamografia digital, devido a configuração de aquisição de
geometria diferente entre a mamografia e tomossíntese, e ao tempo de varredura, que
é maior na tomossíntese.
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