Tempo de permanência em programa comunitário de atividade física : um estudo longitudinal

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The objective is to analyze the participants of residence time in a Community Programme Physical Activity (PCAF) from the perspective of public health, and in this context, point estimate and evaluation mechanisms of long-term i...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Monteiro, Glauber Rocha
Other Authors: Silva, Roberto Jerônimo dos Santos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Sergipe 2017
Subjects:
Online Access:https://ri.ufs.br/handle/riufs/4947
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topic Programa Comunitário de Atividade Física
Análise de Sobrevida
Estudo de Coorte
Educação física
Pesquisa social
Análise de coorte
Exercícios físicos
Comunidades
Community Programme Physical Activity
Survival Analysis
Cohort study
CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
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Cohort study
CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Monteiro, Glauber Rocha
Tempo de permanência em programa comunitário de atividade física : um estudo longitudinal
description Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The objective is to analyze the participants of residence time in a Community Programme Physical Activity (PCAF) from the perspective of public health, and in this context, point estimate and evaluation mechanisms of long-term intervention programs to meet the time share and involvement of individuals in regular practice of physical activity. To meet the goals, they used secondary records of the City Academy Programme (CAP) of Aracaju-SE. The study was organized in two epidemiological studies, which were observed in the first 727 and second 2616 participants of both sexes. While procedures for data analysis we used the elements of descriptive statistics, survival analysis and was applied Cox regression model to analyze the influence of covariates on-call time, and was considered the age grouping "18 to 35 "as a reference. In all analyzes was used 5% significance level. We used the Statistics Programs Bioestat 5.3 and SPSS for Windows ® Version 22 for analysis. Considering the first survey, it was found that the average length of stay of participants was 16 sd 7,9 months, and the 727 participants only six (0,08%) remained for the entire cohort. The highest withdrawal (68%) was perceived in the first year the program. The maximum time of the largest participants in the PAC 35 was two years, with most of cancellation of the participants in the first year and increased retention of adult and elderly subjects. The second survey identified a frequency of participation over 69 months of follow-up. The observed covariates were organized into four groups: "socio-demographic indicators", "lifestyle", "health awareness" and "diseases listed by clinical diagnosis." The median stay in the cohort was three months. Throughout the entire observation period were observed cases of dropouts 94,9% and 5,1% of strictures. The highest rates of dropouts (56,3%) occurred in the first three months. At one year follow-up in the cohort were perceived 76% cases of dropouts. From the Cox regression model it was found that the age grouping "36-59 years," presented greater chance of staying in the program (OR = 1.630; 95% CI 1.438-1.848) compared to the reference. For the group "60 and over", was also observed greater chance of staying in relation to the reference (OR = 1.165; 95% CI 1.051-1.291). It was also found that individuals who reported positive clinical diagnosis for back pain had higher estimated median stay (six months) compared to the group that did not mention back pain (three months). With regard to the cap withdrawal the chance of cancellation between low back pain was 10% (OR = 0.902; 95% CI = 0.823-0.989). The results point to the need for systematization of information on the time spent on intervention programs to provide valuable information to managers and professionals involved in them. === Objetiva-se analisar o tempo de permanência de participantes em um Programa Comunitário de Atividade Física (PCAF) sob a perspectiva da Saúde Pública, e neste âmbito, apontar mecanismos de estimativa e avaliação de programas de intervenção de longo prazo para conhecimento do tempo de participação e envolvimento de indivíduos em práticas regulares de atividade física. Para atender aos objetivos, foram utilizados registros secundários do Programa Academia da Cidade (PAC) de Aracaju-SE. O estudo foi organizado em dois levantamentos epidemiológicos, onde no primeiro foram observados 727 participantes e no segundo 2616 de ambos os sexos. Enquanto procedimentos de análise de dados utilizou-se os elementos da estatística descritiva, a análise de sobrevivência e foi aplicado o modelo de regressão de Cox para analisar a influência de regressores no tempo de permanência, considerando o grupamento etário “18 a 35 anos” como referência. Em todas as análises foi utilizado nível de significância de 5%. Para a análise estatística foram utilizados os Programas Estatísticos Bioestat 5.3 e SPSS for Windows ® versão 22. Considerando o primeiro levantamento, verificou-se que, o tempo médio de permanência dos participantes foi de 16.0 dp 7.9 meses, sendo que dos 727 participantes somente seis participantes (0,08%) permaneceram durante toda a coorte. A maior desistência (68%) foi percebida no primeiro ano no programa. O tempo máximo de permanência dos participantes maiores de 35 anos no PAC foi de dois anos, com desistência de maioria dos participantes até o primeiro ano e maior permanência dos sujeitos adultos e idosos. O segundo levantamento identificou uma frequência de participação ao longo de 69 meses de acompanhamento. As covariáveis observadas foram organizadas em quatro grupos: “indicadores sociodemográficos”, “estilo de vida”, “percepção de saúde” e “doenças referidas por diagnóstico clínico”. A permanência mediana na coorte foi de três meses. Ao longo de todo o período de observação foram observados 94,9% casos de desistências e 5,1% de censuras. As maiores taxas de desistências (56,3%) ocorreram nos três primeiros meses. Em um ano de acompanhamento na coorte foram percebidos 76% casos de desistências. A partir do modelo de regressão de Cox verificou-se que o grupamento etário “36 a 59 anos” apresentou maior chance de permanência no programa (OR = 1.630; IC95% 1.438 – 1.848) em relação à referência. Para o grupo “60 anos ou mais”, também foi verificada maior chance de permanência em relação à referência (OR = 1.165; IC95% 1.051 – 1.291). Foi verificado também que, os indivíduos que referiram diagnóstico clínico positivo para lombalgias apresentaram permanência mediana estimada maior (seis meses) em relação ao grupo que não referiu lombalgias (três meses). No que se refere à desistência ao programa, a chance de não permanecer no PAC entre os lombálgicos foi de 10% (OR = 0.902; IC95% = 0.823 – 0.989). Os resultados apontam para a necessidade de uma sistematização das informações sobre o tempo de permanência em programas de intervenção a fornecer informações valiosas aos gestores e profissionais envolvidos nos mesmos.
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The study was organized in two epidemiological studies, which were observed in the first 727 and second 2616 participants of both sexes. While procedures for data analysis we used the elements of descriptive statistics, survival analysis and was applied Cox regression model to analyze the influence of covariates on-call time, and was considered the age grouping "18 to 35 "as a reference. In all analyzes was used 5% significance level. We used the Statistics Programs Bioestat 5.3 and SPSS for Windows ® Version 22 for analysis. Considering the first survey, it was found that the average length of stay of participants was 16 sd 7,9 months, and the 727 participants only six (0,08%) remained for the entire cohort. The highest withdrawal (68%) was perceived in the first year the program. The maximum time of the largest participants in the PAC 35 was two years, with most of cancellation of the participants in the first year and increased retention of adult and elderly subjects. The second survey identified a frequency of participation over 69 months of follow-up. The observed covariates were organized into four groups: "socio-demographic indicators", "lifestyle", "health awareness" and "diseases listed by clinical diagnosis." The median stay in the cohort was three months. Throughout the entire observation period were observed cases of dropouts 94,9% and 5,1% of strictures. The highest rates of dropouts (56,3%) occurred in the first three months. At one year follow-up in the cohort were perceived 76% cases of dropouts. From the Cox regression model it was found that the age grouping "36-59 years," presented greater chance of staying in the program (OR = 1.630; 95% CI 1.438-1.848) compared to the reference. For the group "60 and over", was also observed greater chance of staying in relation to the reference (OR = 1.165; 95% CI 1.051-1.291). It was also found that individuals who reported positive clinical diagnosis for back pain had higher estimated median stay (six months) compared to the group that did not mention back pain (three months). With regard to the cap withdrawal the chance of cancellation between low back pain was 10% (OR = 0.902; 95% CI = 0.823-0.989). The results point to the need for systematization of information on the time spent on intervention programs to provide valuable information to managers and professionals involved in them. Objetiva-se analisar o tempo de permanência de participantes em um Programa Comunitário de Atividade Física (PCAF) sob a perspectiva da Saúde Pública, e neste âmbito, apontar mecanismos de estimativa e avaliação de programas de intervenção de longo prazo para conhecimento do tempo de participação e envolvimento de indivíduos em práticas regulares de atividade física. 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A maior desistência (68%) foi percebida no primeiro ano no programa. O tempo máximo de permanência dos participantes maiores de 35 anos no PAC foi de dois anos, com desistência de maioria dos participantes até o primeiro ano e maior permanência dos sujeitos adultos e idosos. O segundo levantamento identificou uma frequência de participação ao longo de 69 meses de acompanhamento. As covariáveis observadas foram organizadas em quatro grupos: “indicadores sociodemográficos”, “estilo de vida”, “percepção de saúde” e “doenças referidas por diagnóstico clínico”. A permanência mediana na coorte foi de três meses. Ao longo de todo o período de observação foram observados 94,9% casos de desistências e 5,1% de censuras. As maiores taxas de desistências (56,3%) ocorreram nos três primeiros meses. Em um ano de acompanhamento na coorte foram percebidos 76% casos de desistências. A partir do modelo de regressão de Cox verificou-se que o grupamento etário “36 a 59 anos” apresentou maior chance de permanência no programa (OR = 1.630; IC95% 1.438 – 1.848) em relação à referência. Para o grupo “60 anos ou mais”, também foi verificada maior chance de permanência em relação à referência (OR = 1.165; IC95% 1.051 – 1.291). Foi verificado também que, os indivíduos que referiram diagnóstico clínico positivo para lombalgias apresentaram permanência mediana estimada maior (seis meses) em relação ao grupo que não referiu lombalgias (três meses). No que se refere à desistência ao programa, a chance de não permanecer no PAC entre os lombálgicos foi de 10% (OR = 0.902; IC95% = 0.823 – 0.989). 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