Summary: | This research on the gender perspective aimed to analyze how effective is the potential for change / democratization of social relations, highlighting the representations of the work
and training of professionals in the accounting of a private company in Aracaju. The study presents qualitative characteristics based on historical-critical approach, seeking to understand the facts so articulated, without isolating them from the context in which they originate. The knowledge obtained was supported by various sources of information: the
relevant literature dealing with theoretical concepts considered relevant as work, training, technological innovation and gender, the consultation documents and statistics on the labor market and the profile of Brazilian accountants; implementation of semi-structured interviews with thirteen respondents, with five women and eight men. We observed the expansion of female presence in the field of accounting, accountants with 37% in Sergipe, including high school. We noticed also the residence of the phenomenon of targeting
vertical, sexual division of work, indicating that the stereotyping of roles still remain in the organization of the company. Even with high level of skills in the professional male, the accountants still face prejudices: receive lower wages, are barriers to vertical ascent - access to more challenging positions and positions with greater autonomy and power in the hierarchy of work the company. In general, the respondents consider that for the function of counter, there is little demand in the area qualified. === Esta pesquisa sobre o trabalho no campo da Contabilidade em Sergipe, sob a perspectiva de gênero, visou analisar como se efetiva o potencial de transformação/democratização das
relações sociais, destacando as representações sobre o trabalho e a formação de profissionais da Contabilidade de uma empresa privada de Aracaju. A pesquisa apresenta
características qualitativas com base na abordagem histórico-critica, visando compreender os fatos de maneira articulada, sem isolá-los do contexto em que se originam. O conhecimento obtido teve o apoio de diferentes fontes de informação: a literatura pertinente com teóricos que abordam conceitos considerados relevantes como: trabalho, formação
profissional, inovações tecnológicas e gênero; consulta a documentos e estatísticas sobre o mercado de trabalho e o perfil dos contabilistas brasileiros; realização de entrevistas semiestruturadas com treze respondentes, sendo cinco mulheres e oito homens. Observamos a ampliação da presença feminina no campo da Contabilidade, com 37% contabilistas em
Sergipe, inclusive com elevada escolaridade. Constatamos, também, a permanência do fenômeno da segmentação vertical, divisão sexual do trabalho, indicando que os
estereótipos de papéis ainda persistem na organização da empresa. Mesmo com elevado nível de qualificação, em relação ao profissional do sexo masculino, as contabilistas
continuam ainda enfrentando preconceitos: recebem salários menores, encontram barreiras para a ascensão vertical - acesso a cargos e posições mais desafiadoras, com maior
autonomia e poder na hierarquia do trabalho na empresa. Em geral, os respondentes consideram que para a função de Contador, existe pouca demanda qualificada na área.
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