Comportamento de chamamento e evidência de feromônio sexual em Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae)
The coconut moth, Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae), is considered an important pest of coconut crop, especially in the Northeast of Brazil, which holds more than 70% of coconut production in the country. Its control is difficult because the caterpillars develop inside the flower...
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Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
2017
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Coco Coqueiro Atheloca subrufella Ecologia agrícola Feromônios Cocoicultura Ecologia química Olfatometria Agricultural ecology Coconut Coconut palm CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA Nascimento, Eduardo Silva Comportamento de chamamento e evidência de feromônio sexual em Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae) |
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The coconut moth, Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae), is considered an important pest of coconut crop, especially in the Northeast of Brazil, which holds more than 70% of coconut production in the country. Its control is difficult because the caterpillars develop inside the flowers and fruits of the coconut palm, limiting the action of chemical agents. Thus, the use of pheromone for this insect management becomes quite promising. The objectives of this study were to describe the calling behavior of A. subrufella females and to verify the function of the pheromones involved in this process. The calling position, pattern and frequency of calling were evaluated. Female pheromone glands extracts were obtained and male and female volatiles were also collected by an aeration process, and were analyzed on a GC/MS to verify the presence of sex pheromones. The behavioral response of males was evaluated by bioassays using a Y-shaped-olfactometer containing a sample of female extracts. Analyzing the calling behavior, it was found that females of A. subrufella has only one calling position, and that this behavior has a peak between the second and fifth escotophases. Nor the duration of the calling or the number of calling bouts has changed over time, however, the beginning of the calling behavior was anticipated in older females, probably to avoid competition with younger females. Data showed that the best time to perform gland extractions and behavioral tests was between the third and seventh hour of the third or fourth escotophases. The chromatograms showed that it was not possible to demonstrate the presence of any female pheromonal compound, which was corroborated by the bioassays results, in which the male.s response did not indicate the presence of any pheromone. Thus, further studies are needed to elucidate the chemical structure of A. subrufella sex pheromone. === A traça-do-coqueiro, Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae), é considerada uma importante praga na cultura do coco, principalmente na região nordeste do Brasil, que concentra mais de 70% da produção de cocos do país. Seu controle é difícil, pois sua lagarta se desenvolve no interior das flores e frutos do coqueiro, limitando a ação de agentes químicos. Com isso, a utilização de feromônio para manejo desse inseto se torna bastante promissora. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar o comportamento de chamamento da traça-do-coqueiro, e determinar a função do feromônio sexual utilizado nesse processo. Foram avaliadas a posição de chamamento e o padrão e periodicidade da exibição desse comportamento. Os extratos foram obtidos de glândulas de feromônio de fêmeas virgens e a partir da aeração de machos e fêmeas. Os extratos foram analisados em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). A resposta comportamental de machos foi avaliada através de bioensaios utilizando um olfatômetro em Y. Através da análise do comportamento de chamamento, verificou-se que as fêmeas de A. subrufella possuem apenas uma posição de chamamento, e que esse comportamento tem um pico entre a segunda e quinta escotofases. A duração do chamamento e o número de chamadas não modificaram com o passar do tempo, no entanto, o início do chamamento foi antecipado nas fêmeas mais velhas, provavelmente para evitar competição com fêmeas mais novas. Os dados demonstraram que o melhor horário para realizar as extrações e testes comportamentais foi entre a 3ª e 7ª horas da terceira ou quarta escotofases. A partir da análise dos cromatogramas obtidos não foi possível verificar a presença de compostos feromonais da fêmea, o que foi corroborado com os resultados dos bioensaios, em que a resposta do macho não indicou a presença de feromônios sexuais. Sendo assim, se fazem necessários novos estudos para evidenciar a presença e elucidar a estrutura química de um possível feromônio sexual de Atheloca subrufella. |
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