Summary: | Background: According to the World Health Organization, between four to nine million newborns develop birth asphyxia. It is estimated that 1.2 million fatal outcomes and at least the same number develop disabling neurological sequelae and developmental delay. Early neurological evaluation promotes the improvement of the life expectancy of serious asphyxiated babies and It can be incorporated into the routine of neonatal intensive care units. Glasgow Coma Scale adapted for children can be an assessment tool used in high-risk newborns. Objective: To compare the clinical outcome of term infants with perinatal asphyxia (PA) moderate and severe that underwent a neurological neonatal serial evaluation protocol during hospital stay, with those not undergoing evaluation. Method: This is an epidemiologic, observational and analytical study, using a quantitative approach. The study considered two groups, intervention and control. For the control group, at first, it was made a survey data in charts and then the longitudinal, prospective, observational approach was adopted during the period of outpatient care. For the intervention group, a longitudinal approach, prospective, observational was used during the hospital stay and follow-up clinic. We sought to investigate the neurological clinical course of children, the length of stay in hospital and delay presence in the development of neuromotor skills. Results: The sample consisted of 112 newborns, 86 infants in the control group and 26 infants in the intervention group. The intervention group showed a median of less hospital stay (p<0.001) than the control group. Full-term newborns diagnosed with PA, which remained for a shortest time in hospital length and were subjected to a serial neurological evaluation protocol, incorporated into standard clinical procedures in the NICU for the management of PA, did not show disturbances in neuromotor development. Conclusion: The use of serial neurological evaluation protocol influenced significantly, the prevalence of delayed neuromotor development. === Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de quatro a nove milhões de recém-nascidos (RN) desenvolvem asfixia ao nascer. Estima-se que 1,2 milhão evoluem para óbito e, pelo menos, o mesmo número desenvolve sequelas neurológicas incapacitantes e atraso no desenvolvimento. A avaliação neurológica precoce promove melhora da perspectiva de vida dos anoxiados graves, podendo, esta, ser incorporada à rotina das unidades de terapia intensiva neonatal. A escala de coma de Glasgow adaptada para crianças poderá ser utilizada em RN de alto risco. Objetivo: Comparar a evolução clínica neurológica dos RN a termo com asfixia perinatal (AP) moderada e grave que foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica neonatal seriada durante período de internamento hospitalar, com aqueles não submetidos à avaliação. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico, com abordagem quantitativa. O estudo considerou dois grupos, intervenção e controle. Para o grupo controle foi feito um levantamento de dados em prontuários e, em seguida, adotada a abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período de atendimento ambulatorial. Para o grupo intervenção, foi utilizada uma abordagem longitudinal, prospectiva, observacional, durante o período intra-hospitalar e em ambulatório de seguimento. Buscou-se investigar a evolução clínica neurológica da criança, o tempo de permanência no serviço hospitalar e presença de atraso no desenvolvimento das habilidades neuromotoras. Resultados: A amostra foi constituída de 112 RN, sendo 86 RN do grupo controle e 26 RN do grupo intervenção. O grupo intervenção mostrou uma mediana de tempo de internamento hospitalar menor (p<0,001) que o grupo controle. RN a termo, diagnosticados com AP, que permaneceram por menor tempo em internamento hospitalar e foram submetidos a um protocolo de avaliação neurológica seriada, incorporado às condutas clínicas padronizadas na UTIN para a gestão da AP, não apresentaram distúrbios no desenvolvimento neuromotor. Conclusão: A utilização do protocolo de avaliação neurológica seriada influenciou a prevalência de atraso no desenvolvimento neuromotor.
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