Summary: | OBJECTIVE: Ocular function is fundamental for environmental adaptation and survival
capacity. Growth factors are necessary for a mature eyeball, needed for adequate vision.
However, the consequences of the deficiency of circulating growth hormone (GH) and its
effector insulin-like growth factor I (IGF-I) on the physical aspects of the human eye are still
debated. A model of untreated isolated GH deficiency (IGHD), with low but measurable
serum GH, may clarify this issue. The aim of this study was to assess the ocular aspects of
adult IGHD individuals who have never received GH therapy.
DESIGN: Cross sectional study.
METHODS: Setting University Hospital, Federal University of Sergipe, Brazil. Patients:
Twenty-five adult (13 males, mean age 50.1 years, range 26 to 70 years old) IGHD subjects
homozygous for a null mutation (c.57+1G>A) in the GHRH receptor gene, and 28 (15 males,
mean age 51.1 years, range 26 to 67 years old) controls were submitted to an endocrine and
ophthalmological assessment. Forty-six IGHD and 50 control eyes were studied. Main
outcome measures: Visual acuity, intraocular pressure (IOP), refraction (spherical
equivalent), ocular axial length (AL), anterior chamber depth (ACD),lens thickness (LT),
vitreous depth (VD), mean corneal curvature (CC) and central corneal thickness (CCT).
RESULTS: IGHD subjects exhibited unmeasurable serum IGF-I levels, similar visual acuity,
intraocular pressure and LT, higher values of spherical equivalent and CC, and lower
measures of AL, ACD, VD and CCT in comparison to controls, but within their respective
normal ranges. While mean stature in IGHD group was 78 % of the control group, mean head
circumference was 92 % and axial AL was 96 %.
CONCLUSIONS: These observations suggest mild ocular effects in adult subjects with
severe IGF-I deficiency due to non-treated IGHD. === OBJETIVO: A função ocular é fundamental para a adaptação ambiental e a
capacidade de sobrevivência. Fatores de crescimento são julgados necessáriospara alcançar
um globo ocular maduro, e conseqüente visão adequada. No entanto, as consequências da
deficiência isoladadohormônio de crescimento circulante (GH) edo seu efetor, o fator de
crescimento semelhante à insulina I (IGF-I) nos aspectos físicos do olho humano ainda são
debatidas. Um modelo de deficiência isolada de GH não tratada (DIGH) pode esclarecer esta
questão. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos físicos do globo ocular de indivíduos
adultos com DIGH que nunca receberam terapia com GH.
DESENHO: Estudo transversal.
MÉTODOS: Ambiente: Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe,
Brasil. Pacientes: 25 indivíduosadultos (13 homens,com média de idade de 50,1 anos, entre
26 e 70 anos), com DIGH homozigotos para uma mutação nula (c.57 + 1G> A) no gene do
receptorGHRH do grupo DIGH e 28 controles (15 homens, com média de idade de 51,1 anos,
entre 26 e 67 anos), pareados, foram submetidos à avaliação endócrina e oftalmológica.
Principais medidas: acuidade visual(AV), pressão intraocular(PIO),refração (equivalente
esférico, EE), comprimento axial ocular (CA), profundidade da câmara anterior(PCA),
medida da espessura do cristalino(EC), profundidade do vítreo(PV), curvatura corneana
média(CCM) e espessura central corneana(ECC).
RESULTADOS:Indivíduos com DIGH apresentaram IGF-I sérico não mensurável,
similarAV, PIO e EC, valores mais altos doEEe CCM, e menores valores do CA, PCA, PV e
ECC em comparação com os controles, mas dentro das respectivas faixas normais. Enquanto
a estaturamédia no grupo DIGH foi de 78% do grupo de controle, a média da circunferência
da cabeça foi de 92% e a média docomprimento axial foi de 96%.
CONCLUSÃO: Essas observações sugerem efeitos oculares discretosem indivíduos
adultos com grave deficiência de IGF-I devido à DIGH não tratada.
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