Caracterização química e identidade genética de Dalbergia ecastaphyllum para produção de extratos padronizados
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The Dalbergia ecastaphyllum was determined as a botanical origin of Brazilian red propolis by chemical and molecular studies. This fact raised the amount of research on this plant species. The National Institute of Industrial Pr...
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2017
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Biotecnologia Dalbergia Marcadores biológicos Compostos bioativos Ácido gálico Denominação de origem Marker Biativo compound Designation of origin Gallic acid CIENCIAS BIOLOGICAS Melo, Lucyana Santos de Mendonça Caracterização química e identidade genética de Dalbergia ecastaphyllum para produção de extratos padronizados |
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === The Dalbergia ecastaphyllum was determined as a botanical origin of Brazilian red propolis by chemical and molecular studies. This fact raised the amount of research on this plant species. The National Institute of Industrial Property granted the designation of origin red propolis and Alagoas propolis extract whose composition has, among other chemical compounds, formononetin and daidzeína markers. However, several studies have identified the chemical markers of this product in samples of D. ecastaphyllum and propolis of Sergipe. The objective of this work was to define the fingerprint D. ecastaphyllum of low São Francisco by chemical and molecular markers, in addition to evaluating the biological activity to enable the development of standardized extracts with known concentrations of active ingredients. The chromatographic profiles of plants and propolis showed similarity. The HPLC results showed that the different parts of the plant have similar chemical profiles. The compound gallic acid were identified in all plant parts, but only on the bark been found formononetin and biochanin A chemical markers. The fingerprint ESI(-)-MS and analyzes by UHPLC-MS were more accurate, because the compounds formononetin, biochanin A and daidzein were identified in all samples. The results of the sequencing for evaluation of the genetic identity of populations of Dalbergia demonstrated that they are highly homogeneous, having exactly the same haplotype for the analyzed region. All extracts were able to inhibit the development of clinical strains of S. aureus and P. aeruginosa. The compounds gallic acid and formononetin were identified, quantified and used as parameters for standardization of Dalbergia extract. The results of this study demonstrate that not all compounds present in the extracts possess activity against the microorganisms used and probably the combined action between them decreases the biological potency of gallic acid compound. To achieve effective antimicrobial activity in these samples can standardize the extract with a minimum amount of 1% gallic acid and 4% formononetin. According to the results D. ecastaphyllum low San Francisco have the same genetic characteristics and chemical profiles including presenting the chemical markers considered for Alagoas propolis. It is necessary to conduct more comparative studies between propolis the northeastern region to the possibility of geographical designation of origin be extended to other states. It is inferred that, compared to chemical markers, any part of the plant can be used. However, we suggest the use of bast as the preferred part of the plant for the production of extracts due to the higher concentration of compounds found. While correlation studies indicate that the compounds analyzed have antimicrobial activity, you need to evaluate the activity of these compounds isolated to confirm this hypothesis. The genetic similarity of plants and the presence of several chemical markers, as well as ease of propagation of this plant in cultivation system enables the operation of a new way of obtaining bioactive compounds directly from the inner bark of D.ecastaphyllum extracts. === A Dalbergia ecastaphyllum foi determinada como a origem botânica da própolis vermelha brasileira através de estudos químicos e moleculares. Este fato elevou a quantidade de pesquisa com essa espécie vegetal. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI concedeu a Denominação de Origem a Própolis vermelha e Extrato de própolis vermelha de Alagoas cuja composição apresenta, entre outros compostos químicos, os marcadores formononetina e daidzeína. Entretanto, vários estudos têm identificado estes marcadores em amostras de D. ecastaphyllum e própolis vermelha de Sergipe. O objetivo deste trabalho foi definir a impressão digital de D. ecastaphyllum da região do baixo São Francisco por meio de marcadores químicos e moleculares, além de avaliar a atividade biológica para possibilitar o desenvolvimento de extratos padronizados com teores conhecidos de princípios ativos. Os perfis cromatográficos das plantas e da própolis vermelha apresentaram similaridade. Os resultados do HPLC demonstraram que as diferentes partes da planta possuem perfis químicos semelhantes. O composto ácido gálico foi identificado em todas as partes da planta, porém apenas na entrecasca foi encontrado os marcadores químicos formononetina e a biochanina A. O fingerprint ESI(-)-MS e as análises realizadas por UHPLC-MS foram mais precisas, pois os compostos formononetina, biochanina A e daidzeína foram identificados em todas as amostras. Os resultados do sequenciamento para a avaliação da identidade genética das populações de Dalbergia demonstraram que estas são muito homogêneas, possuindo exatamente o mesmo haplótipo para a região analisada. Todos os extratos foram capazes de inibir o desenvolvimento das cepas clínicas Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Os compostos ácido gálico e formononetina foram identificados, quantificados e utilizados como parâmetro para padronização do extrato de Dalbergia. Os resultados deste estudo demonstram que nem todos os compostos presentes nos extratos possuem atividade frente aos microrganismos utilizados e que provavelmente a ação combinada entre eles diminui a potência biológica do composto ácido gálico. Para se obter atividade antimicrobiana efetiva nestas amostras pode se padronizar o extrato com a quantidade mínima de 1% de ácido gálico e 4% de formononetina. De acordo com os resultados a D. ecastaphyllum do baixo São Francisco têm as mesmas características genéticas e perfis químicos similares apresentando inclusive os marcadores químicos considerados para a própolis vermelha alagoana. Faz-se necessário a realização de mais estudos comparativos entre as própolis da região nordeste visando à possibilidade da denominação de origem geográfica ser estendida para outros estados. Infere-se que, em relação aos marcadores químicos, qualquer parte da planta pode ser utilizada. Entretanto, sugerimos o uso da entrecasca como parte preferencial da planta para a produção de extratos em função da maior concentração de compostos encontrada. Embora os estudos de correlação indiquem que os compostos analisados têm atividade antimicrobiana, será necessário avaliar a atividade destes compostos isolados para confirmar esta hipótese. A similaridade genética das plantas e a presença de diversos marcadores químicos, bem como a facilidade de propagação dessa planta em sistema de cultivo possibilitam a exploração de um novo caminho de obtenção de compostos bioativos de forma direta a partir de extratos da entrecasca de D. ecastaphyllum. |
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However, several studies have identified the chemical markers of this product in samples of D. ecastaphyllum and propolis of Sergipe. The objective of this work was to define the fingerprint D. ecastaphyllum of low São Francisco by chemical and molecular markers, in addition to evaluating the biological activity to enable the development of standardized extracts with known concentrations of active ingredients. The chromatographic profiles of plants and propolis showed similarity. The HPLC results showed that the different parts of the plant have similar chemical profiles. The compound gallic acid were identified in all plant parts, but only on the bark been found formononetin and biochanin A chemical markers. The fingerprint ESI(-)-MS and analyzes by UHPLC-MS were more accurate, because the compounds formononetin, biochanin A and daidzein were identified in all samples. The results of the sequencing for evaluation of the genetic identity of populations of Dalbergia demonstrated that they are highly homogeneous, having exactly the same haplotype for the analyzed region. All extracts were able to inhibit the development of clinical strains of S. aureus and P. aeruginosa. The compounds gallic acid and formononetin were identified, quantified and used as parameters for standardization of Dalbergia extract. The results of this study demonstrate that not all compounds present in the extracts possess activity against the microorganisms used and probably the combined action between them decreases the biological potency of gallic acid compound. To achieve effective antimicrobial activity in these samples can standardize the extract with a minimum amount of 1% gallic acid and 4% formononetin. According to the results D. ecastaphyllum low San Francisco have the same genetic characteristics and chemical profiles including presenting the chemical markers considered for Alagoas propolis. It is necessary to conduct more comparative studies between propolis the northeastern region to the possibility of geographical designation of origin be extended to other states. It is inferred that, compared to chemical markers, any part of the plant can be used. However, we suggest the use of bast as the preferred part of the plant for the production of extracts due to the higher concentration of compounds found. While correlation studies indicate that the compounds analyzed have antimicrobial activity, you need to evaluate the activity of these compounds isolated to confirm this hypothesis. The genetic similarity of plants and the presence of several chemical markers, as well as ease of propagation of this plant in cultivation system enables the operation of a new way of obtaining bioactive compounds directly from the inner bark of D.ecastaphyllum extracts. A Dalbergia ecastaphyllum foi determinada como a origem botânica da própolis vermelha brasileira através de estudos químicos e moleculares. Este fato elevou a quantidade de pesquisa com essa espécie vegetal. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI concedeu a Denominação de Origem a Própolis vermelha e Extrato de própolis vermelha de Alagoas cuja composição apresenta, entre outros compostos químicos, os marcadores formononetina e daidzeína. Entretanto, vários estudos têm identificado estes marcadores em amostras de D. ecastaphyllum e própolis vermelha de Sergipe. O objetivo deste trabalho foi definir a impressão digital de D. ecastaphyllum da região do baixo São Francisco por meio de marcadores químicos e moleculares, além de avaliar a atividade biológica para possibilitar o desenvolvimento de extratos padronizados com teores conhecidos de princípios ativos. Os perfis cromatográficos das plantas e da própolis vermelha apresentaram similaridade. Os resultados do HPLC demonstraram que as diferentes partes da planta possuem perfis químicos semelhantes. O composto ácido gálico foi identificado em todas as partes da planta, porém apenas na entrecasca foi encontrado os marcadores químicos formononetina e a biochanina A. O fingerprint ESI(-)-MS e as análises realizadas por UHPLC-MS foram mais precisas, pois os compostos formononetina, biochanina A e daidzeína foram identificados em todas as amostras. Os resultados do sequenciamento para a avaliação da identidade genética das populações de Dalbergia demonstraram que estas são muito homogêneas, possuindo exatamente o mesmo haplótipo para a região analisada. Todos os extratos foram capazes de inibir o desenvolvimento das cepas clínicas Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Os compostos ácido gálico e formononetina foram identificados, quantificados e utilizados como parâmetro para padronização do extrato de Dalbergia. Os resultados deste estudo demonstram que nem todos os compostos presentes nos extratos possuem atividade frente aos microrganismos utilizados e que provavelmente a ação combinada entre eles diminui a potência biológica do composto ácido gálico. Para se obter atividade antimicrobiana efetiva nestas amostras pode se padronizar o extrato com a quantidade mínima de 1% de ácido gálico e 4% de formononetina. De acordo com os resultados a D. ecastaphyllum do baixo São Francisco têm as mesmas características genéticas e perfis químicos similares apresentando inclusive os marcadores químicos considerados para a própolis vermelha alagoana. Faz-se necessário a realização de mais estudos comparativos entre as própolis da região nordeste visando à possibilidade da denominação de origem geográfica ser estendida para outros estados. Infere-se que, em relação aos marcadores químicos, qualquer parte da planta pode ser utilizada. Entretanto, sugerimos o uso da entrecasca como parte preferencial da planta para a produção de extratos em função da maior concentração de compostos encontrada. Embora os estudos de correlação indiquem que os compostos analisados têm atividade antimicrobiana, será necessário avaliar a atividade destes compostos isolados para confirmar esta hipótese. A similaridade genética das plantas e a presença de diversos marcadores químicos, bem como a facilidade de propagação dessa planta em sistema de cultivo possibilitam a exploração de um novo caminho de obtenção de compostos bioativos de forma direta a partir de extratos da entrecasca de D. ecastaphyllum. 2017-09-25T14:06:01Z 2017-09-25T14:06:01Z 2016-05-09 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis MELO, Lucyana Santos de Mendonça. Caracterização química e identidade genética de Dalbergia ecastaphyllum para produção de extratos padronizados. 2016. 111 f. Tese (Pós-Graduação em Biotecnologia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016. https://ri.ufs.br/handle/riufs/3269 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal de Sergipe Pós-Graduação em Biotecnologia UFS Brasil reponame:Repositório Institucional da UFS instname:Universidade Federal de Sergipe instacron:UFS |