Summary: | Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE === People visiting a place with rock art invariably experience, at some point, different relationships and feelings between body-painting-stone. Materialized rock art invades us, our body is crossed by the visibility of the invisible, by what it is not said. The objectives of this study follow this line. I immersed myself in the colors of the rock paintings of the Archaeological Complex of Lagoa da Velha, located in Morro do Chapéu, Bahia. I wanted to perceive the existence of criteria of intentionality in the use of colors in the rock painting, as well as possible interrelations between these colors, the landscape and the body, considering the painting as a result / product of the interaction between the artists and the landscape. In this study, I sought to understand the different relationships between color and body during the aesthetic experience, both in production and perception of rock paintings, in a phenomenological perspective, showing its sensory dimension. Through a committed approach and a first-person narrative, I tried to study the paintings and their insertion in the landscape, from the relationships and connections between motives, panels and scenes. It was also under investigation, to observe how these elements can show the intention and preferences of the people who produced them, and impact on the people who see them. === As pessoas que vivenciaram um lugar com arte rupestre, em algum momento, experimentaram diferentes relações e sensações entre corpo-pintura-pedra. A arte rupestre materializada nos invade, nosso corpo é atravessado pela visibilidade do invisível, do não dito. O objeto deste estudo segue este caminho. Nele, mergulho nas cores das pinturas rupestres do Complexo Arqueológico Lagoa da Velha, localizado no município de Morro do Chapéu, estado da Bahia. Busquei perceber a existência de critérios de intencionalidade no uso das cores na arte rupestre e as possíveis inter-relações entre essas cores, a paisagem e o corpo, considerando a pintura como resultado/produto da interação entre artistas e paisagem. Neste volume busquei perceber as diferentes relações entre cores e corpo na experiência estética, tanto na produção quanto na recepção das pinturas rupestres, em uma perspectiva fenomenológica, evidenciando sua dimensão sensorial. A partir de uma abordagem engajada e através de uma narrativa em primeira pessoa, procurei perceber as pinturas e sua inserção na paisagem a partir das relações e conexões entre motivos, conjuntos e cenas. Também foi objeto desta pesquisa, observar o modo como esses elementos podem revelar intencionalidades e preferências das pessoas que os produziram, bem como agir sobre as pessoas que os percebem.
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