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Previous issue date: 2010-03-31 === Justificativa: Os raros estudos nacionais sobre a mortalidade policial apontam maiores coeficientes de morte por causas externas em comparação com a população civil. Pesquisas estrangeiras, em quase sua maioria, relatam resultados similares. Em suas conclusões, estes estudos apresentam a profissão policial como fator de risco para mortes violentas, para doenças do aparelho circulatório, para neoplasias e para transtornos oriundos de desgaste emocional. Objetivos: Calcular a taxa de mortalidade, por capítulos da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (10ª revisão), de policiais militares masculinos do Estado de São Paulo, do serviço ativo, ocorrida de 2002 a 2006, e comparar com as taxas da população paulista masculina. Metodologia: As causas básicas de morte de policiais e da população foram fornecidas pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Estado de São Paulo (SEADE) e pelo Ministério da Saúde, respectivamente para os policiais militares e população civil. Resultados: A taxa geral de mortalidade dos policiais militares foi inferior à atingida pela população (247,1 contra 450,5 mortes por 100 mil pessoas), possivelmente, este resultado inferior deve-se ao processo admissional que seleciona policiais mais saudáveis que a média populacional. Entretanto, a taxa de mortes naturais por causas definidas, em policiais com mais de 44 anos (doenças infecciosas e parasitárias; endócrinas, nutricionais e metabólicas; do aparelho circulatório e digestivo, de neoplasias e de transtornos mentais e comportamentais), foi muito superior à da população. Com relação à mortalidade por causas externas, a taxa de policiais militares foi 11% maior, com destaque ao suicídio com taxa duas vezes maior e acidentes de transporte, 26% superior. Os policiais militares de menor patente hierárquica atingiram taxas de mortalidade muito superior às de seus superiores. Conclusão: A atividade policial-militar expõe seus integrantes a risco de morte por causas externas, bem como tende a elevar a taxa de morte natural após os 44 anos de idade. === Justification: The few national studies about police mortality show higher rates of death from external causes compared to the general population. Most of international research reports similar results. In their conclusions, these studies show the police profession as a risk factor for violent deaths, diseases of the circulatory system, neoplasms and disorders arising from emotional distress. Objectives: To calculate the mortality rate of the International Diseases Classification chapters (IDC-10th revision) of police officers from the Military Police of Sao Paulo, active duty, between 2002 and 2006, and compare them to the population of Sao Paulo state. Method; The policemen and population deaths were provided by the State System of Data Analysis of the State of Sao Paulo (SEADE) and the Brazilian Health Ministry, respectively. Results: The overall mortality rate of policemen was lower than the population (247.1 from 450.5 deaths per 100 thousand people), possibly, this reduction was result of the hiring process that selects healthier police than population average. However, the rate of natural deaths causes defined among policemen aged more than 44 years, as infectious and parasitic diseases; endocrine, nutritional and metabolic diseases, circulatory and digestive diseases; cancer and mental and behavioral disorders, was higher than the population. With regard to external causes category, the rate of police officers was 11% higher, especially the suicide rate was twice and traffic accidents, 26% higher. The soldiers reached higher mortality rates than their superiors. Conclusion: The military police activity exposes its members to the risk of death by violence deaths, and tends to increase the natural death rate after 44 years old. === TEDE === BV UNIFESP: Teses e dissertações
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