A atividade física em usuários acima de 60 anos de uma unidade básica de saúde: nível, prática e aconselhamento

Made available in DSpace on 2018-06-18T13:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 29 === O aumento da população idosa se tornou um desafio das políticas de saúde. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi investigar na população acima de 60 anos, moradores da região e usuário...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Nogueira, Viviane Aparecida Iglecias
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/1669637254047655
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de São Paulo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.unifesp.br/11600/45805
http://www2.unifesp.br/centros/cedess/mestrado/teses/tese_202_viviane_nogueira.pdf
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-06-18T13:27:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 29 === O aumento da população idosa se tornou um desafio das políticas de saúde. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi investigar na população acima de 60 anos, moradores da região e usuários da UBS (Unidade Básica de Saúde) Rudge Ramos, o nível e a prática de atividade física e se houve aconselhamento por profissional de saúde, bem como o motivo desses idosos para a prática. Este é um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa. Foram aplicados questionários em 190 indivíduos maiores de 60 anos, acompanhados pela Estratégia Saúde da Família, que recebiam visitas domiciliares e utilizavam consultas na UBS. Foram utilizados três questionários: 1 – Baseado na ficha de cadastro dos agentes comunitários de saúde, para caracterização da amostra; 2 – Questionário internacional de atividade física (IPAQ) – versão curta, para avaliação do nível de atividade física; e 3 – Identificação da prática que o usuário desenvolve e se recebeu de algum dos trabalhadores de saúde recomendação para a prática de atividade física. Para a análise estatística aplicou-se o teste de qui-quadrado e o teste exato de Fisher, com nível de significância de p≤ 0,05. Os resultados demonstraram que a amostra era composta, majoritariamente, de indivíduos do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 80 anos, com ensino fundamental, renda de 1 a 2 salários mínimos, a maioria não trabalha fora de casa, possuem um ou mais problemas de saúde, tem percepção positiva de sua saúde. Foram classificados como ativos fisicamente (48,9%), destes, a atividade mais praticada foi a caminhada em parques e ruas. E (98,5%) afirmaram que praticam atividade física motivados pela melhoria da sua saúde. Do total, (60,5%) relataram que receberam aconselhamento para a prática de atividade física de algum trabalhador da saúde da UBS e o profissional que mais os aconselhou foi o profissional médico em (64,5%). O papel positivo do aconselhamento à prática de atividade física foi demonstrado, pois no grupo ativo (67,4%) foram aconselhados contra (53,6%) do grupo insuficientemente ativo e/ou sedentário, e essa diferença encontrada entre os grupos foi significante. Considera-se que, os resultados da presente pesquisa tenham demonstrado que o Nível de Atividade Física e o aconselhamento recebido pelos idosos foi superior aos descritos na literatura, mas está ainda aquém da expectativa, pois metade dos idosos que responderam ao questionário não atingiram as recomendações mínimas para que a prática de atividade física promova mudanças positivas na saúde. Cabe destacar, ainda, que os resultados desta pesquisa são delimitados a uma região específica, com pouca condição de generalização para demais UBSs mesmo dentro do mesmo município. O aconselhamento à atividade física pelos profissionais da equipe de saúde pode ter um papel positivo para a conscientização e melhoria da saúde da população idosa. === The increase in the elderly population has become a challenge for health policies. In this context, the objective of this research was to investigate the level and practice of physical activity in the population above 60 years of age, residents of the region and users of the UBS (Basic Health Unit) Rudge Ramos, including whether there was professional guidance and the motive that led these seniors to its practice. This is a cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach. Questionnaires were applied to 190 individuals older than 60 years, accompanied by the Family Health Strategy, who received home visits and had consultations at the UBS. Three questionnaires were used: 1 - Based on the record of the community health agents, to characterize the sample; 2 - International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - short version, to assess the level of physical activity; and 3 - Identification of the practice that the user develops and if they have received recommendation for the practice of physical activity from some of the health agents. For the statistical analysis, the chi-square test and the Fisher's exact test were used, with a significance level of p≤0.05. The results showed that the sample consisted mainly of female individuals aged between 60 and 80 years, with elementary education, income of 1 to 2 minimum wages, the majority do not have a formal job and have one or more problems, and have a positive perception of their health. They were classified as physically active (48.9%), the most practiced activity was walking in parks and streets. And (98.5%) stated that they practice physical activity motivated by the improvement of their health. Of the total, (60.5%) reported that they received counseling for the physical activity of some UBS health worker and the professional who advised them the most was the medical professional in (64.5%). The positive role of physical activity counseling was demonstrated, since in the active group (67.4%) they were advised against (53.6%) of the insufficiently active and / or sedentary group, and this difference found between the groups was significant. It is considered that the results of the present study have demonstrated that the level of physical activity and the counseling received by the elderly was superior to those described in the literature, but it is still less than expected, since half of the elderly responding to the questionnaire did not reach the recommendations physical activity to promote positive changes in health. It should also be noted that the results of this research are delimited to a specific region with little resources. We emphasize that physical activity counseling by health professional teams can play a positive role in raising awareness and improving the health of the elderly population.