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Previous issue date: 2015 === Introdução: Esta revisão avalia se os parafusos de interferência
bioabsorvíveis podem apresentar melhores resultados do que os parafusos de
interferência metálicos quando utilizados para a fixação do enxerto na
reconstrução do LCA. Objetivo: Comparar a efetividade dos parafusos de
interferência bioabsorvíveis e metálicos para a fixação do enxerto na
reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de meta-análise.
Métodos: Foram pesquisadas as bases de dados: Cochrane Bone, Joint and
Muscle Trauma Group Specialised Register, The Cochrane Library,
MEDLINE, EMBASE, LILACS, Current Controlled Trials e the World
Health Organization Clinical Trials Registry Platform. Ensaios clínicos
randomizados e quasi-randomizado comparando parafusos de interferência
bioabsorvíveis com metálicos foram incluídos na pesquisa. Os desfechos
primários foram função, qualidade de vida, falhas de tratamento e nível de
atividade. Ao menos dois autores selecionaram estudos elegíveis e avaliaram
de forma independente o risco de viés. Os dados relevantes foram agrupados.
Resultados: Onze ensaios envolvendo 981 participantes foram incluídos na
revisão. Em relação à função (avaliada pelo Lysholm), quatro ensaios clínicos
(220 participantes) não mostraram diferenças entre os dois métodos de fixação
com 12 ou 24 meses de seguimento: MD -026, IC 95%, -1,63 a 1,11 e MD
1,10, IC 95% -1,44 a 1,64, respectivamente. Quando realizada a análise de
subgrupos do Lysholm, entretanto, foi observada diferença estatística
favorável ao parafuso metálico, quando o parafuso bioabsorvível era
constituído por Ácido-L-Polilático (PLLA): RR -4,00, 95% CI -7,59 a -0,41.
Três estudos com 24 meses (RR 1,00, 95% CI 0,81-1,24) e dois estudos com 12 meses de seguimento (RR 1,01, 95% CI 0,94-1,08) não mostraram
diferenças no IKDC. Em relação ao nível de atividade (analisado pelo
Tegner), dois estudos (117 participantes) com 12 meses, e três estudos com 24
meses de seguimento não evidenciaram diferenças entre o grupo bioabsorvível
e o grupo que usou parafuso de metal: MD 0.08, 95% CI -0,39 a 0,55 e MD
0,41, IC 95% -0,23 a 1,05, respectivamente. Na análise de subgrupos, houve
diferença estatística favorável ao parafuso de PLLA: RR 1,27, 95% CI 0,49 a
3,30. Apesar da diferença estatística, em nenhum dos desfechos supracitados
observou-se relevância clínica. Em relação às falhas de tratamento, foi
demonstrada uma diferença significativa entre os dois métodos de fixação,
quando considerada a quebra de implante (RR 7,06, 95% CI 1,31-2,75) e
quanto ao risco global de falha do tratamento (RR 1,89, 95% CI 1,31-2,75),
tendo o parafuso bioabsorvível mais falhas nestes aspectos. Em oposição, não
houve diferença significativa para estabilidade, testes funcionais, derrame
articular, re-lesões, infecção, reação de corpo estranho, dor ou limitação de
movimento. Conclusão: Não há evidência que demonstre diferença de
efetividade entre parafusos de interferência metálicos com relação aos
bioabsorvíveis para fixação do enxerto na reconstrução do ligamento cruzado
anterior quanto a função, qualidade de vida e o nível de atividade; entretanto,
há evidências de que parafusos bioabsorvíveis estão associados a mais falhas
de tratamento global e quebra do implante. Os ensaios clínicos randomizados
presentes na literatura fornecem evidências de moderada/baixa qualidade. === Introduction: This review assesses whether bioabsorbable interference
screws may show better results than metal ones when used for fixing the graft
in the reconstruction of the anterior cruciate ligament (ACL). Objective: To
compare the effects of bioabsorbable and metal interference screws for fixing
the graft in the reconstruction of the anterior cruciate ligament, by metaanalysis.
Methods: The following databases were searched: Cochrane Bone,
Joint and Muscle Trauma Group Specialised Register, The Cochrane Library,
MEDLINE, EMBASE, LILACS, Current Controlled Trials and the World
Health Organization International Clinical Trials Registry Platform.
Randomized controlled trials and quasi-randomized trials comparing
bioabsorbable with metal interference screws were included in the survey.
Primary outcome measures were function, quality of life, treatment failures
and activity level. At least two authors selected eligible studies and
independently assessed the risk of bias. The relevant data were pooled.
Results: Eleven trials involving 981 participants were included in the review.
Regarding the function (assessed by Lysholm), four trials (220 participants)
showed no differences between the two fixation methods with 12 or 24
months of follow-up: MD -026, CI 95% -1.63 - 1.11 and MD 1.10, CI 95% -
1.44 to 1.64, respectively. However, when subgroup analysis using Lysholm
score was performed, statistical difference was observed favoring the metal
screw when the bioabsorbable screw was comprised of L-polylactic acid
(PLLA): RR -4.00, CI 95%, -7.59 - -0.41. Three studies at 24 months (RR
1.00, 95% CI 0.81 to 1.24) and two studies at 12 months follow-up (RR 1.01, 95% CI 0.94 to 1.08) showed no differences the in the IKDC. Regarding the
level of activity (analyzed by Tegner activity level scale), two studies (117
participants) at 12 months and three studies at 24 months follow-up showed no
differences between the bioabsorbable group and the group using metal
screws: MD 0.08, 95 % CI -0.39 to 0.55 and MD 0.41, 95% CI -0,23-1,05
respectively. In the subgroup analysis, a statiscally favorable difference was
found for the PLLA screw: RR 1.27, 95% CI 0.49 to 3.30. Despite the
statistical differences, none of the above outcomes has presented clinical
relevance. With regard to treatment failures, a significant difference was found
between the two methods of attachment, when considering the implant breaks
(RR 7.06, 95% CI 1.31 to 2.75) and the overall risk of failure (RR 1.89, CI
95% 1.31 to 2.75), with the bioabsorbable screw having more failures in these
respects. In contrast, there was no significant difference in stability, functional
testing, joint effusion, re-injury, infection, foreign body reaction, pain or
limitation of movement. Conclusion: There is no evidence that demonstrates
an effective difference between metal and bioabsorbable interference screws
for graft fixation in the reconstruction of the anterior cruciate ligament when
considering function, quality of life and level of activity. However, there is
evidence that bioabsorbable screws are associatewith more failures in the
global treatment as well as breaks of the implant. Clinical trials in the
literature provide moderate / low quality evidence.
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